Lula tira foto 'para Fidel' com herói da Guerra do Vietnã
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| General Vo Nguyen Giap tirou foto ao lado de Lula e Dilma Rousseff |
Em um momento de fã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou sua passagem por Hanói nesta quinta-feira para visitar o mais icônico militar vietcongue, o general reformado Vo Nguyen Giap - que comandou tropas do Vietnã do Norte contra a França, antiga potência colonial do país, e contra os Estados Unidos na Guerra do Vietnã, que terminou em 1975.
Na casa do ex-general, em meio a imagens de líderes da esquerda mundial – incluindo um quadro retratando o presidente de Cuba, Fidel Castro, e uma foto em que aparece o presidente venezuelano, Hugo Chávez –, Lula agradeceu Vo Nguyen Giap, de 98 anos, por inspirar jovens de ideologia revolucionária nos anos 1960.
O presidente também pediu para tirar fotos com o general, incluindo uma que prometeu entregar ao líder cubano, Fidel Castro.
"Quero levar essa foto aqui para dar para ele. Ele está com um probleminha de saúde", disse, referindo-se ao tratamento que impediu Fidel de terminar seu último mandato como presidente e o fez abrir mão do poder.
América Latina
"Não é pouca coisa, para um povo, vencer no mesmo século franceses e americanos", disse Lula a Vo Nguyen Giap, falando por meio de um intérprete, mas de mãos dadas com o general.
"A vitória de vocês e o orgulho de vocês é quase um patrimônio da humanidade. Tenha certeza de que, no mundo inteiro, muitos, mas muitos jovens naquela época ficaram felizes pela vitória do Vietnã."
Lula evocou a memória do sucesso dos soldados do país asiático para elogiar o que, mais cedo, chamou de "orgulho" de um povo "que soube defender sua soberania e sua independência".
Leia também na BBC Brasil: Vitória de Vietnã sobre EUA é motivo de orgulho, diz Lula
Respondendo a Vo Nguyen Giap, que descreveu o Brasil como "um país escravo que conquistou sua independência, encontrou o caminho do progresso e hoje é um grande país na América Latina", Lula disse que todo o continente "mudou muito daqueles tempos para cá".
"Tem muita gente boa sendo eleita na América Latina. Todos os países estão indo muito bem em sua economia", relatou o presidente, sem citar nomes.
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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva |
"Eu penso que os países pobres do mundo aprenderam a se defender."
Dilma
Depois, Lula brincou com sua comitiva e pediu a Vo Nguyen Giap "um favor" – que tirasse uma foto ao lado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
"Aquela moça que o senhor está vendo é minha ministra. Na sua época, ela foi militante de esquerda, ficou três anos e meio na cadeia, e tem pelo senhor uma verdadeira admiração", apresentou.
"Seria importante que o senhor permitisse que ela tirasse uma foto ao seu lado."

Caro amigo
ResponderExcluirVeja as sandices de um remanescente da fatídica era FHC. Mas, cuidado para não ficar enjoado. Se você não tem um estômago forte por favor não leia. Eu cheguei a vomitar.
Lula no Vietnã
por Ipojuca Pontes em 21 de julho de 2008
Resumo: Em sua visita ao Vietnã Lula da Silva prosseguiu com sua carreira de caixeiro viajante de ocasião e historiador amador que se esquece de obviedades.
Na segunda quinzena deste mês, sob o pretexto de diversificar parcerias comerciais com países do Terceiro Mundo (na África, América Latina e Ásia), Lula da Silva terminou no Vietnã. De fato, os “nossos” negócios com o país asiático são mais que inexpressivos, mas o Vietnã, como se sabe, representa um voto na rota traçada pelo Itamaraty Vermelho para o Brasil ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Daí, o giro internacional que custou milhões de reais aos cofres da Viúva, cada vez mais saqueados.
De certo modo, a viagem de Lula não deixou de ter um toque sentimental (como diz a canção vulgar, “sentimental demais”). Conta o repórter Chico de Gois, enviado de O Globo para cobrir a viagem, que o vosso presidente quebrou o protocolo durante a visita à Hanói, capital vietnamita, para fazer um pedido especial ao General Giap, considerado o estrategista militar que derrotou o “exército imperialista” na guerra que é tida como a maior vergonha militar dos Estados Unidos.
- Queria pedir um favor – começou um Lula, tímido, dirigindo-se a Vo Nguyen Giap enquanto apontava para a dona da Casa Civil, Dilma Roussef. - Aquela moça é minha ministra no Brasil, foi na juventude militante de esquerda, ficou três anos e meio na cadeia e ela tem pelo senhor uma verdadeira adoração. Seria importante que o senhor permitisse que ela tirasse uma foto ao seu lado.
(Quem sabe por lapso de memória, o presidente Lula esqueceu de informar ao provecto general, de 97 anos, que a ministra ali presente, até então incógnita, deixara o Brasil depois de verdadeiro bombardeio promovido pela mídia, devido a ocorrência de escândalos os mais diversos, entre eles o da divulgação – ilegal - de um dossiê contra um ex-presidente socialista (FHC) e sua digníssima esposa.
E provavelmente também esqueceu de mencionar ao glorioso general que a ministra Roussef, sob o codinome “Estela”, integrando o grupo armado VAR-Palmares, em 1969, foi uma das cabeças planejadoras do roubo do cofre de Ana Capriglione Benchimol – a bem da verdade, um roubo que rendeu mais de dois milhões e oitocentos mil dólares, no que é considerado, até hoje, o maior assalto da subversão organizada no país – dólares cujo destino permanece uma incógnita).
Segundo o enviado especial de O Globo, a companheira de armas Dilma Roussef, “que até então se mostrava séria, esboçou um leve sorriso, entre feliz e encabulada. Levantou-se, dirigiu-se ao velho líder e deu-lhe dois beijos nas faces”. Bonito!
O presidente Lula, por sua vez, “já à vontade na função de mestre de cerimônias”, pediu para tirar um foto com o velho general vietnamita para mandá-la como lembrança ao “coma andante” cubano Fidel Castro. A partir daí, assumindo loquacidade incontrolada, o ex-sindicalista não se conteve e revelou-se um historiador da fuzarca: - “Encontrar aquele homem minúsculo, com 97 anos e saber que por detrás daquela aparência minúscula tem um homem que derrotou o grande poder militar francês e o grande poder militar americano é, no mínimo, estar diante de uma figura superior”.
Aqui, para não entrar na canoa furada de Lula, convém aprofundar algumas observações pertinentes: o Vietnã do Norte jamais derrotou o exército dos Estados Unidos. Quem determinou a retirada das forças americanas do conflituoso sudeste asiático foi o que o próprio Giap chamou de “frente interna” da guerra, agindo dentro do território norte-americano com a incessante pressão da mídia local (a TV, em primeiro lugar) de parceria com “ativistas e pacifistas” infiltrados nas instituições do governo, além de intelectuais radicais e movimentos “libertários” tipo Woodstock (“faça amor, não faça a guerra”), composto por militantes universitários, roqueiros, drogados e o exército (rumoroso) das minorias vociferantes.
De fato, o que os norte-vietnamitas consideraram o seu mais poderoso ataque às forças americanas e sul-vietnamitas, a Ofensiva Tet, ocorrida em 1968, não passou de uma fragorosa derrota dos vietcongs e das forças comunistas, que perderam 79 mil homens entre mortos, feridos e aprisionados – contra as baixas de 1.100 soldados americanos e cerca de 2.900 combatentes sul-vietnamitas. O quadro das baixas, no entanto, associado ao ataque vietcong à embaixada americana em Saigon (onde todos os guerrilheiros foram mortos e nenhum soldado americano perdeu a vida), acentuaram, na “frente interna”, a oposição antiguerra nos EUA – o que fez, mais tarde, o presidente Richard Nixon acelerar a retirada das tropas do Vietnã.
A tragédia bélica, no entanto, não ficou por aí. Com a retirada americana e a ocupação de todo Vietnã pelos vietcongs e pelas tropas de Giap, o governo comunista coletivizou a agricultura, massacrou os opositores e enviou centenas de milhares de sul-vietnamitas para campos de trabalhos forçados. Em 1978, já em conflito com os interesses da China na região, o Vietnã invadiu o Camboja e nele instalou um poder dissidente, decorrendo daí novos massacres e a fuga em massa dos cambojanos acossados entre duas forças comunistas.
A partir de 1986, enfrentando forte crise de abastecimento, a miséria da economia comunista obrigou o Vietnã a abrir-se aos investimentos do capital externo. Em 1994, Bill Clinton suspendeu o embargo comercial dos Estados Unidos, que passou a conceder empréstimos e incentivar a presença de empresas americanas no país asiático. Com o ingresso do capital estrangeiro e a instalação da Bolsa de Valores (típico instrumento da economia de mercado), o nível de pobreza do Vietnã caiu de 58% para menos de 14%.
Lula da Silva, coitado, não se interessa por tais obviedades. Em vez disso, prefere hostilizar os Estados Unidos, nosso maior parceiro comercial, e sonegar o valor de uma democracia que ainda é, apesar dos pesares, um exemplo para o mundo.
Aliás, Ipojuca deve ser mais um - "incentivado" com um caixa dois particular para não ser ferrado pelo fisco- a usufruir da mídia e do capitalismo corrupto que sempre defendeu gente tipo Daniel Dantas. Paulo Henrique Amorim dá as cartas em seu Blog, de gente da mídia que recebem verbas para falar mal do governo. Embora esteja jogando merda no ventilador atingindo até o governo, Paulo Henrique não deixa de ter alguma razão. Ipojuca deve estar sentindo falta dos financiamentos de seus filmes pelo governo de FHC, por isso tanto despeito.
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