quinta-feira, 6 de maio de 2021

Até o filhos do Bozo estão governando.

 

Brasil de Fato
 
Filhos de Bolsonaro participavam de decisões sobre a pandemia
 
Quarta-feira, 05 de Maio de 2021
 
 
Canalha, assassino, genocida, hipócrita, verme, desgraçado. Todos esses adjetivos pouco elogiosos (e mais alguns que o horário não nos permite reproduzir) estão entre os assuntos mais comentados do Twitter na manhã desta quarta, 5 de maio de 2021. Foi assim que as redes sociais responderam à morte do ator e humorista Paulo Gustavo, que entrou para as estatísticas que já incluem mais de 410 mil brasileiros e brasileiras vítimas da covid, uma doença para a qual existe vacina.
 
Aliás, muita gente lembra que o governo Bolsonaro negou 11 vezes ofertas de imunizantes para o Brasil, como você pode ler aqui. E é justamente o presidente o alvo dos elogios citados acima, por ter recomendado medicamentos ineficazes, ter feito pouco caso da doença, ter incentivado aglomerações e ter atrasado a nossa imunização.
 
A morte do ator chega no mesmo dia em que começaram a ser ouvidos os ex-ministros da Saúde de Bolsonaro na CPI da Covid, que investiga a responsabilidade sobre a condução da pandemia e o alto número de mortes no Brasil. O primeiro a falar foi Luiz Henrique Mandetta, que começou a gestão encerrando o contrato com os médicos cubanos e encerrou vestindo o colete do SUS.
 
Em seu depoimento, ele afirmou que os três filhos mais velhos do presidente Jair Bolsonaro participavam de reuniões dos ministros e interferiam em decisões do governo sobre a pandemia. Carlos, o 03, teria participado de reuniões importantes, como mostramos aqui
 
E mais: Eduardo, o irmão do meio, teria dificultado também as relações diplomáticas com a China. Mandetta não especificou se sua fala fazia referência a isso, mas as relações com o país asiático eram fundamentais para o Brasil conseguir a vacina contra a covid. De um modo geral, no entanto, Mandetta evitou o confronto direto com Jair Bolsonaro, mas você pode ler aqui tudo que aconteceu nessa primeira sessão.
 
A ideia da CPI era ouvir os três ex-ministros de Bolsonaro, além do titular atual da pasta, Marcelo Queiroga. Hoje é o dia de Teich, e vamos acompanhar aqui. Mas Eduardo Pazuello, o que ficou mais tempo no cargo durante a pandemia e que semana passada foi visto andando no shopping sem máscara, alegou ter tido contato com duas pessoas contaminadas com covid e cancelou sua participação. Pazuello era aquele que tinha fama de ser especialista em logística, mas deixou Manaus sem oxigênio e o Brasil todo sem vacina.

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