segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

"Gabinete do ódio" de Bolsonaro busca contratar programa espião para as eleições de 2022.

 

“Gabinete do ódio” de Bolsonaro busca contratar programa espião para as eleições 2022

Emissário do "gabinete do ódio" ligado a Carlos Bolsonaro integrou comitiva presidencial à Dubai e buscou empresa de programa espião

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Um emissário do “gabinete do ódio” do governo de Jair Bolsonaro, ligado a Carlos Bolsonaro, foi a Dubai junto com o presidente, em agenda oficial, e buscou uma empresa israelense para comprar uma ferramenta espiã para ser usada pelo atual mandatário nas eleições 2022.

A informação foi publicada por Jamil Chade, no Uol. Segundo o colunista, toda essa negociação ocorreu na feira aeroespacial Dubai AirShow, que se tornou um evento de encontro de “movimentos de extrema-direita no mundo”, em novembro do ano passado.

Estiveram presentes na feira aeroespecial representantes do governo de Israel, Emirados Árabes Unidos e Polônia, que também teria fechado acordos de empresas ligadas aos interesses destes governos.

Foi assim que a visita de Jair Bolsonaro aos Emirados Árabes para a inauguração do “pavilhão Brasil” na feira foi usada por outro integrante do governo do chamado “gabinete do ódio”, ligado ao filho do mandatário, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Não revelado o nome do emissário, ele seria perito em inteligência e contrainteligência do governo e integrou a comitiva presidencial. A empresa procurada por ele foi a DarkMatter, de programadores e ex-hackers do Exército de Israel, que tem desenvolve sistemas espiões.

Ainda, segundo Jamil Chade, o “gabinete do ódio” mantinha contatos com outra empresa israelense, a Polus Tech, para o mesmo objetivo de contratar serviços de programas para espionar opositores do governo em ano eleitoral, incluindo jornalistas, críticos e políticos.

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