quinta-feira, 17 de julho de 2008

NESTLÉ, sempre ela.

Aqui no Brasil, depois que assumiu o Parque das Águas de São Lourenço, no Sul de Minas Gerais, várias fontes de água secaram e o tamanho do parque foi reduzido.
Carlos Dória

A agente infiltrada pela Securitas entre o verão de 2003 e o de 2004 fazia o ponto da situação nesta empresa de segurança, que por sua vez informava o cliente. Mas ela chegou a reunir pessoalmente com o responsável pela comunicação da Nestlé e com o seu chefe de segurança. O jornal "El Mundo" diz que a Nestlé gastou mais de 65 milhões de euros nesta operação de espionagem.

Depois de contactar a organização que luta contra o poder das multinacionais e dos mercados financeiros, agente da Securitas fez parte do grupo de trabalho sobre as multinacionais, integrand depois o grupo mais restrito que elaborava um livro ("Attac contre l'Empire Nestlé", publicado em 2004).

O trabalho da ATTAC publicado neste livro abordava a acção da Nestlé na sua relação com os OGM, a privatização da água, os sindicalistas e trabalhadores envolvidos em lutas laborais na empresa, incluindo países como a Colômbia, onde os direitos humanos ficam à porta das empresas.

A polícia e a Securitas justificam a infiltração com as circunstâncias particulares da cimeira do G-8 em Evian, embora o período de duração desta espionagem tenha ocorrido já depois da cimeira. A ATTAC/Suíça apresentou queixa nos tribunais após a reportagem ter sido emitida na televisão.

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