sábado, 11 de outubro de 2008

ELEIÇÕES AMERICANAS - Obama Presidente.

A sociedade americana é racista, preconceituosa e hipócrita como certos extratos da nossa. Na hora de eleger um negro, vai pensar duas vezes. O candidato ideal dos americanos era a Hillary Clinton, branca, loura de olhos azuis., uma típica representante deles. Seria a candidata do nosso DEM, aliás defendem os mesmos pontos de vista. Quem não se lembra da declaração do Herr Bornhausen que "iria acabar com a raça do PT".Quem acabou foi ele, que desistiu de se candidatar quando viu que não iria se eleger.Acabando está o DEMOS, digo DEM, que só vai ganhar em S.Paulo porque o Serra traiu o Geraldo e a Marta tem uma rejeição de 37%. E o que dizer do Arthur Virgilio e do ACM Neto? Disseram que iriam dar uma surra no Lula. O primeiro tentou ser governador e teve 5% dos votos. O outro acaba de ficar fora do segundo turno na Bahia.Será a maldição do Lula?Eu sei é que, como dizia o Ibrahim Suede, "os cães ladram e a caravana passa". A baixaria do Partido Republicano pelo menos não envolve a família do candidato. Não é como aquí, que envolve os filhos do presidente, o irmão do presidente, ameaçam dar surra, dizem que o presidente é bêbado, o chamam em público de anta, que só os ignorantes votam nele, etc,etc,etc.
Queria ter a certeza de que o Obama vai ser o novo presidente dos EUA como o autor do texto abaixo.
Carlos Dória.

Régis Bonvicino.

Apesar do “black tax”, o imposto por ser negro, Barack Obama lidera, finalmente, a corrida eleitoral com dez pontos de vantagem sobre John McCain.
Aliás, em sete de outubro agora, o ex-governador de Oklahoma, Frank Keating, um dos dirigentes da campanha republicana, chamou Obama de “guy of the streets” (cara das ruas), relembrando que ele usou drogas na adolescência, como ele mesmo Obama narra em seu livro
Racismo vergonhoso! Keating prolongou a estratégia fracassada dos “vermelhos”: atacar o candidato democrata por meio de comerciais e declarações em comícios e ou à imprensa. A campanha de Obama registrou 1 milhão e 300 mil eleitores pobres em 41 estados por meio da “ACORN” – Association of Comunity Organizers for Reform Now – e, como informa o analista político do jornal inglês “The Guardian”, Michael Tomasky, abriu três escritórios contra um do republicano em todos os estados americanos. Obama já é o novo presidente dos EUA.

João Bengala

A estratégia dos comerciais violentos, como o que comparou o democrata a Paris Hilton e Britney Spears, chamando-o de mera celebridade, funcionava – em termos – até a explosão da crise mundial em setembro. Com ela, George Walker Bush, o Napoleão III, o idiota, tornou-se o maior cabo eleitoral de Barack Obama. A palavra cane, em inglês, quer dizer também bengala. Na próxima quarta-feira, dia 15 de outubro, haverá o terceiro debate entre os candidatos. O que mais me chamou a atenção no segundo foi que, além das frases vazias, McCain arrastava-se penosamente pelo piso do tablado, onde ele e o “guy of streets” falavam com os eleitores. Pensei que seria mais adequado chamá-lo de John McCane! Ou João Bengala. Embora tenha 72, parece ter uns 82 anos bem vividos. O único defeito do filme “Casino”, de Martin Scorsese, de 1975, foi não tê-lo convidado para fazer o papel do político que dá cobertura para máfia.

Ele não faria o feio que fez nessa campanha e seria um coadjuvante perfeito para o chefe de segurança do Cassino, em Las Vegas, Sam Rothstein, vivido por Robert De Niro. Mulherengo assumido, o senador republicano se deleitaria, igualmente, com as curvas de Sharon Stone, a Ginger, esposa de Sam.

Esse terceiro debate tem relevância apenas para se saber o que o novo presidente dos EUA, Barack Obama, vai falar sobre a crise mundial. McCane não precisa comparecer. Segundo o economista Nouriel Roubini, em entrevista a Sérgio Dávila (“Folha de S. Paulo”, de 10 de outubro), diferentemente de John “Casino” McCain: “Obama tomará medidas mais decisivas para lidar com a crise e não deixará o mercado cuidar de si mesmo”. Afirma o economista que:” Precisaremos de uma intervenção mais formal, e isso estava faltando na última gestão, e continuará faltando na de McCain”. Nouriel previu a crise atual em 2006. Fique tranqüilo, Roubini: McCain, um também assumido viciado em jogo, é carta fora do baralho. O pesadelo nazifascista imposto ao mundo por Napoleão III, o idiota, perderá, em termos substantivos, sua força. Os republicanos têm nojo dos pobres, da democracia, das liberdades. Os republicanos cabem à maravilha na definição de Nelson Rodrigues (1912-1980): “Nos Estados Unidos, há uma liberdade exagerada, violentada. O norte-americano é tão livre que precisa sujar, aviltar a própria liberdade”. Esse foi o programa de governo de Napoleão III, o idiota (sócio oculto – relata a imprensa americana – da Halliburton) e é o de João Bengala: aviltar a própria liberdade e destruir o mundo!

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