O relatório preliminar da delegação de seis organizações de direitos humanos da Guatemala e que visitou Honduras de 3 a 6 de julho, relata violações aos direitos fundamentais do povo hondurenho depois do golpe de Estado. O grupo foi encabeçado pela Prêmio Nobel da Paz, Rigoberta Menchú.
A notícia é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação - ALC -, 16-07-2009.
A visita teve por objetivo “externar solidariedade das organizações de direitos humanos e sociais guatemaltecas com a população civil e aos defensores e defensoras dos direitos no país hondurenho.
A delegação de guatemaltecos entrevistou 150 pessoas provenientes de diversos setores da sociedade civil hondurenha, bem como da comunidade internacional, para angariar sua opinião e recolher denúncias sobre a situação.
Uma das conclusões do grupo é que a crise política prévia ao golpe de Estado não o justifica, e que os golpistas trataram de disfarçá-lo como se fosse uma transição democrática do poder, tentando justificar o injustificável.
No relatório o grupo assinala que constatou cinco execuções extrajudiciais, a prisão de mais de 120 líderes que procuravam se manifestar contra o golpe. “O estado de sítio e o toque de recolher impostos autoritariamente deixam a população indefesa diante de arbitrariedades e abusos por parte das forças de segurança”.
A delegação também constatou que as liberdades de expressão, de informação e de imprensa estão sendo constantemente violentadas “Os únicos meios de comunicação que não têm dificuldades são os que estão afinados” com o golpe, diz o relatório.
Fonte:IHU
A situação em Honduras está em um terrível impasse:ou o imperialismo recua e é derrotado nessa nova tentativa de se impor, ou permanece, pairando como uma ameaça para os povos que buscam mudanças.
ResponderExcluirVamos torcer para que as forças democráticas vençam mais essa parada !
Saudações.