sábado, 8 de agosto de 2009

PETRÓLEO - Armas por petróleo?...

Em seu blog (tijolaco.com), o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), no dia 06/08/09, dá divulgação (em vídeo) da entrevista do general norte-americano James Jones Jr., assessor de segurança para a América Latina ao jornalista William Waack, do Jornal da Globo. Na avaliação do deputado, na entrevista, as `palavras foram estudadas, mas o jogo é claro: é o petróleo do pré-sal brasileiro para “satisfazer as necessidades de energia dos americanos”, como disse o próprio militar, que ofereceu como contrapartida armamento e tecnologia bélica. Nesse sentido, o deputado pondera: “Para fazermos guerra com quem? Com os países da América Latina que não sejam `amigos` de Washington? A nossa necessidade de equiparmos as Forças Armadas para dar-lhes uma mínima capacidade de defesa do Brasil pode ser suprida no mercado. As necessidades americanas de petróleo, também”. O deputado fez uma afirmativa muito importante e que merece a reflexão de todos, notadamente as personalidades que tenham se impressionado tal proposta norte-americana: “Devemos ser livres para comprar com quem nos ofereça menor preço e mais transferência de tecnologia. Já o petróleo, do qual seremos vendedores, temos o direito - e até o dever, porque pertence ao povo brasileiro - de vender para qualquer um que pague o melhor preço ou ofereça reciprocidades comerciais. Mas cada coisa é uma, diferente da outra”. O deputado sublinha que se o presidente norte-americano pretende ser mesmo “o cara” que vai mudar a imagem antipática e hostil dos EUA, `precisa urgentemente rever essas ações que estão criando animosidade aqui na América Latina. Ninguém foi lá incomodar, não há qualquer razão para começar uma escalada armamentista aqui. Não é com atitudes como estas do General Jones que isso vai acontecer. Precisamos de interlocutores de nível e não de alguém que venha afirmar, como se fossemos tolos, que os EUA `esqueceram` de conversar com os governos da região sobre as novas bases, até que isso saísse na imprensa. Ora, General, francamente, o senhor espera que alguém engula essa?. No final, um ato falho, para mostrar que eles gostam que a gente se comporte: o General Jones fica muito contente em como nós “retornamos depressa os seus telefonemas`. Lamentável”. (tijolaco.com/Redação)
Fonte:AEPET.

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