Bob Fernandes: EUA pagavam operações da PF na gestão FHC
Um comentário do jornalista Bob Fernandes
no Jornal da Gazeta sobre a espionagem dos EUA no Brasil tem
repercutido bastante na blogosfera ao mostrar uma contradição no que diz
o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em relação ao assunto.
Fernandes comenta a declaração de FHC de que "nunca soube de espionagem da CIA" no Brasil. Ele lembra que entre março de 1999 e abril de 2004, publicou 15 longas e detalhadas reportagens na revista CartaCapital. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil. Ou seja, não havia como desconhecer o fato.
Ele afirma que documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. “Chegava inclusive a depositar na conta de delegados. Porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência.”
“A CIA, via Departamento de Estado, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos. Nos idos do governo Sarney. Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA. Não em Langley, sede da CIA, mas em hotéis de Washington”, acrescenta.
“Isso até que viessem a gestão do ministro Márcio Thomaz Bastos e do delegado Paulo Lacerda e um orçamento adequado. Essa base na PF chamava-se CDO, Centro de Dados Operacionais. Publicadas as reportagens, tornou-se SOIP, depois COE. Hoje é a DAT, Divisão Anti-terrorismo.”
Bob Fernandes ainda conta diversos outros detalhes. Veja o vídeo aqui.
Fernandes comenta a declaração de FHC de que "nunca soube de espionagem da CIA" no Brasil. Ele lembra que entre março de 1999 e abril de 2004, publicou 15 longas e detalhadas reportagens na revista CartaCapital. Documentos, nomes, endereços, histórias provavam como os Estados Unidos espionavam o Brasil. Ou seja, não havia como desconhecer o fato.
Ele afirma que documentos bancários mostravam como, no governo FHC, a DEA, agência norte-americana de combate ao tráfico de drogas, pagava operações da Polícia Federal. “Chegava inclusive a depositar na conta de delegados. Porque aquele era um tempo em que a PF não tinha orçamento para bancar todas operações e a DEA bancava as de maiores dimensão e urgência.”
“A CIA, via Departamento de Estado, pagou uma base eletrônica da PF em Brasília, até os tijolos. Nos idos do governo Sarney. Para trabalhar nessa base, até o inicio da gestão do delegado Paulo Lacerda, em 2002, agentes e delegados da PF eram submetidos ao detector de mentiras nos EUA. Não em Langley, sede da CIA, mas em hotéis de Washington”, acrescenta.
“Isso até que viessem a gestão do ministro Márcio Thomaz Bastos e do delegado Paulo Lacerda e um orçamento adequado. Essa base na PF chamava-se CDO, Centro de Dados Operacionais. Publicadas as reportagens, tornou-se SOIP, depois COE. Hoje é a DAT, Divisão Anti-terrorismo.”
Bob Fernandes ainda conta diversos outros detalhes. Veja o vídeo aqui.
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