Campos que se prepare: só começou o processo que pode paralisar sua candidatura ao Planalto
A ex-senadora Marina Silva de que falo na nota sobre a entrevista que ela concedeu ao blog do jornalista Gerson Camarottié uma. A Marina Silva que fala a todos os grandes jornalões hoje – que espaço lhe é dado, hein! – é outra.
Lê-se o que ela falou ao blog e fica-se com uma visão, mas ao ler a nova entrevista da Marina nos jornais, tudo muda. Para ficar em um exemplo, vejam a entrevista dela na Folha de S.Paulo de hoje. Ela simplesmente desmente o que disse para Camarotti na entrevista ao seu blog – que Eduardo Campos é o candidato da parceria a presidente da República.
À Folha, agora, ela diz que qualquer dos dois – ela e o parceiro político governador Eduardo Campos – pode ser candidato e mais que vai depender do programa… Como vemos, a ex-senadora Marina Silva está sob pressão dos que na sua Rede divergiram de sua decisão exclusivamente pessoal de abandonar o partido.
Abandonou a Rede numa decisão monocrática, como bem diz o ex-deputado petista Luciano Zica (SP) ao protestar pela atitude de Marina que, reforça ele, foi tomada isoladamente sem consultas aos que se dedicaram a construir o partido junto com ela.
Disso tudo, o que fica, o que se sobressai no momento? Agora e no futuro, tudo indica que o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, vai viver muitas emoções com as idas e vindas de Marina Silva. Ele tem que se preparar, porque só começou o processo de disputa que pode paralisar sua própria candidatura e disposição de disputar a presidência da República em 2014
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