sábado, 11 de outubro de 2014

ECONOMIA - Ontem foi o FED, hoje é o FMI.

Ontem foi o FED, hoje é o FMI desmentindo tese tucano-aecista 





Depois do Federal Reserve Systems – FED (o banco central norte-americano), agora é  o FMI desmentindo a tese tucano-aecista de que devemos investir menos via gasto público. Como podemos constatar, estão em todos os jornais hoje as declarações-recomendações da diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, pedindo às grandes economias, aos países desenvolvidos, para gastarem mais buscando superar os efeitos da crise de 2008/2009.
É exatamente o oposto do que propõe em sucessivas entrevistas Armínio Fraga o ministro da Fazenda escolhido e anunciado pelo candidato conservador demotucano ao Planalto, senador Aécio Neves (caso ele se eleja). Na abertura de mais uma reunião anual do FMI, em Washington, Christine Lagarde, advertiu que as conseqüências daquela crise econômica de 2008/2009 – a maior do último século – ainda estão presentes na economia mundial e são visíveis na fraca recuperação do Japão e da Europa principalmente.
O desempenho econômico continua pífio até mesmo na Alemanha, o que somado a desaceleração da economia chinesa encerra riscos de inviabilizar a recuperação norte americana previu a executiva do FMI. Como vemos é uma avaliação realista essa da diretora-gerente do Fundo, que não esconde a gravidade da crise mundial ao contrário do que fazem os tucanos.
O grave e que se erramos no diagnóstico erramos, também, nos remédios para nossa economia. Daí as dimensões gigantescas do erro da proposta equivocada e com graves consequências sociais dos tucanos. Eles querem cortar gastos, aumentar juros e superávit, à espera da volta da confiança e dos investimentos externos. Têm a ilusão, assim, de que basta vontade política para fazer acordos comerciais e aumentar as exportações.
O que não é fato, já que elas caíram com a queda do comércio internacional, aumento do protecionismo e administração do câmbio pelas economias como as da China e dos EEUU e pela concorrência das economias desenvolvidas e sem mercados com nossos manufaturados em nossos mercados de exportação. E o pior, ainda, pela ocupação de nossos próprios mercados domésticos com o excesso de produção industrial desses países.

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