sábado, 16 de novembro de 2019

BOLÍVIA - Isso a nossa mídia golpista esconde.



O jornalista Mariano fez perguntas diretas ao Bolsonaro boliviano, que acabou fugindo da entrevista.

 O entrevistado, o golpista de Camacho, que foi recebido no Palácio do Itamaraty para receber instruções do nosso chanceler, vive cercado de paramilitares, os 

milicianos de lá.

 Disse que só não esteve com o Bolsonaro porque este estava viajando.

E o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o novo governo boliviano, seguido pelos EUA e Israel, os mesmos e únicos dos 187 países da ONU que apoiam o 

bloqueio criminoso a Cuba.

O jornalista argentino e sua equipe, tiveram que se refugiar na embaixada de seu país, já que a nova ministra da comunicação ameaçou prendê-los por sedição, e

 as milícias digitais estavam ameaçando matá-los.

A embaixada da Venezuela foi invadida por paramilitares, os diplomatas agredidos e o novo governo rompeu relações diplomáticas com esse país.

Médicos cubanos foram presos e Cuba se manifestou hoje, declarando que assim que forem libertados serão reenviados ao país.

Uma passeata pacífica dos indígenas em Cochabamba foi violentamente reprimida e foram registradas até agora 5 mortos.

 No país já passam de 25.
Residências de ex membros do governo deposto e mesmo a do Evo, foram invadidas e saqueadas.

Imprensa estrangeira sendo agredida e cerceada no seu trabalho.

Ontem uma jornalista do El Jazera publicou o momento no qual foi atingida por gás de pimenta,  quando estava sozinha no meio da rua comentando sobre as 

manifestações.

Isso não saiu na imprensa corporativa brasileira e nem vai sair.

O novo governo colocado no poder pela elite racista e preconceituada de Santa Cruz, já declarou que se o Morales voltar a Bolívia será preso, e ninguém acredita que o partido do Evo Morales terá permissão de participar de novas eleições, se ocorrerem, mesmo o Evo declarando que não vai mais participar.

No Brasil, na  Argentina e no Chile, se passaram mais de 20 anos até que os ditadores saíssem do poder e pudessem ocorrer eleições.

Cadê a OEA, tão rápida em denunciar fraudes na eleição boliviana?
Não vi até agora, nenhuma manifestação a respeito da perseguição aos jornalistas e aos apoiadores do Evo Morales.

A grande mídia corporativa brasileira, por voz e apoiadora do grande capital nacional e internacional, deve estar ansiosa para que comecem as privatizações na Bolívia, principalmente o setor de óleo e gás, que foram nacionalizados pelo Evo Morales.






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