Democrata chama Bolsonaro de genocida, defende intervenção no Brasil e leva invertida nas redes
“Com licença? @PamKeithFL, esta é uma declaração tão irresponsável, para não dizer imperialista. Você pode querer se informar antes de fazer tais observações. Eu sugiro assistir nosso filme #DemocraciaEmVertigem no Netflix”, rebateu a cineata Petra Costa


247 - A democrata Pam Keith, militar que serviu à Marinha dos Estados Unidos entre 1995 e 1999, usou as redes sociais para criticar Jair Bolsonaro por sua postura diante da crise da Covid-19 no Brasil.
No entanto, em publicação feita na última sexta-feira (26), a democrata defendeu uma intervenção, pois a crise da Covid-19 no Brasil é um “problema sério”.
“A falta de liderança de Bolsonaro está criando uma crise econômica e de saúde, culminada com um escândalo político de proporções épicas”, escreveu Pam, defendendo que os Estados Unidos tenham pro-atividade e liderem uma “intervenção internacional”.
“Não posso exagerar a gravidade do problema em que a crise do Brasil está se transformando. Bolsonaro é um bruto corrupto, genocida e incompetente. As consequências posteriores disso podem ser terríveis”, disse.
A afirmação gerou uma série de reações, como a da cineasta Petra Costa, diretora do filme “Democracia em Vertigem”, que disse que a fala de Pam é “irresponsável” e tem tendências “imperialistas”.
“Com licença? @PamKeithFL, esta é uma declaração tão irresponsável, para não dizer imperialista. Você pode querer se informar antes de fazer tais observações. Eu sugiro assistir nosso filme #DemocraciaEmVertigem no Netflix”, pediu Petra.
“A congressista gringa (Partido Democrata) que estava pedindo intervenção dos EUA no Brasil apagou o post e me bloqueou. Mandar vacina? Respiradores? Equipamentos para leito de UTI? Não. Tem que colonizar. E mais raiva eu tenho de brasileiro de esquerda que flerta com essa ideia!”, escreveu o historiador Jones Manoel.
Em resposta, Pam disse que apenas mandar mantimentos, como vacinas, para ajudar o Brasil “não vai funcionar” e criticou a gestão de Bolsonaro durante a pandemia, e disse que o chefe do Executivo brasileiro é “tão corrupto quanto Trump”, em referência ao ex-presidente dos Estados Unidos.
Afirmou ainda que sugere uma intervenção internacional, e não apenas dos Estados Unidos. “Isso é sobre salvar vidas. Não é sobre mais maquinações políticas secretas clandestinas”.
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