quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Chorém, manés

 Com a palavra O SATÂNICO DR. MORO (d’après Boanerges de Castro).

Vocês antipetistas não me endeusaram a ponto de eu poder jogar no lixo minha carreira de juiz federal e escolher entre ser ministro do Supremo ou presidente da República?

Taí o que vocês queriam. Eu quebrei a indústria naval e a indústria pesada em geral, levando de roldão seus fornecedores e compradores e jogando na rua ou na informalidade dezenas de milhões de trabalhadores de todas as qualificações profissionais.

Sem minha ajuda (e a do ministro do STF Gilmar Mendes – não posso subtrair-lhe os méritos nessa “MISSÃO IMPOSSÍVEL”), Michel Temer não teria apunhalado Dilma Rousseff pelas costas.

Sem minha ajuda (e a do ministro do STF Edson Fachin – também não posso tirar-lhe os méritos na realização de nosso diabólico projeto), “o mito” jamais seria eleito presidente da República, com facada, “Posto Ipiranga”, Mervais, Mírians Leitões, Constantinos, Sílvio Santos, Globo, Record, Jovem Pan, Veja, Estadão, Folha, FIESP, Febraban, FHC, minha alma gêmea Aécio Neves, bispos Macedos, pastores Crivellas, Cunhas,  o véio da Havan, falsos delatores premiados e  tudo o mais.

Estão aí as provas irrefutáveis de meu grande feito, de minha missão cumprida: a dívida pública aumentou de 58% para 97% do PIB; as taxas de desemprego, básica de juros e de inflação aumentaram respectivamente de 4,5% para 12,1%, de 7,25% para 9,25% e de 4,5% para 30%; os preços do botijão de gás e demais combustíveis dobraram; o preço da cesta básico aumentou mais de 50%; as reservas cambiais de US$ 360 bilhões acumuladas nos governos do PT estão sendo torradas com a fuga de capitais de US$ 60 bilhões nos últimos 3 anos; cerca de 150 mil brasileiros perderam a vida por causa do atraso na vacinação contra a COVID-19; centenas de milhares de empresas e 76% das famílias estão inadimplentes com suas dívidas; o perdão de R$ 10 bilhões das dívidas dos coronéis do agronegócio; a devastação impiedosa a Amazônia, dos Cerrados e do Pantanal; cortes drásticos nos orçamentos da saúde, educação, cultura, ciência, tecnologia, energia, abastecimento de água, saneamento básico, segurança, transportes; a queda da posição do Brasil de 6ª para a 12ª no PIB mundial; a desmoralização das Forças Armadas com o tráfico de influência, drogas e armas em seu seio; a acelerada volta do Brasil à condição de mero exportador de produtos primários; a associação entre armeiros, banqueiros, rentistas, escravistas, entreguistas, contrabandistas,  armeiros, grileiros, bicheiros, cafetões, cafetinas,  pastores enganadores, sonegadores, procuradores e promotores omissos, magistrados malvados, militares inescrupulosos mídia venal, políticos da pior espécie e milicianos com o Capitão de Milícias que eu ajudei a colocar na presidência da República. Honra ao mérito. Esse título ninguém me tira. 

Resta-me, portanto, após minha missão cumprida (com a ajuda de meu cúmplice Deltan Dallagnol e os desembargadores do TRF-4, também não posso negar-lhes os méritos na consecução desse sinistro objetivo), valer-me  de uma frase que vem sendo postada todo dia nas redes sociais.

Chorém, manés, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... 

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