Moro diz que Petrobras é ‘atrasada’ e que vai privatizá-la, além de outras estatais

02/02/2022 0  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Moro diz que Petrobras é ‘atrasada’ e que vai privatizá-la, além de outras estatais

O ex-juiz revela seu lado ultradireitista e diz que se eleito também venderá o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, o que também explica seus 7% contra 48% de LULA

“A Petrobras é uma empresa atrasada, que ainda vive da exploração do petróleo, um combustível que o resto do mundo já não está mais usando. Hoje, estamos discutindo outras formas de energias limpas, mais ambientalmente corretas. A privatização não pode ser um tabu“, afirmou o ex-juiz Sergio Moro durante campanha em São José do Rio Preto (SP), nesta terça-feira (1/2).

O pré-candidato pelo podemos prova ser igual ou pior que os candidatos da direita, no sentido de privatizar tudo, e por isso estaciona nos 7% e explica porque LULA chega a 48% das intenções de voto do eleitorado. Moro disse também que vai privatizar a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. 

Estava presente o pré-candidato ao governo de São Paulo, o deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), em uma agenda de três dias de Sergio Moro no interior paulista, onde o ex-juiz tem se encontrado com empresários e pastores evangélicos buscando consolidar base de apoio para suas posições. 

O sucateamento de estatais estratégicas do Brasil é a marca do neoliberalismo que atende as elites e interesses geopolíticos dentro do chamado “mercado”, em detrimento dos interesses genuinamente nacionais, e que também está presente, desde o início, no governo Bolsonaro.

Vale lembrar, que em setembro de 2021 o ministro da Economia, Paulo Guedes, também  defendeu que Petrobras e o Banco do Brasil entrem na fila de privatizações. 

Políticas duvidosas contra a soberania nacional e planos sociais pouco claros, inerentes aos direitos de uma sociedade plural como a nossa, que tem como base os trabalhadores, são as principais causas do baixo desempenho histórico de candidatos, que só se saem bem na campanha quando são desconhecidos e/ou mentem sobre seus interesses de governo.

Já no caso de LULA, um talento reconhecido em todo o mundo, já demonstrou em gestões passadas, como administrar diversidades, riquezas e projetos referentes ao Brasil, o que lhe garantiu uma vantagem de carregar o rótulo de ter aprovação de 87% dos brasileiros quando deixou a Presidência e explica os 48% alcançados nas pesquisas.

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