O PORTEIRO E O GERENTE
A Colombia elegeu pela primeira vez em sua história, um candidato de esquerda. Do outro lado, tinha um candidato de extrema direita. Alguém ouviu ou leu notícia de intromissão das forças de segurança daquele país nas eleições? Não, como também não ocorreu na Argentina, Chile e outros países da América do Sul que elegeram presidentes progressistas.
No Brasil, como as instituições ficaram seriamente comprometidas com a farsa golpista de 2016, as "Forças de Inseguranca" fazem e acontecem em decorrência da postura frágil do TSE, que ao não estabelecer um limite na relação, permitiu que a intromissão avançasse no seu objetivo que é levantar suspeitas para tumultuar o processo eleitoral. Agora, é o ministro da justiça que manda recadinho para o TSE envolvendo a PF na fiscalização das urnas eletrónicas. É como se o porteiro da boate passasse chamando a atenção do gerente sobre a segurança do estabelecimento.
O Brasil virou uma espelunca onde o porteiro dá pitaco, faz ameaças, e depois o gerente ainda chama o boçal para dar satisfações sobre a sua intromissão.
Deveras patético.( Flávio Luiz Bastos)
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