terça-feira, 31 de julho de 2012

OLIMPÍADAS - O mistério da mulher de vermelho.

O mistério da mulher de vermelho na abertura das Olimpíadas


Paulo Nogueira

Uma jovem indiana, Madhura Honey, entrou para a história dos Jogos de Londres, mas não por causa de algum feito esportivo.
Ela simplesmente se juntou à delegação indiana no desfile da abertura das Olimpíadas. Com um enorme sorriso, ficou estrategicamente ao lado do porta-estandarte, sob a vista das 80 000 pessoas presentes ao Estádio Olímpico e de 1 bilhão de espectadores em todo o mundo.
Vestida de vermelho e azul, Madhura se destacou amplamente das demais mulheres indianas, as atletas, graciosamente embaladas em sáris amarelos.
O único problema é que não era para ela estar lá.

Madhura, de vermelho e azul, no desfile indiano
Ela permaneceu até o final da cerimônia. Acompanhou no campo, ao lado de atletas de todas as partes, a emocionante execução de Hey Jude por Paul McCartney – o fecho da grande festa.
E então voltou à obscuridade anônima da qual saíra sensacionalmente.
Os sites de notícia indianos logo começaram a perguntar: quem é aquela mulher? “O Mistério da Mulher do Desfile” – era esse o tom dos primeiros artigos dos jornalistas indianos. Os chefes da delegação olímpica da Índia se julgaram ultrajados – e reclamaram formalmente para a organização dos jogos.
O mistério enfim foi desfeito quando amigos da intrusa revelaram seu nome. Indiana, Madhura está vivendo em Londres, e se voluntariara para trabalhar nos jogos, como milhares de outras pessoas. Em sua conta no Facebook – desativada – ela vinha mostrando com orgulho o passe que conseguira.
Não estão claras ainda as consequências legais que ela enfrentará. Mas é certo que, entre as fotografias marcantes dos Jogos de Londres de 2012, Madsuma aparecerá per omnia secula seculorem – para todo o sempre.
Fica aqui entregue a Madhura Honey, até segunda ordem, o prêmio Pataquada Olímpica, a ser entregue pelo Diário no final de Londres 2012.
Caso alguém queira indicar candidatos, sugestões serão bem-vindas. Por enquanto, Madhuma é o nome a ser batido.
(Transcrito do site Diário do Centro do Mundo)

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