sábado, 2 de março de 2013

POLÍTICA - Nova direita ganha espaço.



Nova Direita ganha espaço no governo Alckmin


Ricardo Salles, fundador do Endireita Brasil, é o novo secretário particular do governador tucano Geraldo Alckmin, de São Paulo; ele vê a lei de anistia como revanchismo para premiar terroristas, classifica o MST como movimento criminoso e condena a adoção de crianças por casais gays; sobre o regime de 1964, ele afirma que "felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil";  a questão é: em que medida, Salles conduzirá uma guinada ainda maior de Alckmin à direita?


Próximo à Opus Dei e com um padrão de conduta que lembra a antiga TFP, Tradição, Família e Propriedade, o governador de São Paulo, acaba de casar de vez com a nova direita brasileira. Ele nomeou como seu secretário particular o advogado Ricardo Salles, que criou, com quatro amigos, o movimento Endireita Brasil. Salles concorreu duas vezes, a deputado federal e estadual, pelo PFL edepois pelo DEM, mas não conseguiu se eleger. Recentemente, trocou o DEM pelo PSDB e conseguiu o cargo no governo Alckmin, passando a articular agendas e encontros do governador de São Paulo. Eis alguns pensamentos de Ricardo Salles:

Sobre a Lei de Anistia

Esses que estão no poder, que no passado, sequestraram e mataram pessoas na tentativa de instaurar no Brasil uma ditadura de esquerda, querem o revanchismo (…) Não podemos permitir que essas pessoas tentem fraudar a história para premiar os terroristas de ontem que estão no poder.

Sobre o MST

O MST é um movimento criminoso. Não é um movimento social, ao contrário do que diz o governo. Eles têm treinamento das FARCs através de ONGs.

Sobre o regime militar

Felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil.

Adoção de casais por homossexuais

É totalmente antinatural. Eu não concordo com isso. O conflito que pode gerar uma criança criada por um casal homossexual é muito grante.
Recentemente, ao ciceronear Yoani Sánchez, no Brasil, o governador Geraldo Alckmin levou a cubana ao Memorial da Resistência, que funciona no antigo Dops, em São Paulo e a definiu como uma "heroína da liberdade". Se estivesse acompanhado de Ricardo Salles, poderia dizer que os torturados eram terroristas e que os torturadores, heróis.

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