Eleições 2018: Ataques à Lula são para abafar a Máfia da Merenda que envolve PSDB em São Paulo
Digamos que você tem um amigo que é sócio do seu filho. Esse amigo te
empresta o sítio dele para você ir aos finais de semanas. No sítio tem
um lago e você gosta de pescar, mas não tem canoa. Já que você sempre
usa o sítio, então resolve comprar uma canoa que custa R$ 4 mil e leva
para o sítio.
Foi isso que o ex-presidente Lula fez e foi isso que os jornais estão
estampando como sendo um grande escândalo. Só que tudo isso é para
abafar a Máfia da Merenda escolar que já atingiu 24% das prefeituras de
São Paulo, envolvendo líderes do PSDB.
No olho do furação, com os seus líderes envolvidos na Máfia da Merenda, o
pré-candidato à presidência da República em 2018, o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu desviar o foco e está fazendo isso com
ajuda da mídia que está publicando bobagens sobre uma canoa de R$ 4 mil e
deixando escondido a Máfia da Merenda que já desviou milhões da merenda
escolar.
As declarações de Alckmin com ataques contra Lula, nada mais é uma prova
do esquema abafa corrupção do PSDB. Essa semana o governador de São
Paulo disparou: “O Lula é o Partido dos Trabalhadores. O Lula é o
retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as
questões de natureza ética, sem limites”, disse Alckmin, neste sábado
(30).
Vários auxiliares próximos de Alckmin já foram citados na Operação Alba
Branca pelo empresário Cássio Chebabi (que na foto aparece sorridente ao
lado do governador paulista).
Entre os citados estão, o secretário de Transportes, Duarte Nogueira,
ex-presidente do PSDB-SP, e o ex-secretário de Educação, Herman
Voorwald. Também foram citados Fernando Padula, ex-chefe de gabinete da
Educação, e Luiz Roberto dos Santos, o “moita”, que era chefe de
gabinete de Edson Aparecido, chefe da Casa Civil e braço direito de
Alckmin – Padula e “moita” foram exonerados.
Com todos os seus tentáculos citados em corrupção, Alckmin ainda tem a
cara de pau de falar em corrupção? Mas é claro, não vai aparecer nenhum
jornal publicando que esse ou aquele é “amigo de Alckmin”.
O delegado Mário José Gonçalvez declarou o seguinte sobre a Máfia da
Merenda: “nos permite concluir que estamos diante de um grande esquema
criminoso, que desviou e ainda desvia do prato de comida dos alunos da
rede pública alimentos valiosos que são transformados em cifras que
acabam banhando a conta bancária de funcionários públicos e de
empresários corruptos”.
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