segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

POLÍTICA - Como abafar a Máfia da Merenda que envolve o PSDB? Atacando o Lula.

Eleições 2018: Ataques à Lula são para abafar a Máfia da Merenda que envolve PSDB em São Paulo

Digamos que você tem um amigo que é sócio do seu filho. Esse amigo te empresta o sítio dele para você ir aos finais de semanas. No sítio tem um lago e você gosta de pescar, mas não tem canoa. Já que você sempre usa o sítio, então resolve comprar uma canoa que custa R$ 4 mil e leva para o sítio.
Foi isso que o ex-presidente Lula fez e foi isso que os jornais estão estampando como sendo um grande escândalo. Só que tudo isso é para abafar a Máfia da Merenda escolar que já atingiu 24% das prefeituras de São Paulo, envolvendo líderes do PSDB.
No olho do furação, com os seus líderes envolvidos na Máfia da Merenda, o pré-candidato à presidência da República em 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu desviar o foco e está fazendo isso com ajuda da mídia que está publicando bobagens sobre uma canoa de R$ 4 mil e deixando escondido a Máfia da Merenda que já desviou milhões da merenda escolar.
As declarações de Alckmin com ataques contra Lula, nada mais é uma prova do esquema abafa corrupção do PSDB. Essa semana o governador de São Paulo disparou: “O Lula é o Partido dos Trabalhadores. O Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites”, disse Alckmin, neste sábado (30).
Vários auxiliares próximos de Alckmin já foram citados na Operação Alba Branca pelo empresário Cássio Chebabi (que na foto aparece sorridente ao lado do governador paulista).
Entre os citados estão, o secretário de Transportes, Duarte Nogueira, ex-presidente do PSDB-SP, e o ex-secretário de Educação, Herman Voorwald. Também foram citados Fernando Padula, ex-chefe de gabinete da Educação, e Luiz Roberto dos Santos, o “moita”, que era chefe de gabinete de Edson Aparecido, chefe da Casa Civil e braço direito de Alckmin – Padula e “moita” foram exonerados.
Com todos os seus tentáculos citados em corrupção, Alckmin ainda tem a cara de pau de falar em corrupção? Mas é claro, não vai aparecer nenhum jornal publicando que esse ou aquele é “amigo de Alckmin”.
O delegado Mário José Gonçalvez declarou o seguinte sobre a Máfia da Merenda: “nos permite concluir que estamos diante de um grande esquema criminoso, que desviou e ainda desvia do prato de comida dos alunos da rede pública alimentos valiosos que são transformados em cifras que acabam banhando a conta bancária de funcionários públicos e de empresários corruptos”.

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