Globo e “musa golpista” sofrem no carnaval
Por Altamiro Borges
Nem tudo é diversão e alegria neste carnaval. Alguns tiveram que pagar por seus pecados na festança pagã. Que o diga a TV Globo. Em várias locais, a emissora foi hostilizada por foliões que discordam das suas práticas golpistas e manipuladoras. Na manhã de domingo (7), durante a cobertura do bloco "Cordão do Boitatá", um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro, a equipe de jornalismo da emissora ficou constrangida com a resposta de um homem a uma tentativa de entrevista, ao vivo, da repórter da GloboNews: "Ali Kamel é um nazista. Eu não falo com a Globo", afirmou o folião nada alienado.
Nem tudo é diversão e alegria neste carnaval. Alguns tiveram que pagar por seus pecados na festança pagã. Que o diga a TV Globo. Em várias locais, a emissora foi hostilizada por foliões que discordam das suas práticas golpistas e manipuladoras. Na manhã de domingo (7), durante a cobertura do bloco "Cordão do Boitatá", um dos mais tradicionais do Rio de Janeiro, a equipe de jornalismo da emissora ficou constrangida com a resposta de um homem a uma tentativa de entrevista, ao vivo, da repórter da GloboNews: "Ali Kamel é um nazista. Eu não falo com a Globo", afirmou o folião nada alienado.
A repórter Cecília Flesch ainda tentou contornar o ridículo: "Ihh, o pessoal não gosta da Globo. Aí fica difícil. Vamos tentar arrumar outros entrevistados", afirmou, encerrando a matéria e devolvendo a palavra ao estúdio, onde a declaração foi ignorada. E esta não foi a única cena de constrangimento para o império global. Segundo relato da revista Fórum, no sábado, também no Rio de Janeiro, houve uma situação semelhante. "Uma foliã, ao ser questionada pelo repórter da emissora, também ao vivo, disparou: 'Ei, Rede Globo, vai tomar no cu', e saiu sorrindo. A transmissão foi interrompida na hora". A máscara da emissora, que inferniza diariamente os telespectadores, não resistiu ao carnaval.
A poderosa TV Globo, porém, não foi a única desmascarada na festança. A "musa do impeachment" Juliana Isen, que ficou famosa ao ficar nua nas marchas golpistas do ano passado e já anunciou a sua candidatura a vereadora, também foi desnudada no seu oportunismo. No segundo dia dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo, no sábado (6), ela perdeu a pose. Desfilando como destaque da Unidos do Peruche, "Ju" Isen foi expulsa pelo presidente da Liga das Escolas de Samba depois de tirar a sua fantasia no meio da passarela, o que pode prejudicar a escola na pontuação do carnaval paulista.
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O oportunismo desnudado
A poderosa TV Globo, porém, não foi a única desmascarada na festança. A "musa do impeachment" Juliana Isen, que ficou famosa ao ficar nua nas marchas golpistas do ano passado e já anunciou a sua candidatura a vereadora, também foi desnudada no seu oportunismo. No segundo dia dos desfiles do Grupo Especial de São Paulo, no sábado (6), ela perdeu a pose. Desfilando como destaque da Unidos do Peruche, "Ju" Isen foi expulsa pelo presidente da Liga das Escolas de Samba depois de tirar a sua fantasia no meio da passarela, o que pode prejudicar a escola na pontuação do carnaval paulista.
Segundo reportagem da revista Fórum, "a atitude da modelo foi um protesto por ter sido proibida pela escola a usar um tapa-sexo com a caricatura da presidenta Dilma. De acordo com Sidney de Moraes, presidente da agremiação, a Unidos do Peruche não queria fazer apologia ao impeachment e, por isso, proibiu a modelo de desfilar usando o adereço. Ele contou ao portal UOL que Isen 'já vinha dando problemas durante os ensaios técnicos' e que estuda processá-la. 'Ela não poderia ter desfilado nua. Foi convidada, mas assinou contrato com determinados termos a serem seguidos', afirmou".
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