sábado, 1 de maio de 2021

Capitã Cloroquina.

 

Guilherme Amado: Pai, mãe, irmã e tio da Capitã Cloroquina — que vaiou médicos cubanos — pegaram covid. Uma tia morreu da doença


30/04/2021 - 18h57

O programa Mais Médicos não é e nunca foi uma solução sequer razoável para solucionar os problemas que motivaram sua criação. E o desfecho de agora deixa claro que a saúde da população brasileira não era a motivação da iniciativa. Trata-se de uma tentativa de retaliação, porque quiseram passar o atendimento primário de saúde para Cuba. E agora Cuba quer tentar desarticular o atendimento da população. Os médicos brasileiros não vão permitir. Pediatra Mayra Pinheiro, que vaiou os médicos cubanos quando eles desembarcaram no Ceará

‘CAPITÃ CLOROQUINA’ TEVE FAMILIARES COM COVID, PAI NA UTI E TIA MORTA PELA DOENÇA

Mayra Pinheiro ficou conhecida por defender o ‘tratamento precoce’ com medicamentos sem eficácia comprovada

Por Guilherme Amado, em Época

Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, teve cinco familiares afetados recentemente pela Covid-19, incluindo uma tia que morreu da doença.

A secretária ficou conhecida como “Capitã Cloroquina” por defender o uso do medicamento e do tratamento precoce, que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19.

Em uma postagem feita em uma rede social na semana passada, Mayra contou que o pai, a mãe, a irmã, um tio e uma tia foram contaminados com a doença há cerca de um mês.

Segundo ela, a tia morreu.

“Perdemos precocemente a tia Silvia para o vírus. Para meus pais e meu tio, os dias foram longos e difíceis. Hoje meu tio saiu de alta e louvamos e agradecemos a Deus pela restauração da saúde dele. Seguimos lutando para salvar meu pai, que ainda permanece sob cuidados de terapia intensiva”, contou em 18 de abril.

No último sábado, ela fez outra publicação, dizendo que “lutava” para levar o pai para casa.

Mayra também pegou Covid em março.

Na ocasião, disse que fez o tratamento precoce e que já havia receitado os remédios sem eficácia para amigos e familiares.

“Na cabeceira da cama: Ivermectina, Hidroxicloroquina, Bromexina, Azitromicina, Zinco, Vtamina D e Proxalutamida”, disse em 21 de março.

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