Olá, leitoras e leitores da Pública
Desde quinta-feira, em São Paulo, a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) reúne jornalistas do país para o Lollapalooza dos congressos do nosso ramo. É um momento de grandes encontros em palestras, cafezinhos, corredores, e nos happy hours e festas quando os dias terminam. Nós celebramos, planejamos parcerias, revivemos nossas dores, conhecemos gente nova. Estamos juntos.
Na Pública, nossa equipe recebeu, literalmente no quintal de casa, mais de 150 jornalistas — parceiros e amigos — nesta sexta (12/07). Isso porque estávamos apresentando nada menos do que DEZ MESAS ao longo dos quatro dias do Congresso da Abraji, dado o interesse nos temas de nossas investigações, como o lobby da indústria do tabaco, militares na política, regulação das big techs e espionagem na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). |
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Nossa sede em dia de celebração. Foto: Vitor Batista |
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Pra mim, foi uma alegria conhecer parceiros com quem trabalhei e troco ideias há anos, mas não conhecia pessoalmente (a pandemia….), como a Maria Teresa Cruz, das Redes da Maré, e rever pessoas do meu início de carreira, como a Vera Magalhães, do Globo. Fora os queridos de sempre, do Ceará a Porto Alegre, passando pela minha Alagoas. Todos nós, a despeito do nicho de cobertura, remando contra recursos em declínio e atenção escassa no jornalismo.
Nossas estratégias para conquistar vocês são similares e, acreditem, falamos bastante sobre isso entre nós. Qual o melhor uso das redes sociais? Como conseguir novas assinaturas? A Ajor (Associação Brasileira de Jornalismo Digital) tem encabeçado discussões fundamentais sobre financiamento público do jornalismo no Brasil.
Afinal, se discutimos isenções fiscais para armas, por que não tratar de recursos para uma indústria que emprega milhares em todo o país e entrega informação e serviço de graça para o público? |
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Amigos e parte da equipe na nossa sede em SP. Foto: Agência Pública |
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Dinheiro não falta no mundo e é preciso reparti-lo melhor, sabemos desde os tempos de Marx. E enquanto a gente não sensibiliza os agentes que realmente podem fazer a diferença, sobrevivemos entre nós. A gente passa o chapéu, pede pix, faz campanha pra investigar homens poderosos, cria projetos que falham e que dão certo.
Mas, independente disso, a gente faz parte de uma cena vibrante, que faz jornalismo subjetivo, sim — e sob as bençãos da Fabiana Moraes, a homenageada deste ano no Congresso — e também muito bem fundamentado em dados e evidências.
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Um abraço,
Maria Martha Bruno Coordenadora do Programa de Aliados |
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