O relacionamento entre o governo argentino, habitualmente ruim – e até agressivo – e a Igreja Católica azedou na noite dessa quinta-feira após a mensagem do Papa Bento XVI sobre a pobreza na Argentina.
A reportagem é do sítio Religión Digital, 07-08-2009. A tradução é do Cepat.
Após a dura mensagem papal em que pede a redução do “escândalo” da pobreza, o governo de Cristina Kirchner, procurando minimizar as críticas, afirmou que “é natural que o Papa diga estas coisas”. Sabe-se que nenhum movimento no governo é feito sem o dedo do colérico ex-presidente Néstor Kirchner, cujas reações verbais na tribuna – contra membros do Episcopado – já são antológicas.
Foi o chefe de gabinete, Aníbal Fernández, que respondeu em um breve discurso na Casa Rosada, à mensagem de Bento XVI por ocasião da coleta ‘Más por Menos’: “As palavras do Papa são as mesmas dos anos anteriores. São permanentes porque se trata de um conceito”.
O chefe de ministros se mostrou favorável ao tom da mensagem papal: “Somamo-nos às palavras do Papa porque a pobreza é um escândalo”, é o mesmo que o Santo Padre “tem dito na ONU, junto ao G-8 e no resto do mundo”. “O objetivo do governo, desde 2003, é o de atacar a pobreza, a indigência e o desemprego”, manifestou, e declarou que “mesmo que tenhamos apenas um pobre já é um escândalo”.
Fonte:IHU
Nenhum comentário:
Postar um comentário