O que está em jogo nas eleições no Irã
As opções dos eleitores iranianas são limitadas – já que importantes líderes da oposição estão em prisão domiciliar e nenhum candidato reformista aparecerá na cédula eleitoral.
A última eleição presidencial foi marcada por denúncias de fraude e uma onda de protestos contra o presidente reeleito Mahmoud Ahmadinejad.
Agora, ao que tudo indica, o grupo conservador ligado ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei – chefe de Estado do país e figura que detém o poder de facto no Irã – está empenhado em recuperar a “estabilidade” do regime, colocando no poder um aliado incondicional.
Todos os candidatos são vistos como figuras leais a Khamenei e acredita-se que nenhum deles representaria uma grande mudança nas políticas internas e externas do regime – o que inclui sua conflituosa relação com as potências do Ocidente.
Há indícios, entretanto, de que os reformistas poderiam tentar unir forças em torno do centrista Hasan Rouhani.
Mohammad Reza Aref, o único reformista que recebeu autorização para participar da eleição, desistiu da disputa na terça-feira, aparentemente depois de conversar com o ex-presidente Mohammad Khatami, líder moderado que apoia Rouhani.
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As opções dos eleitores iranianas são limitadas – já que importantes líderes da oposição estão em prisão domiciliar e nenhum candidato reformista aparecerá na cédula eleitoral.
A última eleição presidencial foi marcada por denúncias de fraude e uma onda de protestos contra o presidente reeleito Mahmoud Ahmadinejad.
Agora, ao que tudo indica, o grupo conservador ligado ao líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei – chefe de Estado do país e figura que detém o poder de facto no Irã – está empenhado em recuperar a “estabilidade” do regime, colocando no poder um aliado incondicional.
Todos os candidatos são vistos como figuras leais a Khamenei e acredita-se que nenhum deles representaria uma grande mudança nas políticas internas e externas do regime – o que inclui sua conflituosa relação com as potências do Ocidente.
Há indícios, entretanto, de que os reformistas poderiam tentar unir forças em torno do centrista Hasan Rouhani.
Mohammad Reza Aref, o único reformista que recebeu autorização para participar da eleição, desistiu da disputa na terça-feira, aparentemente depois de conversar com o ex-presidente Mohammad Khatami, líder moderado que apoia Rouhani.
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