Do Blog TIJOLAÇO.
Tudo o que era para dar errado, deu certo
Certo e errado
Na sua hora da verdade, as previsões teriam cedido à realidade de que a inversão estava nelas
Tudo
o que era para dar errado, deu certo. E o que daria certo, deu errado.
A segunda inversão é mais fácil de entender do que a primeira, ao
menos na parcela de causas superficiais, e já apontadas em boa
quantidade. A primeira pede reflexão, averiguações, ponderação de
hipóteses. Não se sujeita a imediatismos.
Cabe
até perguntar, no primeiro caso, onde e quando esteve a inversão. Pode
ter sido em uma conjunção de esforços, acasos, sorte, bons propósitos,
e outros incontáveis impulsos a favor do bom andamento do que estava
previsto desandar, fatalmente, em fracassos e vexames. Mas também é
possível que nem tenha havido inversão na passagem das previsões para
os fatos. Na sua hora da verdade, as previsões, as expectativas densas,
e humilhantes por antecipação, teriam cedido à realidade de que a
inversão estava nelas. Eram elas.
Uma sugestão perigosa, mas tentadora.

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