quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PETROBRAS - Rebaixamento nota da Petrobras.


 
O grande destaque nas primeiras páginas da maioria dos grandes jornais hoje e nas capas de seus cadernos de economia é o rebaixamento da nota de crédito da Petrobras feito pela agência de risco Moody’s. Primeiro é o caso de se perguntar: Moody’s de novo?
Como e possível uma agência de ratting rebaixar a nota às vésperas da eleição de uma empresa que cumpre seu plano de investimentos aumenta a produção e tem hoje três vezes mais reservas do que tinha em tempos recentes, principalmente durante os 8 anos de tucanato do governo Fernando Henrique Cardoso?
Rebaixa pela defasagem do preço interno da gasolina? Mas o preço do óleo caiu nos mercados! A empresa, no caso a Petrobras, cumpre todos os seus compromissos, dá garantias sólidas, sua produção aumenta junto com as reservas, tem seu patrimônio e o apoio do governo soberano seu acionista majoritário e mesmo assim tem sua nota de crédito rebaixada?
Quem viu o programa eleitoral tucano entendeu o rebaixamento
Mas, quem assistiu ao programa eleitoral do candidato da oposição à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB-MG) descobriu o porque disso, a conspiração lesa-pátria articulada entre o tucanato e os que conspiram permanentemente contra a Petrobras. Deve ser coisa, conluio do “ministro da Fazenda” dele, Armínio Fraga e uma agência de risco estrangeira.
A Petrobras emitiu nota a respeito, lembrete ao mercado e a acionistas, destacando que a despeito do rebaixamento foi mantido seu grau de investimento, o certificado que atesta ser ela uma boa pagadora das suas dividas. A na própria nota em que anuncia o rebaixamento da avaliação da petrolífera brasileira a Moody’s incluiu uma declaração de vice-presidente-sênior, Nymia Almeida, em que ela reconhece que “a Petrobras tem sido relativamente bem-sucedida na execução do seu programa de capitais ambicioso e cumpriu metas de produção agressivas”,
Alias, na mesma Folha de S.Paulo hoje, jornal que carnavaliza e dá uma página inteira para o rebaixamento há mis meia página para uma entrevista de David Goldwyn, consultor de negócios de petróleo ligado ao Partido Democrata americano. A entrevista – e o espaço que lhe é concedido – é para Goldwyn criticar o novo modelo de partilha do petróleo brasileiro e o conteúdo nacional de 60% por ele estabelecido obrigatório para as empresas na exploração do petróleo da camada marítima.
Arrumaram um consultor para desancar o pré-sal e a Petrobras
, a Petrobras e Nunca é demais lembrar que as reservas descobertas e certificadas da Petrobras, apesar da queda do preço do petróleo, são mais do que suficientes como garantia da dívida, do cumprimento do plano de investimentos e do aumento da produção. E são, também, fator de garantia para os credores. Como, aliás, tudo reconhecido pela própria Moody’s na declaração de sua vice-presidente-sênior, Nymia Almeida.
Dai a sensação de que a agência de risco no fundo quer é um aumento do preço da gasolina num momento de queda do preço do óleo no mundo !!! Mas, tudo bem ao gosto dos tucanos que sonham, de novo, em privatizar a Petrobras. Nem é bem que pararam e retomam o sonho agora, é que ficaram fora do governo nos últimos 12 anos.
E a Moody’s de novo, a gente perguntou! É porque a agência tem se prestado a jogos, tramas e especulação do mercado e da oposição. Sempre que “convocada”, acena com rebaixamento do ratting do país mesmo quando não é o momento – nessas situações ameaça, “na próxima vez que tivermos de ver a nota do Brasil…” Além do que a Moody’s é mais uma dessas agências de risco desmoralizadas, que cometeram erros de avaliação brutais e foram incapazes de prever em 2008 a eclosão da maior crise econômica global do último século.

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