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O governo da presidenta Dilma não acaba no momento em que o Senado votar pelo prosseguimento de seu processo de impeachment. Dilma será afastada das funções, mas não perde o cargo, o que só acontecerá - se acontecer - ao fim do processo, caso ela seja julgada culpada. Até lá, podem ser seis longos meses. E nesses seis meses muitas coisas podem e vão acontecer. Quem pode apostar que o governo de um traíra golpista sem vergonha com sua tropa de quarenta ladrões vai conseguir tocar o Brasil, se o povo sabe muito bem quem são eles? O velho Brizola já dizia que a política ama a traição, mas odeia o traidor. Com as medidas impopulares que Temer pretende tomar, que vão trazer ainda mais desemprego, perda de direitos sociais, violência, a reação popular vai aumentar na medida exata em que o arrocho do golpista atingir o povo. A presidenta Dilma já afirmou e reafirmou que não vai renunciar e vai lutar até o fim contra a usurpação de seu mandato conseguido com quase 55 milhões de votos. Os movimentos sociais, idem. As centrais sindicais também. Inclusive a comandada pelo réu no STF Paulinho da Força. Quando a Força Sindical sentir no desemprego, na piora das condições de trabalho e no avanço contra os direitos dos trabalhadores a roubada que vai ser o governo golpista, parte para a oposição - se é que boa parte dela já não está. Vamos ver quantos senadores ainda estarão apoiando a quadrilha usurpadora ao final do processo. Dilma vai voltar. Quem viver verá. Só pelo início de um governo que ainda nem começou já é possível ver que os ratos estão se devorando uns aos outros. Enquanto nós ficamos com Milton Nascimento, na Canção do Novo Mundo, parceria dele com Fernando Brant |

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