Kotscho: “varandas vivem estranho silêncio”
Jornalista Ricardo Kotscho avalia que "2017 que mal começou, e
começou mal"; "Sob o comando de Renan Calheiros e José Sarney, sempre
eles, o PMDB indicou o senador maranhense Edison Lobão, denunciado na
Lava Jato, para presidir a Comissão de Constituição e Justiça que vai
sabatinar Alexandre de Moraes"; blogueiro também cita a suspensão da
nomeação de Moreira Franco para o ministério da Secretaria-Geral da
Presidência e lembra que a PF encontrou indícios de que o presidente da
Câmara, Rodrigo maia (DEM-RJ), favoreceu a OAS em troca de
propinas; "Fiquei atento ao som das varandas da vizinhança. Silêncio
total, nada de bateção de panelas"Outro fato citado pelo jornalista foi a suspensão da nomeação de Moreira Franco para o ministério da Secretaria-Geral da Presidência da República. "Justiça Federal de Brasília suspende nomeação de Moreira Franco para o ministério com o objetivo de ganhar foro privilegiado, três dias após a homologação das delações premiadas da Odebrecht, em que foi citado 34 vezes", acrescenta.
O blogueiro também lembrou que a "Polícia Federal encontra indícios de que Rodrigo Maia (DEM-RJ), recém reeleito presidente da Câmara, prestou favores à empreiteira OAS em troca de doações eleitorais no valor de R$ 1 milhão, em 2014. O inquérito, que corre sob sigilo no STF desde meados do ano passado, vai agora para a Procuradoria-Geral da República que decidirá se fará ou não denúncia contra o presidente da Câmara".
"Crescem as apostas na nomeação do criminalista Antonio Mariz de Oliveira, amigo pessoal do presidente Michel Temer e crítico da Lava Jato, para a vaga de Moraes no ministério", complementa.
O jornalista afirma que "até o porta-voz do movimento 'Vem pra Rua', Rogério Chequer, um dos bravos líderes dos protestos pró-impeachment no ano passado, ficou incomodado com o obsequioso silêncio dos paneleiros e já está discutindo a convocação de novos atos, segundo informa a coluna de Monica Bergamo, na Folha".
"Contrariado com as nomeações de Moreira Franco e Alexandre de Moraes, e a provável indicação de Mariz de Oliveira, Chequer critica 'a sequência de fatos em que o governo Michel Temer e sua base estão trabalhando em defesa da impunidade'", diz. "Fiquei atento ao som das varandas da vizinhança. Silêncio total, nada de bateção de panelas".

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