O Intercept fechou o mês de junho com uma arrecadação recorde. Foi o melhor mês da nossa história e esta mensagem é para agradecer a todos vocês que estão com a gente. Nossa vaquinha virtual de junho levantou R$ 365.000,00!
Quero te garantir em nome da nossa redação que esse dinheiro voltará nas próximas semanas em forma de reportagens e investigações relevantes. Tudo que você ler ou assistir produzido pelo TIB nos próximos dias, lembre-se: foi pago pelo nosso público, por vocês. Muito obrigada!
Ainda estamos abaixo do valor que precisamos para chegar a 2022 com gás total para cobrir a eleição histórica que se avizinha, mas ficamos MUITO animados com o que aconteceu! A nossa comunidade mais uma vez demonstra que existe almoço grátis, sim! É possível fazer jornalismo gratuito, sem grana de empresas e remunerando profissionais de maneira justa.
Não dá mais para a sociedade contar apenas com um modelo de negócio de séculos atrás que no meio de uma pandemia e do enfrentamento a um governo autoritário limita o acesso de suas reportagens a quem pode pagar. Assim como não dá para o jornalismo depender só de anunciantes. Você deve se lembrar que, há alguns meses, os grandes veículos brasileiros venderam espaço para médicos comprometidos com o negacionismo fazerem propaganda de tratamentos ineficazes. Isso na capa dos maiores jornais do país. Quero lembrar também a vergonhosa cobertura da mídia grande sobre a quebra de patentes. São inúmeros os exemplos de matérias que mais parecem contratadas pelos laboratórios, anunciantes nos veículos.
Fica cada vez mais claro para a sociedade que, em termos de informação, não dá para servir a dois senhores. Os interesses das grandes empresas, do capital e da extrema direita são convergentes em muitos aspectos. O interesse público e a defesa da vida estão no outro extremo.
É por essa razão que o Intercept aposta tudo em dois princípios: coletividade e transparência. Dá pra fazer jornalismo profissional, de qualidade, que arrebenta as estruturas e mete medo no poder. Ele custa muito caro, é verdade.
Ele precisa de equipamentos, advogados, profissionais bem remunerados. Mas ele pode ser financiado por pessoas e não só por marcas. É esse o nosso esforço: dizer para você o que podemos e queremos fazer e quanto isso custa. Também explicamos sempre o impacto que esse trabalho pode causar e convidamos mais pessoas para vir com a gente. Essa conta não é difícil: hoje nós somos 10 mil e conseguimos levantar mais de 350 mil reais. Do que seremos capazes quando formos 15 mil brasileiros juntos?
Aquela marca de embutidos, o banco laranjinha, a montadora de veículos alemã, a mega corporação internacional que produz quase todos os produtos de higiene e limpeza que consumimos, o refrigerante e a cervejaria têm seus veículos preferidos. Botam grana nesses veículos e ajudam a acontecer o jornalismo em que eles acreditam e de que precisam.
O chamado que o Intercept te faz é simples: em qual jornalismo você acredita? De qual jornalismo você precisa? Melhor: qual é o jornalismo de que este país precisa hoje para reagir ao desmonte que eles estão provocando? Qual o jornalismo que pode ajudar a salvar vidas sem o cabresto de quem paga a conta?
O jornalismo em que o Intercept acredita e faz é gratuito para todo o mundo porque milhares de pessoas topam doar para que ele exista. Fomos 10 mil pessoas no mês passado e até o nosso aniversário, dia 2 de agosto, temos a meta de chegar a 15 mil apoiadores. É uma meta ousada, mas sem ousadia a gente não teria virado a Lava Jato de ponta-cabeça.
Então, se você puder e acreditar, por favor doe para o TIB hoje. Precisamos de muito mais para fazer o jornalismo de que eu, você e o Brasil necessitamos. Vivemos um momento bem propício a denúncias, investigações e revelações que podem virar o jogo. Não há tempo a perder.
Você pode nos ajudar a colocar na rua mais quatro investigações urgentes e contratar novos profissionais? É isso que vamos conseguir fazer com 5 mil novos apoiadores. Por favor, venha com a gente. FAÇA PARTE DO TIB →
Um abraço, | 
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