segunda-feira, 25 de setembro de 2017

FUTEBOL - Neymar acabou com a harmonia do time.


El País: Neymar destruiu o vestiário do PSG

Neymar esnobou os ídolos que já estavam lá
                 
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Jr acabou de chegar e quer sentar na janela (Reprodução)
Via ESPN:
O clima não está mesmo nada bom no Paris Saint-Germain. Mas, segundo relato do jornal El País, jornal de maior prestígio da Espanha, tudo começou a ruim muito antes da discussão pública entre Neymar e Cavani pela batida de um pênalti contra o Lyon.
Em uma longa matéria assinada pelo repórter Diego Torres, o diário relata como a contratação de Neymar simplesmente destruiu o clima nos vestiários da equipe.
Todo o problema começou com o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi. Ele teria se desesperado com a investigação da Uefa em cima do fair play financeiro do clube, que gastou 222 milhões de euros (quase R$ 825 milhões) para ter Neymar. Com isso, ligou para vários jogadores do elenco dizendo que teria que vendê-los às pressas.
A lista inclui nomes como Di María,Pastore, Matuidi, Lucas Moura, Draxler, Ben Arfa, Aurier e até Thiago Silva.
Matuidi, de fato, acabou vendido. Ele, que era um dos grandes líderes do elenco, se sentiu ultrajado pela ligação e forçou a saída para a Juventus por apenas 20 milhões de euros (R$ 74,3 milhões).
“Sua saída semeou o desânimo. Em maior ou menor medida, todos os integrantes do plantel se sentiram tratados como mercadoria em troca de abrir espaço para Neymar. No vestiário pairava uma pergunta: ‘Quem ele acha que é? Messi?’. À frente dos indignados, estava Edinson Cavani”, relatou o jornal.
Quando chegou, Neymar também não teria feito muito para melhorar o clima. Pior: com sua atitude, teria até piorado a situação. 
“Thiago Silva e Thiago Motta lhe explicaram que ali havia grandes jogadores que ele não poderia ignorar. Cavani exigiu respeito com os veteranos. Neymar os ouviu com ar distraído”, diz o El País.
O técnico Unai Emery até tentou fazer uma coisa. Convenceu o presidente de que precisava do grupo mais unido, e Al-Khelaifi voltou atrás, ligando para todos de novo e dizendo que eram intransferíveis. Mas já era tarde demais.
Ao estourar a crise pelo pênalti, o milionário chefão entrou em ação de novo: tentou "comprar" Cavani. 
O dirigente ligou para o uruguaio e ofereceu que pagaria o bônus de 1 milhão de euros (R$ 3,7 milhões) que seu contrato estabelece caso ele seja artilheiro do Francês, independentemente da quantidade de gols que marcasse. Com isso, esperava que ele abrisse mão da cobrança de pênaltis para Neymar. 
Só que Cavani foi irredutível.
Al-Khelaifi ainda tentou o caminho inverso, paparicando Neymar para que Cavani pudesse bater os pênaltis. O brasileiro, porém, também não cedeu. E, ao saber que o uruguaio teria se negado a abrir mão das penalidades, se revoltou e alegou a lesão no pé para não jogar contra o Montpellier – empate por 0 a 0 no sábado, no pior jogo do PSG na temporada.
Os líderes do elenco tentam apaziguar os ânimos, mas a situação é complicada. 
Ainda segundo o El País, “em uma tentativa de pacificação, Daniel Alves convidou o elenco para jantar em um restaurante chique do distrito XVI de Paris". No entanto, o que seria um evento para encerrar as brigas acabou não dando muito certo.
"O jantar, segundo um integrante, foi tão animado quanto um velório”, encerra.

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