terça-feira, 31 de outubro de 2017

Lula: 'Vamos trazer a democracia de volta ao Brasil' - Portal Vermelho

Lula: 'Vamos trazer a democracia de volta ao Brasil' - Portal Vermelho: Milhares de pessoas acompanharam ontem (30) o encerramento da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, ao fim de oito dias, percorreu mais de 1.500 quilômetros e passou por 28 cidades. O ato final foi realizado no centro da capital do estado, Belo Horizonte, na Praça da Estação.

Lula abre ação contra Moro por grampear seus advogados - Portal Vermelho

Lula abre ação contra Moro por grampear seus advogados - Portal Vermelho: A defesa do ex-presidente Lula entrou nesta segunda-feira 30 com mandado de segurança no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) apontando ilegalidades cometidas pelo juiz Sergio Moro.

Bob fernandes/Juíza proíbe show de Caetano. Invadem universidades. É a B...

A juíza que proibiu Caetano e a intimidade com o laranja do PCC

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Blog do Roberto Moraes: As manchetes sobre a pesquisa do IBOPE criando a f...

Blog do Roberto Moraes: As manchetes sobre a pesquisa do IBOPE criando a f...: Há exatamente uma semana, eu escrevi aqui no FB que a mídia comercial estava, nitidamente, há algum tempo, forçando uma polarização Lula x B...

'Entrega do pré-sal é um dos pilares do golpe' - Portal Vermelho

'Entrega do pré-sal é um dos pilares do golpe' - Portal Vermelho: Na última sexta-feira (27), mesmo dia em que seis campos do pré-sal eram arrematados em leilão, a Petrobras marcava nova rodada de negociação com os petroleiros, na tarde da sexta que vem, no Rio de Janeiro. O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, lembra que o principal desafio, neste momento até mais importante que a questão do índice de reajuste, é manter direitos do acordo coletivo de trabalho que a empresa quer alterar ou suprimir.

Os EUA querem um Brasil de segunda classe

Caetano Veloso na ocupação do MTST

domingo, 29 de outubro de 2017

POLÍTICA - Caravana do Lula em Minas Gerais.

Lula visitou empreendimento de agricultura familiar, passou por Bocaiúva e terminou o dia em Diamantina (RICARDO STUCKERT)
Beijos em Lula
da Rede Brasil Atual
Em Diamantina, Lula diz que cometem com ele o mesmo erro que a Coroa cometeu com Tiradentes. Deu lições de economia, política, história, bons modos e avisou: vai democratizar a mídia
São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se apresentou ao microfone prometendo economizar voz. “Vinha dizendo que estou com 72 anos e tesão de 20 para a política. Mas confesso que estou bem cansado.” A caravana esteve em Montes Claros, passou por Bocaiúva e teve duas paradas extras, em Olhos D’Água e Couto de Magalhães, antes de chegar ao destino do final da tarde. Mesmo se poupando, explicou em poucos minutos como a economia cresce injetando-se recursos nas mãos dos pobres, como se conquista respeito caseiro e global sendo sincero e o que deve ser feito para evitar que o país continue sendo governado pelas mesmas cabeças que esquartejaram Tiradentes e perseguiram JK: vou democratizar as comunicações.
RICARDO STUCKERTAto Cultural em Diamantina
  • Ato cultural do Alto Jequitinhonha, em Diamantina
E começou lembrando de seus primeiros dias de governo. “Imagine eu, um metalúrgico, dentro do Salão Oval da Casa Branca. Aquele mesmo Salão Oval onde o Clinton namorou a Monica”, brincou ao encerrar, em Diamantina, na noite deste sábado (28), o dia da caravana Lula pelo Brasil no Alto Jequitinhonha, norte de Minas Gerais. Lula contou que no início de seu governo foi chamado pelo então presidente norte-americano George W. Bush. Bush queria conversar sobre a adesão do Brasil à Área de Livre Comércio das Américas (Alca), bloco comercial que os Estados Unidos queriam compor lidera no continente. E pediu apoio brasileiro na ONU para sua ofensiva contra o Iraque, a pretexto de combater o terrorismo.
Os americanos invadiram o Iraque em março de 2003, sob a desculpa de que o líder Sadam Hussein produzia armas químicas. Sabiam que ali não havia armas químicas, mas que o controle daquele subsolo rico em petróleo podia fazer diferença na geopolítica mundial. Lula contou ter respondido a Bush que não conhecia o Iraque, não conhecia Sadam e que sua guerra era contra a fome no Brasil – observando que um dos motivos de ter conquistado reconhecimento no mundo foi ter vencido essa guerra. “Aí comecei a ganhar respeito.”
O ex-presidente lembrou também que o Brasil rejeitou a Alca e preferiu fortalecer relações comercias e políticas com os países da América do Sul. “Se a gente adere aos americanos e vira as costas ao Paraguai, à Bolívia, como vamos enfrentar a desigualdade em nossa região?”, explicou, repetindo frase que dizia ouvir sempre de sua mãe, que só é respeitado quem se dá o respeito. “Fui a todas as reuniões do G8. Sabia que ali não tinha nenhum presidente que já enfrentou enchente, que já passou fome ou que já comeu marmita azeda. E era respeitado por cada um deles.”
Dispor de credibilidade é um dos requisitos para se conseguir governar, disse Lula: “Ganhei com boa votação e fui atrás de conquistar a confiança dos que ainda não confiavam em mim”. Os outros dois itens que listou são: saber escolher um lado – “para quem se governa”; e saber montar uma equipe – “montei um time melhor do que o Tite”. Disse que o Brasil tinha pouca gente com muito dinheiro e muita gente sem nada. “Se a gente conseguir fazer com que essa gente que não tem nada tenha um pouquinho de dinheiro, ela não vai comprar dólar ou aplicar no banco. Ela vai ali no mercado comprar comida. Ela vai comprar as coisas que precisa e vai fazer a roda gigante da economia andar. Daí vem o sucesso do Bolsa Família, do crédito consignado, da valorização do salário mínimo, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)”, citou, dizendo que por escolher governar para quem precisa – “e rico não precisa de governo” – que fez a economia funcionar, crescer e criar empregos. “Governar é fazer o óbvio.”
MÍDIA NINJAGleisi Hoffmann
  • Gleisi lembrou que nacionalismo de JK quase o levou a tomar um golpe antes de tomar posse

JK e Tiradentes

Na cidade onde nasceu Juscelino Kubitschek, a presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, o mencionou com grande estadista e apontou para o fato de que as mesmas forças políticas e econômicas que hoje dão golpe no Brasil não queriam deixá-lo tomar posse, em 1956. “Diziam que era porque não tinha maioria absoluta, mas era porque era um nacionalista”, disse Gleisi. O quase golpe só não obteve êxito porque um movimento militar liderado pelo marechal Henrique Teixeira Lott fez valer as regras do jogo.
O governador mineiro Fernando Pimentel (PT), comparou as perseguições a Juscelino e a Lula: “Quando JK deixou o governo, foram para cima dele dizendo que era corrupto, que tinha apartamento chiquérrimo na Vieira Souto (Copacabana). Teve a vida devassada e só depois de morto ficou comprovado que era tudo mentira”, contou. O mineiro era favorito às eleições de 1965, que acabaram não acontecendo depois do golpe de 1964.
Ao se referir à perseguição midiática e judicial que vem sofrendo desde que deixou o governo, Luiz Inácio lembrou que Tiradentes também foi vítima do fato de incomodar a Coroa. “Ele falava em independência. Enforcaram, esquartejaram, salgaram, exibiram sua cabeça para servir de exemplo do que fazem com quem incomoda. E 30 anos depois veio a independência”, ironizou. “Eles estão cometendo hoje os mesmos erros que a Coroa Portuguesa cometeu com Tiradentes. Porque se um Lulinha incomoda muita gente, milhões de Lulinhas incomodarão muito mais. E pra não deixar um Lulinha ganhar as eleições, vão ter que proibir o povo de votar.”
O ex-presidente reiterou que a caravana não é campanha eleitoral – “parece, mas não é” – e que tem o objetivo de fazer e difundir um reconhecimento da realidade em todo o país. Assinalou que nem sequer candidato é. Ainda. Reconheceu que o “mercado” hoje está mais refratário a sua entrada na disputa do que estava há 15 anos e disse que não tem importância, porque não vai fazer campanha nem programa para o mercado. “Meu compromisso de campanha hoje é encaminhar ao Congresso um projeto de referendo para revogar todas as sacanagens que estão fazendo”, voltou a destacar, como em todas as paradas da caravana em Minas, desde segunda-feira (23).
E mandou um recado às empresas da imprensa comercial. “Eu vou fazer a democratização dos meios de comunicação”. Lula tem dito que está longe de propor uma regulação da China ou de Cuba, e que acha necessário construir uma legislação moderna e civilizada (a atual é de 1962), como a dos Estados Unidos, da Inglaterra, da União Europeia. “O que não dá é para ter uma mídia nas mãos de nove famílias que continuam mandando no noticiário e produzindo mentiras todo santo dia”, afirmou. E encerrou dizendo que torce para que a Globo tenha um candidato nas eleições do ano que vem. “Porque se tiver, eu vou estampar na testa dele o logotipo da Globo e vou ganhar dele.”

Vem de Cuba

Jandira e Lindbergh: Cobiça sobre pré-sal é parte do golpe - Portal Vermelho

Jandira e Lindbergh: Cobiça sobre pré-sal é parte do golpe - Portal Vermelho: Em vídeo publicado nas redes sociais, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) e o senador Lindbergh Farias (PT) comentam o resultado dos leilões do pré-sal desta sexta (27). Segundo o petista, o país virou uma Disneilândia para as multinacionais petrolíferas. 'Um dos motivos desse golpe foi a cobiça do nosso pré-sal', disse. Para a comunista, o cérebro do impeachment estava fora do país. 'Veja se outros países entregam seu petróleo assim', afirmou.

sábado, 28 de outubro de 2017

PETRÓLEO - A entrega do pré-sal saiu a R$ 0,01 para as multinacionais.



O resultado das 2ª e 3ª Rodadas de Licitação de blocos do pré-sal confirma o que a FUP vem há tempos alertando: o petróleo brasileiro está no centro das disputas geopolíticas e foi e continua sendo o grande motivador do golpe que sangra o país. As maiores petrolíferas do mundo travaram uma disputa acirrada por estas reservas bilionárias, entregues a preços vis pelo governo Temer.
Em troca de R$ 6,15 bilhões em bônus de assinatura, dez empresas levaram seis campos de petróleo de alta produtividade na mais cobiçada fronteira petrolífera do planeta. Como as estimativas da própria ANP são de que as áreas leiloadas contenham cerca de 12 bilhões de barris de petróleo, cada litro saiu por R$ 0,01 para as multinacionais.
A disputa pelo petróleo brasileiro foi tão acirrada que as petrolíferas aceitaram quadruplicar os percentuais mínimos estipulados pelo governo para os excedentes de óleo a que o Estado tem direito no regime de partilha. A média estabelecida nos editais da ANP foi de 16% e ao final dos leilões saltou para 56%, o que prova o quanto o governo havia rebaixado os valores para entregar a qualquer custo reservas de altíssima viabilidade econômica.
Será que o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, vai se retratar sobre a afirmação leviana que fez de que o pré-sal foi endeusado pelas gestões anteriores da empresa?
Os excedentes de óleo que deverão ser ofertados à União poderiam ser ainda maiores se a Shell não tivesse se aproveitado dos percentuais mínimos para levar de bandeja as áreas de Alto de Cabo Frio Oeste e o Sul de Gato do Mato, onde já era operadora.  A multinacional anglo-holandesa foi uma das mais beneficiadas pelos leilões, avançando agressivamente sobre o pré-sal brasileiro, que, segundo o presidente da empresa, “é onde todo mundo quer estar”.
Menos Pedro Parente, que doou para a Statoil a preço de banana a participação da Petrobrás em Carcará e agora assiste a norueguesa adquirir mais uma parte nobre do campo, que poderia estar sob operação da estatal brasileira. Enquanto entreguistas como Parente e Temer doam o futuro do povo brasileiro, as estatais chinesas vão aumentando a participação na fronteira petrolífera “onde todo mundo quer estar”. O mesmo faz a norte-americana Exxon Mobil, que já havia sido agraciada em setembro pela ANP ao levar na 14ª Rodada blocos estratégicos da franja do pré-sal.
Não é só a soberania do Brasil que é assaltada pela entrega do nosso petróleo. O país perde em arrecadação, ao abrir mão de tributos e excedentes de óleo, cujos recursos seriam destinados ao Fundo Social para a saúde e a educação, e perde também em empregos e em investimentos. O desmonte da política de conteúdo local imposta pelo governo foi amplificada pela Medida Provisória 795, que isenta de impostos as multinacionais para que importem livremente plataformas, equipamentos e peças que deveriam ser produzidas no Brasil, gerando empregos e renda no país e não no exterior.
O mais absurdo é ver a nação assistir a tudo isso entorpecida pelo golpe que reduz nosso país aos tempos de colônia.

PETRÓLEO - Brasil está entregando alguns trilhões de dólares em reservas.

PETRÓLEO - Coitado do Estrella, ex diretor da Petrobras.

PETRÓLEO - ENTREGUISTAS!



O resultado das 2ª e 3ª Rodadas de Licitação de blocos do pré-sal confirma o que a FUP vem há tempos alertando: o petróleo brasileiro está no centro das disputas geopolíticas e foi e continua sendo o grande motivador do golpe que sangra o país. As maiores petrolíferas do mundo travaram uma disputa acirrada por estas reservas bilionárias, entregues a preços vis pelo governo Temer.
Em troca de R$ 6,15 bilhões em bônus de assinatura, dez empresas levaram seis campos de petróleo de alta produtividade na mais cobiçada fronteira petrolífera do planeta. Como as estimativas da própria ANP são de que as áreas leiloadas contenham cerca de 12 bilhões de barris de petróleo, cada litro saiu por R$ 0,01 para as multinacionais.
A disputa pelo petróleo brasileiro foi tão acirrada que as petrolíferas aceitaram quadruplicar os percentuais mínimos estipulados pelo governo para os excedentes de óleo a que o Estado tem direito no regime de partilha. A média estabelecida nos editais da ANP foi de 16% e ao final dos leilões saltou para 56%, o que prova o quanto o governo havia rebaixado os valores para entregar a qualquer custo reservas de altíssima viabilidade econômica.
Será que o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, vai se retratar sobre a afirmação leviana que fez de que o pré-sal foi endeusado pelas gestões anteriores da empresa?
Os excedentes de óleo que deverão ser ofertados à União poderiam ser ainda maiores se a Shell não tivesse se aproveitado dos percentuais mínimos para levar de bandeja as áreas de Alto de Cabo Frio Oeste e o Sul de Gato do Mato, onde já era operadora.  A multinacional anglo-holandesa foi uma das mais beneficiadas pelos leilões, avançando agressivamente sobre o pré-sal brasileiro, que, segundo o presidente da empresa, “é onde todo mundo quer estar”.
Menos Pedro Parente, que doou para a Statoil a preço de banana a participação da Petrobrás em Carcará e agora assiste a norueguesa adquirir mais uma parte nobre do campo, que poderia estar sob operação da estatal brasileira. Enquanto entreguistas como Parente e Temer doam o futuro do povo brasileiro, as estatais chinesas vão aumentando a participação na fronteira petrolífera “onde todo mundo quer estar”. O mesmo faz a norte-americana Exxon Mobil, que já havia sido agraciada em setembro pela ANP ao levar na 14ª Rodada blocos estratégicos da franja do pré-sal.
Não é só a soberania do Brasil que é assaltada pela entrega do nosso petróleo. O país perde em arrecadação, ao abrir mão de tributos e excedentes de óleo, cujos recursos seriam destinados ao Fundo Social para a saúde e a educação, e perde também em empregos e em investimentos. O desmonte da política de conteúdo local imposta pelo governo foi amplificada pela Medida Provisória 795, que isenta de impostos as multinacionais para que importem livremente plataformas, equipamentos e peças que deveriam ser produzidas no Brasil, gerando empregos e renda no país e não no exterior.
O mais absurdo é ver a nação assistir a tudo isso entorpecida pelo golpe que reduz nosso país aos tempos de colônia.

PETRÓLEO - Golpistas comemoram: missão cumprida!

PETRÓLEO - Um monte de entreguistas agindo em favor das petroleiras estrangeiras.

Do Blog do Roberto Moreno.

Os golpistas estão entregando hoje a última das grandes áreas de petróleo com alta produtividade e baixo custo do mundo

Muito pior do que o leilão do pré-sal que a ANP realiza hoje são as regras impostas pela vendida ANP.
O volume das reservas que estão sendo vendidas são estimadas potencialmente em 4 bilhões de barris de petróleo.
Isto equivale à um terço das reservas provadas de 12 bilhões de barris, embora, as estimativas de todas reservas do pré-sal sejam muito maior que isto.

O pré-sal, segundo centenas de geólogos respeitados, pode ser a última (ou uma das últimas) grandes áreas de petróleo com alta produtividade e baixo custo do mundo.

Assim, o pré-sal já é, há uma década, a maior fronteira de exploração de petróleo do mundo. Seis dos dez maiores campos de petróleo descobertos nesta década estão no Brasil.

Infográfico com dados do leilão produzido pelo portal G1.
90% das reservas de petróleo do mundo estão nas mãos das petroleiras estatais. As petroleiras privadas procuram pouco petróleo, preferem investir contra os Estados-nações que as possuem. 

As reservas de petróleo estão se escasseando e está cada dia mais caro achar petróleo no mundo.

O Ministério das Minas e Energia, a ANP, IBP, etc. todas agem em favor das petroleiras estrangeiras, da mesma forma, que a própria Petrobras.

Todas as gestões destas empresas e instituições estão entregues aos antigos gerentes destas corporações, que hoje controlam por completo, o poder político no governo golpista.
Não há ninguém neste governo golpista defendendo a Nação que segue sendo dilapidada.

O quadro e o ambiente agora no auditório da ANP é de final de xepa na feira, com os poços sendo entregues a preços de banana madura, quase sem nenhum tipo de exigência, como as contrapartidas de conteúdo nacional, reduzidas ao mínimo, apenas sobre aquilo que não faz sentido trazer lá de fora.

A Nação exigirá, no seu tempo, a revisão destas medidas que estão entregando a rendas originárias de nossa riqueza nacional.

PS.: Atualizado às 15:51: para corrigir algumas partes do texto e para incluir outro comentário de uma nota sobre os resultados do leilão da ANP que acabei de postar em meu perfil no Facebook:

O governo golpista receberá como bônus do leilão de hoje da ANP pela entrega de parte do nosso petróleo do Pré-sal, a metade, do que o Temerário usou para comprar deputados (com o Refis, emendas e outros) - só nesta 2ª denúncia - para se manter no poder.
E o deus-mercado deseja ainda que você creia que não havia outra saída, que não fosse esta de entregar a nossa riqueza como uma colônia silente.
O Brasil, como Estado-nação tem a riqueza mineral e assim, vai abrindo mão, da maior parte daquilo que a sua renda poderia auferir.
Sim, porque é a renda que está em jogo. É ela que foi disputada hoje na xepa da ANP entre o Estado e as corporações. 
Assim, as petroleiras e os fundos que as controlam e financiam avançaram sobre a renda que seria para o nosso Fundo Soberano.
Não há como não trabalhar por um referendo revogatório para rever estas entregas. 
Não há que se falar abstratamente, em segurança jurídica, sobre aquilo que foi obtido de maneira espúria.
Voltando ao início, é duro demais ver que aquilo foi obtido hoje no leilão com os "espelhinhos" banca apenas metade da farra do golpista-temerário para se manter no poder.
Difícil crer que ainda exista alguém que possa bater palmas para isto.
Sigamos em frente e em luta!

POLÍTICA - Temer entrega o pré-sal e a soberania do país.



Temer entrega o pré-sal e a soberania do País, e os militares assistindo passivamente.

Carlos Medeiros no Blog Mídia Sem Fronteira.

Temer entrega o pré-sal e a soberania do País 
No governo Lula o Estado investiu pesadamente na Petrobrás, estatal altamente rentável, mas que havia sofrido várias sabotagens durante os oito anos de governo FHC para que fosse privatizada. Os sindicatos dos petroleiros, as pastorais, artistas e intelectuais se posicionavam contra, e FHC não concluiu sua tarefa nefasta, neoliberal e antipatriota de entregá-la aos EUA. Com os investimentos, Lula a colocou como a terceira maior do mundo no ranque das petroleiras. Investiu em prospecção e descobriu em nossa costa bacias com recursos quase inesgotáveis, na ordem de R$ 20 trilhões.
présal do Brasil tem reservas de, no mínimo, 70 bilhões de barris de petróleo, e pode chegar a 80 bilhões de barris, segundo estimativa de quem entende do ramo. Isso, a preços do momento, significa aproximadamente uns 8 trilhões e 800 bilhões de dólares.  Essas jazidas estavam numa camada profunda designada “pre-sal”, e seria necessário tecnologias de ponta para sua extração. A Petrobrás investiu em sua mão de obra local e em seus engenheiros e cientistas, com expertise em exploração de óleo em águas profundas, e desenvolveram tecnologia de ponta para extraí-lo.
Dilma Rousseff garantiu que a exploração se daria através da própria Petrobrás, e as empresas já instaladas no Brasil se daria em regime de concessão, e não de partilha.
Com o slogan “Pátria Educadora” no novo governo a ideia era investir pesadamente no ensino de qualidade, até a criação de mais universidades públicas, e para isto, Dilma destinou 70% dos royalties à saúde e à educação.
A oposição tramitava no Congresso mudanças no regime de partilha, defendendo os interesses do mercado internacional, mas Dilma sancionou as Lei 12.276/10 e 12.351/10 que criaram um novo marco para a exploração do pré-sal. No fim de 2009, o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional quatro projetos de lei cujo objetivo era instituir um novo marco regulatório para a exploração da commodity no Brasil. A ideia era instaurar o regime de partilha às áreas de exploração descobertas dali em diante, deixando o modelo de concessão apenas para os contratos que já tinham sido feitos.
Após sua reeleição em 2014 Dilma ficou sozinha, a base governista foi cooptada e, através de um julgamento injusto, ela foi afastada deixando o Estado vulnerável nas mãos de políticos e empresários inescrupulosos.
Já havíamos alertado ao povo que “não haveria amanhã” caso Dilma fosse derrubada. A perda dos programas sociais, e sobretudo a entrega de nossa soberania com a entrega do pre-sal e outras fontes de riquezas naturais se dariam em tempo recorde.
Michel Temer assumiu e se despôs a trair nossa pátria mãe entregando nossas reservas ambientais e indígenas às multinacionais de exploração de minérios, a Base de Alcântara para os EUA, e, por fim, a Petrobrás, diante do espanto e impotência de uma nação sofrida com séculos de exploração, mas não é o único responsável, teve o apoio de um congresso venal, de ministros do STF e de instituições até então chamadas de “defensoras da pátria”.
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações – Chico Buarque