quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

POLÍTICA - Casa caiu.

Casa caiu: Duplo Expresso força esquema Moro a confessar que “provas” eram… falsas!


Diversos membros da rede do Duplo Expresso, sempre atentos, vieram nos avisar, pelas diversas redes sociais, sobre nova “notinha” – tabajara – plantada pela Lava Jato na sua assessoria de comunicação preferencial, o site Anta-gonista. Trata-se, claramente, de uma tentativa patética (mais uma!) de “vacina”/ “hedge” diante do desmascaramento final da Lava Jato, que se deu exatamente uma semana atrás, aqui no site.

Vamos à tal “notinha”:
[Errata: “recebeu dos lavajateiros”, que não se cansam de enrolar mais a corda nos próprios pescoços…]
– … que a Polícia Federal teve que solicitar às autoridades suíças outra cópia do sistema Drousys, uma vez que os peritos descobriram violações no arquivo que estava com a PGR.
[“Pediram” quando?

Quando foi “entregue”?

Quais as diferenças para os arquivos anteriores?

Ou seja: o que foi adulterado? Quem era o alvo?

Adulterado por quem? Em que condições?

Foi só a PGR quem usou os dados adulterados?

Em Curitiba nunca se usaram?

Nunca “embasaram” (sic) “investigações”, diligências e “processos”?]
Integrantes da equipe de Rodrigo Janot não espelharam o equipamento e acessavam diretamente as planilhas com os registros de propina, sem cumprir os protocolos para garantia da integridade da prova.
Os técnicos de Curitiba ficaram estarrecidos quando descobriram que a PGR de Janot guardava os oito HDs enviados pela Suíça numa sacola plástica de mercado.
[Haha

É muito mais do que isso!

Como disse Tacla Durán no seu depoimento à CMPI de 30/nov/2017, é possível constatar falsificações – grosseiras, inclusive – nas planilhas que Rodrigo Janot anexou como “prova” (sic) à denúncia que ofereceu contra Michel Temer ao STF.

A pior de todas: a data constante das mesmas, indicada nos próprios “documentos”!, era posterior (!) à data em que as autoridades suíças bloquearam o acesso aos servidores, impedindo novos lançamentos.

“Plantaram” o “depósito” no período em que Temer já ocupava a Presidência, para permitir o oferecimento da própria denúncia!

(atenção: o bloqueio pelos suíços nunca impediu, em absoluto, a extração de cópias dos arquivos existentes, como, maliciosamente, tenta fazer crer a Odebrecht nas notas, “dúbias”, que tem soltado à imprensa (lavajatófila) nas últimas semanas)

A versão original dos lavajateiros – em Curitiba e em Brasília – dava conta de que os arquivos que vêm usando como “prova” (sic) teriam sido tão somente “copiados”, fidedignamente, dos servidores localizados na Suíça.

Diante da comprovação cabal das falsificações (grosseiras!) por Tacla Durán na CPMI, houvesse Lei no Brasil, já na saída desse depoimento, Janot e todo o seu staff na PGR teriam sido presos cautelarmente, por obstrução da Justiça.

Mas…

Quem poderia oferecer denúncia contra…

– … o PGR?

Um colega procurador??

Sem chance!

Nem mesmo agora, quando é ex-PGR, parece que Raquel Dodge, a atual, irá atrás de Janot e seus comparsas – como Eduardo Pelella, seu chefe de gabinete, e Vladimir Aras, o responsável pelas (ilegalidades nas?) “cooperações” (sic) internacionais.

*

E é exatamente por isso que a aprovação da Lei Cancellier é tão urgente.

Notem: refiro-me, evidentemente, ao projeto Requião! Batizado de “Lei Cancellier”!

E não ao projeto fake, que sequer se chama “Lei Cancellier”!

Ou seja, ao “Substitutivo” (sic) que a dupla (refém do MPF!) Simone Tebet e Randolfe Rodrigues colocou – clandestinamente (!) – em lugar do Projeto de Lei do Senado (PLS) original – de relatoria de Requião! – no envelope que desceu para a Câmara dos Deputados!

Sim, Randolfe: o “moralista” (sem moral) da (caiu na…) REDE!

Citado em uma das listas da Odebrecht, o Senador do Amapá tornou-se (mais um) refém do MPF.

Assim como Simone Tebet, também enrolada com a$ conta$ da administração municipal que exerceu antes de chegar ao Senado.
Em troca de um salvo conduto – mediante prevaricação combinada com os procuradores responsáveis – ambos os reféns tornaram-se lobistas (!) dos interesses (escusos) do MPF no Senado!

*

E tem veículo “alternativo” que ainda incensa Randolfe, sabe…




*

A Lei Cancellier – refiro-me ao projeto de Requião! – tirava o monopólio do MPF no oferecimento de denúncias à Justiça no caso de abuso de autoridade. Nele, a vítima de abuso – como, p.e., o Reitor Cancellier, vivo estivesse – poderia também titularizar a ação penal, caso houvesse omissão do MPF (corporativista!).

Já a falsificação (“Substitutivo” – sic) de Randolfe, sub-repticiamente colocado por Simone Tebet no envelope que desceu para a Câmara dos Deputados em lugar do PLS “Cancellier” – aquele relatado por Requião – mantém o status quo vigente: só o MPF pode oferecer denúncia contra…

– … o MPF (!)

Ah-rá!

Sim, é esse o nível das “articulações” (sic) que MPF – o “fiscal da Lei”! – e seus lobistas senatoriais fazem, na surdina, na Casa das Leis!

*

Há ainda alguma dúvida sobre o grau de sequestro da democracia brasileira por essas autoridades, não eleitas?

*

Como não cansamos de repetir no Duplo Expresso, o regime da “Juristocracia”, declarado com pompa e circunstância em Porto Alegre no dia 24/jan último, deve ser esganado!

No berço!

Que deve, ato contínuo, ser incinerado!

Na sequência, até o chão do quarto desse “bebê” (da Besta…) deve ser salgado!

Que nada mais brote ali!]

*

Atenção: blogosfera “alternativa” segue, voluntária ou involuntariamente, prestando serviço à tática de diversionismo do esquema Moro!

*

Como veem, não vou atrás…

Não saio “catando piolho” para poder criticar a “concorrência” (?!).

Mas não posso me eximir de apontar todas as vezes em que veículos do “lado de cá” prestam-se, voluntária ou involuntariamente, a ajudar a Lava Jato nesse seu diversionismo desesperado.

Ora, estamos em guerra!

Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
*

Vamos lá:

(suspiro!)
Postado em 13 de fevereiro de 2018 às 1:28 pm

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/wp-content/uploads/2017/03/moro1-600x418.jpg
“Tem alguém aí?”

O blog anti-petista O Antagonista publicou uma nota que confirma o que o DCM vem noticiando já há bastante tempo: a Lava Jato tem mais furo do que queijo suíço. Informa o blog:

A Polícia Federal teve que solicitar às autoridades suíças outra cópia do sistema Drousys, uma vez que os peritos descobriram violações no arquivo que estava com a PGR.

Integrantes da equipe de Rodrigo Janot não espelharam o equipamento e acessavam diretamente as planilhas com os registros de propina, sem cumprir os protocolos para garantia da integridade da prova.

Os técnicos de Curitiba ficaram estarrecidos quando descobriram que a PGR de Janot guardava os oito HDs enviados pela Suíça numa sacola plástica de mercado.

O sistema Dousys, a que o blog se refere, foi criado pela Odebrecht, com servidores na Suíça e Suécia, para transmissão segura entre os membros da organização, com diversos tentáculos, inclusive um banco em Antígua, Caribe, o Meinl, e doleiros.
[Não: o sistema Drousys – e não “Dousys” – não era mantido “com servidores na Suíça e Suécia”!

Todos os servidores da Odebrecht – espalhados pelo mundo! – rodavam o sistema.

O TI da Odebrecht – deliberadamente – desviou o acesso para servidores desatualizados e incompletos no dia da batida da PF – possivelmente em colusão com a mesma e com os procuradores do MPF.

(ver “Exclusivo: áudio bomba – das entranhas da Odebrecht – detona de vez a Lava Jato!” – 22/jan/2018)

Como informou nossa fonte no TI da Odebrecht, os servidores mais completos seriam aqueles localizados no Panamá, que seguem intocados.
O conteúdo dos servidores da Suíça seriam apenas um espelho daquele dos de Angola – ambos reconhecidos como defasados (até mesmo!) pelos próprios responsáveis pela administração do sistema em depoimento a il capoDon Moro, em Curitiba.

Sim, esse é, sim, o nível de amadorismo da Lava Jato!

Registrar – no processo! – seus próprios trambiques!

*

Mas…

Ainda bem, né??]
O DCM já fez na semana passada reportagem que mostrou evidências de que o sistema foi alterado para apresentação de provas forjadas por parte de procuradores da república, inclusive de Rodrigo Janot, que chefiou o Ministério Público Federal.
A julgar pelo histórico do blog O Antagonista, a notícia tem procedência, porque ajuda Michel Temer e Aécio Neves, a quem seus jornalistas apoiaram para chegar e se manter no poder, através de um golpe.
[Peneira editorial furada, não?

Binária…

Se é “de extrema-direita” e “anti-petista” então é, necessariamente, pró-Temer/ Aécio, né?

A todo tempo…

Ou será que não?


Não existe o golpe juristocrático, que mira toda a classe política?

E o Anta-gonista não é, por acaso, a sua assessoria de comunicação preferencial?

Ai, ai…]
Mas este não é o ponto principal.
[Folgo em saber!]
A notícia tem relevância porque revela o monstro que foi criado com a cumplicidade da imprensa: autoridades que se julgam acima da lei e que, para atingir seus propósitos, são capazes de recorrer à fraude.
Quem levantou primeiro essa suspeita foi a defesa do ex-presidente Lula, que pediu perícia nos sistemas Drousys e My Web Day, da Odebrecht, pedido que foi negado pelo juiz Sergio Moro.
[Errado!

Mais um diversionismo plantado pelo esquema Moro que veículos “alternativos” aqui ajudam, consciente ou inconscientemente, a promover.
Tal “narrativa” é alardeada pelos lavajateiros numa tentativa de emprestar “legitimidade” à perícia – fake – que contratou à Polícia Federal.


Esse “procedimento”, fajuto, nada tem a ver com a defesa do Presidente Lula!
Já boa conhecedora do “Moro’s operandi”, a defesa requereu, no incidente de falsidade, acesso (direto!) aos bancos de dados de onde, supostamente, eram extraídas as “provas” que alimentavam os processos.

Esse sim – o acesso da defesa – foi negado por Moro.

E sabemos bem por que, não é verdade?

E agora com direito, até mesmo, a “notinha”-confissão-“vacina”-“hedge” referente às falsificações perpetradas, plantada no Anta-gonista!
(e prontamente replicadas – acriticamente – por veículos “alternativos”, endossando todos os seus termos (!))

Os lavajateiros paranaenses buscam jogar, nessa “notinha”, todo o peso da acusação de falsificação – mais do que evidente à esta altura – sobre a Lava Jato de… Brasília (PGR)!

Melhor: joga-lo sobre um grupo de procuradores ora em desgraça, apeados que foram do poder, com a ascensão de Raquel Dodge.
Assim, escondem a verdadeira fábrica de falsificações em série:

– Curitiba!

Vale perguntar:



Ou seja: os lavajateiros de Curitiba bateram a carteira – confessam o crime – mas atribuem-no a outros procuradores!

Diversionismo claro!

Bem…

Ao menos para a rede do Duplo Expresso, né…]

*

Repito:
O Antagonista apurou que a Polícia Federal teve que solicitar às autoridades suíças outra cópia do sistema Drousys, uma vez que os peritos descobriram violações no arquivo que estava com a PGR.
  • “Pediram” quando?
  • Quando foi “entregue”?
  • Quais as diferenças para os arquivos anteriores?
  • Ou seja: o que foi adulterado? Quais os alvos?
  • Adulterado por quem? Em que condições?
  • Foi só a PGR quem usou os dados adulterados?
  • Em Curitiba nunca se usaram?
  • Nunca “embasaram” (sic) “investigações”, diligências e “processos”?
E finalmente:

*

A casa caiu!

*

O mais curioso de tudo é algo que só pode se dever a um erro nos servidores utilizados pelo DCM…

Afinal, como poderia a matéria publicada nele, repercutindo (acriticamente) a “notinha” plantada pela Lava Jato no Anta-gonista, ter saído…
  • … antes da mesma?



*

Outra curiosidade é o pronto interesse despertado em Tacla Durán pelas duas matérias, ambas destinadas a dois públicos bem diferentes, não é mesmo?


E ainda outra:
*

Em vez de embargar “rivais” (?!), “newcomers”, veículos da blogosfera… hmmm… “tradicional”, digamos (ou seria “GloBosfera”, como diz o Calasans?), deveriam estar somando esforços na luta contra o verdadeiroinimigo – comum:
– O esquema Moro!

(e seus patrocinadores estrangeiros!)

*

Se não for o caso de agora finalmente a ficha cair, e o embargo prosseguir, que colegas ao menos tomem o cuidado de não se deixar pautar – sem sequer fazer checagem – por fonte esperta, que – notoriamente – sabe “operar”. Fonte essa que, em momento de clímax, “do nada” “desaparece” por 3 semanas (com todos os aparelhos de celular terminantemente desligados)…

– E que, também “do nada”, “volta dos mortos”, passando a “sondar” veículos do “lado de cá” – inclusive sobre…

– … as pautas em que trabalham e o que “lhes interessa saber”.

Ou seja: seus alvos e próximos passos!

Nós avisamos, em 22/jan/2018:

Capisce?

*

Parece que a lição (magna!) ensinada por Miriam Dutra, a ex-amante de FHC, sobre como aumentar a própria alavancagem contra o “lado de lá” – “operando” o “lado de cá”! – para arrancar “benefícios” e concessões do primeiro não foi, ainda, devidamente aprendida.



  • Ex-amante de FHC tenta – sem sucesso – ensinar o que é “operar” alguém

*

Posso ser “neófito”, “jovem (?) idealista”, “carregar na adjetivação e na carga dramática” dos meus títulos…

Mas…

– … sem falsa modéstia, permito-me dizer que burrice – e ingenuidade – nunca deram as caras por aqui.

Mais: sem ganhar um centavo desde que comecei a publicar artigos em 2016 – muito pelo contrário, registre-se – sou totalmente avesso a tentativas de “conchavos” e “pressões” “de bastidores”. O resultado obtido será, sempre, o oposto!

  • “Nossa resposta a ‘pressões’ e ‘conchavos’: vir a público”

    Extrato do programa do dia 20/dez/2017. Integralidade aqui.


O mais “irônico” (?) de tudo isso é que, nesses mesmos “bastidores”, há quem tente fazer colar a “narrativa” de que – o Duplo Expresso! – é quem publica…

– … “fake news” (!)

(haha)

*

Bis:
Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.

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