Da redação – A população já começou a protestar contra a farsa da Lava Jato e da condenação do ex-presidente Lula depois das revelações do site The Intercept Brasil. Na noite de ontem, uma série de quatro reportagens do Intercept revelou conversas privadas entre o ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça de Bolsonaro, e procuradores da Lava Jato, como Deltan Dallagnol, que demonstraram que Lula que não teve um julgamento imparcial. O juiz que condenou Lula agia como auxiliar da acusação nos bastidores, montando nas sombras uma história para perseguir Lula politicamente e condená-lo sem provas.
A notícia bombástica tem grande potencial de mobilizar a população contra a direita golpista. Além do conluio entre a acusação e o juiz, as mensagens também mostraram procuradores agindo para impedir uma entrevista de Lula e assim interferir nas eleições, e o reconhecimento de Dallagnol de que não tinha provas (a não ser “indiretas”) contra Lula.
Hoje mesmo já aconteceu um protesto em Brasília. Espontaneamente, cerca de 12h30, um grupo de pessoas reuniu-se em frente ao Palácio da Justiça para se manifestar contra a farsa da condenação de Lula e a fraude das eleições doa no passado. Entre outras palavras de ordem, os manifestantes diziam: “Moro ladrão! Roubou a eleição!” A mobilização contra Bolsonaro já vinha crescendo. Agora há uma tendência favorável a intensificar a mobilização contra o governo e a exigência de liberdade imediata para Lula. Os processos contra o ex-presidente devem ser anulados, a farsa da direita golpista desmoronou.
Um comentário:
É gravíssima a constatação de que, no processo do Lula, o ex-juiz Sergio Moro atuou como auxiliar da acusação, como revela a reportagem do Intercept, figurando como julgador e acusador ao mesmo tempo, o que não é admitido no "Sistema Penal Acusatório" vigente no Brasil, que tem como principal característica a separação rígida entre as funções de juiz, acusação e defesa.
Como se pode ver, de acordo com os áudios vazados, Sergio Moro atuou contra o Lula como juiz e acusador, condição essa própria do "Sistema Penal Inquisitório”, no qual o juiz, a um só tempo, acusa e julga o réu, como se fazia nos tempos sombrios da Inquisição.
Diante da comprovada mancomunação com propósitos políticos entre o ex-juiz Moro e procuradores da Lava Jato para condenar sem provas o ex-presidente Lula, impõe-se que seja decretado nulo “ab initio” esse processo rasteiro, viciado e corrompido que levou um inocente ao cativeiro sem se provar a sua culpa, agindo o então juiz do Feito em flagrante conluio com a acusação de forma abusiva e arbitrária contra o ex-presidente Lula, conforme revelam as mensagens divulgadas pelo citado portal.
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#MoroPreso
#DallagnolExonerado
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