quarta-feira, 28 de agosto de 2019

POLÍTICA - Gilmar Mendes fez a qualificação correta para a turma de Curirtiba.

 Gilmar Mendes diz que integrantes da “ditadura de Curitiba” são corruptos.


Disse uma verdade e vai será atacado por isso.
Já quando impediu o Lula de ser ministro da Dilma, os que vão atacá-lo agora, o aplaudiram efusivamente. 
O mesmo ocorreu com o Eduardo Cunha: quando aceitou derrubar a Dilma, virou herói da direita. 
Depois que fez o serviço, foi descartado, como acontece agora com o Aécio.


A crítica do ministro Gilmar à Lava Jato veio logo depois que o STF anulou a condenação de Aldemir Bendine, nesta terça-feira (27). Para Gilmar, a Corte foi cúmplice dos desvios da força-tarefa.
Os caras são mais do que corruptos. Isso é pouco para eles, depois que tripudiaram com a dor do Lula e com os mortos deles.
São monstros e sua exposição na mídia do que são, vai acompanhá-los pelo resto da suas vidas.
Lula sempre declarou que queria ficar frente a frente com eles para desmascará-los. Principalmente na frente do beato Dallagnol, que ficou três horas mostrando um power point, para no final dizer que não tinha provas contra o Lula e sim "convicções".
O Intercept, com as revelações dos porões da lava jato, está fazendo o serviço para o Lula.


Depois que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou nesta terça-feira (27) a condenação do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, o ministro Gilmar Mendes disse reconhecer que a Corte foi cúmplice dos desvios da operação Lava Jato e chamou procuradores da “República de Curitiba” de corruptos.


“A ‘República de Curitiba’ nada tem de republicana, era uma ditadura completa. Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura. Que gente ordinária, se achavam soberanos”, disse o ministro, em crítica à Lava Jato. “Os procuradores são corruptos, gente sem nenhuma maturidade. Corrupta na expressão do termo. Não é só vender função por dinheiro. Violaram o Código Processo Penal”, completou.
Aldemir Bendine foi condenado por Moro em 2018 com uma pena de 11 anos pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão foi confirmada no TRF-4 à segunda instância, mas o processo não teve continuidade porque os recursos não foram analisados.


Por 3 votos a 1, a sentença foi anulada por entender que Bendine deveria ser ouvido por último durante o processo, após as alegações feitas por delatores. Isso não foi garantido em Curitiba, então os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia votaram a favor da anulação.
“É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor. Todos nós que participamos disso temos que dizer ‘nós falhamos'”, comentou o ministro.

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