Bolsominions: quem são? Onde vivem? Do que se alimentam? Como se reproduzem?
"Passei 40 dias em grupos de apoio ao deputado Jair Bolsonaro no facebook e sobrevivi para contar"

ILUSTRA PETERSON FERNANDES
21 de novembro de 2017, 16h30
Em seu livro A República, o filósofo grego Platão apresenta ao mundo o que ficou conhecido como O Mito da Caverna. Trata-se de uma passagem que fala sobre alguns prisioneiros que estão desde o nascimento dentro de uma caverna, onde passam o tempo inteiro olhando para a parede que é iluminada pela luz de uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras que representam pessoas, animais, plantas e objetos, que mostram cenas e situações do dia-a-dia. Como nasceram ali, tudo o que eles sabem sobre o mundo está naquelas imagens na sombra. O mundo é a caverna e não há nada além dela.
Na história, Platão sugere uma alteração no ambiente. Imaginemos que um dos prisioneiros fosse forçado a sair da caverna. Entraria em contato com a realidade fora dela e perceberia que passou a vida inteira julgando imagens projetadas na parede. Ao voltar para a caverna, iria transmitir todo o conhecimento que aprendeu no lado de fora. Porém, provavelmente seria ridicularizado, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede da caverna. Seria chamado de louco, receberia ameaças e excluído da comunidade.

AS REGRAS DE UM DOS GRUPOS
Neste texto, utilizo a alegoria de Platão para fazer um paralelo com um fenômeno bastante significativo no Brasil do pós-golpe de 2016. Trata-se da ascensão de Jair Bolsonaro, não apenas como político, mas como uma figura que conseguiu reunir em torno de si uma legião de admiradores e fãs, que vêm das mais variadas localidades, inclinações políticas e classes sociais.
No intuito de compreender este público com mais profundidade, considerei estudá-lo a partir da perspectiva antropológica, por meio da etnografia, me inserindo nos ambientes em que eles se organizam. Sendo assim, participei ativamente durante 40 dias de três grupos no Facebook: Jair Bolsonaro – O Mito, com 135 mil membros; Apoiadores de Jair Bolsonaro, com 310 mil membros e GACB – Grupo de Apoio à Candidatura de Jair Bolsonaro, com 294 mil membros.
Não há estatísticas sobre o perfil dos integrantes, mas o público masculino acima de 30 anos é bastante expressivo. Percebe-se também a presença de mulheres que endossam e compartilham do mesmo discurso, não havendo distinção entre pautas exclusivamente masculinas e femininas. Além disso, observando uma série de perfis, os integrantes são das mais diversas áreas profissionais e acadêmicas. Ao mesmo tempo em que tem gente com ensino médio completo, tem graduados e pós-graduados.
Existem profissionais autônomos, funcionários públicos, professores e militares. Os grupos também possuem proprietários, que normalmente são no máximo 5 pessoas (há uma grande quantidade de perfis falsos, inclusive entre os moderadores; perfis com pouco ou nenhum amigo, com foto capturada da internet e que só compartilham conteúdos de Jair Bolsonaro), e uma quantidade entre 15 e 30 moderadores, que são os responsáveis por manter uma certa ordem e fazer as regras serem cumpridas. Dentre estas regras, que estão expressas nas descrições dos grupos, está em evidência uma das exigências mais importantes: não são aceitos “esquerdistas” ou pessoas que não declarem voto em Bolsonaro. Considerando esta questão, precisei ocultar vários conteúdos do meu perfil que poderiam indicar a minha inclinação política e que me fizesse não ser aceito. Assim, consegui entrar em todos os grupos e pude dar o pontapé inicial no trabalho.
Há uma grande quantidade de perfis falsos, inclusive entre os moderadores; perfis com pouco ou nenhum amigo, com foto capturada da internet e que só compartilham conteúdos de Jair Bolsonaro
Uma pesquisa etnográfica realizada na internet sempre tem suas particularidades. Existem temas que são mais complexos de serem estudados especificamente na internet, bem como outros que são mais adequados que sejam compreendidos a partir dela. No caso em questão, estamos falando de um fenômeno de abrangência nacional, que não tem necessariamente bases físicas, mas se observa num lastro ideológico forte e que se dissemina a partir de milhares ou milhões de pessoas em todos os cantos.
Esta onda de apoio ao político Jair Bolsonaro veio crescendo de forma volumosa desde 2015 e se ampliou significativamente em 2016 e 2017. Em síntese, as pessoas que admiram o Bolsonaro não se reúnem presencialmente, mas virtualmente. Portanto, os grupos virtuais são as salas de reuniões em que as ideias são reunidas, as pessoas se integram e o movimento se fortalece. Em cada esquina, escola, bar e família pode existir uma ou mais pessoas que apoiam o candidato. Elas podem declarar este voto ou podem ficar silenciosas, entretanto, quando trata-se da presença online a pessoa acaba demonstrando seus gostos, hábitos e preferências — ainda mais tratando-se de política. É possível perceber defensores de Bolsonaro em fóruns, páginas em mídias sociais, portais de notícias e em diversos ambientes na internet.
O mundo real para o apoiador do Jair Bolsonaro em nada difere do mundo virtual. Na verdade, é lá que eles percebem que não estão sozinhos e sentem que são fortes
A partir do compartilhamento de notícias e participação em debates acalorados na área de comentários do Facebook, podemos ter uma pequena noção de quem é apoiador e quem não é. Apesar de essa participação parecer ser orgânica, estas pessoas têm uma conexão em comum além da posição política: grupos que as possibilitam se conectarem e se sentirem integradas na causa. O mundo real para o apoiador do Jair Bolsonaro em nada difere do mundo virtual. Na verdade, é lá que eles percebem que não estão sozinhos e sentem que são fortes.
“Restaure o império do Brasil, único governo que deu certo no país”. Esta foi a primeira publicação que vi logo aos 10 minutos de participação no grupo. O autor deste post colocou junto da frase uma imagem com fotografias de 6 imperadores que governaram o pais na época do império. O post não repercutiu muito, mas já deixou claro pra mim o que vinha pela frente. Dentro desses grupo fervilha conteúdo durante o dia inteiro. Tal qual na alegoria de Platão, eles só acreditam naquilo que querem. Os mais variados temas são colocados em pauta e recebem interações constantes dos participantes. Estes temas fazem com que as pessoas se sintam integrantes no movimento, já que as pautas convergem com as posições e crenças pessoais das pessoas.

MONARQUISTAS BOLSONARIANOS ADMIRAM ESTES SENHORES
A partir da recorrência de temas discutidos, pude perceber quais são as pautas defendidas. Em geral, quem discorda deles é classificado como esquerdista e não há nenhuma outra possibilidade além dessa. Portanto, se alguém fala que não concorda com as opiniões de Jair Bolsonaro, ou que não acredita que intervenção militar é a melhor saída para o Brasil, esta pessoa é petista, comunista e “esquerdopata”, que é um termo usado na internet para tratar a ideologia de esquerda como se fosse uma doença (psicopatia). Uma integrante do grupo postou um link de uma notícia do site “Agentes Federais do Brasil” com a manchete “FHC se desespera com a ascensão da Direita e Bolsonaro”. Junto da manchete, a integrante comentou: “Vai se ferrar, comunista nojento”, e o que se vê nos comentários é uma sequência de afirmações na mesma linha da criadora do post. “Esse Fdp é o mentor de luladrão”; “Este merda FHC é um canalha no seu governo militares sofreram muito”; “o burguês comunista tá com medo”.
Para os integrantes do grupo, até mesmo a Rede Globo é de esquerda. Um integrante fez um post para explicar o porquê dessa opinião. Para ele, todos os programas da Globo são de esquerda. “Encontro com Fátima, puro marxismo cultural (…) Amor e Sexo, gayzismo, africanismo e luta de classes…”, disse ele. E a justificativa não se restringe aos programas de auditório. “Novelas em geral, todas tem gays, travestis, capitalistas malvados (…) Sobre o jornalismo, basta ver o que falam do Trump, do acordo do clima, do Estado de Israel, etc”, finaliza o integrante. Apesar disso, nos comentários desta publicação as coisas são mais objetivas: “Eu nem assisto a REDE ESGOTO mesmo, por isso não vou comentar nada neste pôster (sic)”, disse um dos membros. (As grafias e os erros foram mantidos.)
Ainda assim, a Rede Globo não é a única emissora de esquerda. Na verdade, os apoiadores de Bolsonaro entendem que há um complô midiático para destruí-lo, questão que é defendida pelo próprio candidato. Em um vídeo lançado em sua mídia social, Jair Bolsonaro comentou sobre duas capas de revistas que falaram sobre as eleições de 2018, especificamente as revistas Veja e IstoÉ. De acordo com ele, sua imagem foi colocada de forma a transmitir a ideia de que ele não deve ser escolhido pela população para presidente da república. “Mais uma revista que entra pra coletânea do fake news. Eles aceitam qualquer um, menos Jair Bolsonaro. É bom já ir se acostumando porque a população brasileira acordou”, disse o deputado.
Dentro deste grupo de fãs, além da firme aversão à esquerda e o forte consenso antimidiático, existe muito mais em comum. Um jovem, com a aparência de ter entre 20 e 25 anos, posta uma notícia do site BlastingNews (mais um famoso site de notícias duvidosas) com a manchete “General do Exército anuncia intervenção militar e diz quando ela começará”. Juntamente com a notícia, ele questiona os membros sobre o que eles acharam do anúncio. “Falta coragem”, disse um membro. “Tomara que seja verdade”, “Essa eu quero ver”, dizem outros.
Para os integrantes do grupo, até mesmo a Rede Globo é de esquerda. Um integrante fez um post para explicar o porquê dessa opinião. Para ele, todos os programas da Globo são de esquerda
Esse apoio intensivo à intervenção militar é frequente e justificado pela situação em que o país se encontra. Para eles, nada é capaz de solucionar os problemas de saúde pública, educação, segurança e de moral e bons costumes que o país enfrenta além de uma administração federal militar. A relação entre intervenção militar e moralidade é extremamente forte, e a vigilância de temas considerados progressistas é constante.

ENCONTRO COM FÁTIMA BERNARDES? “PURO MARXISMO CULTURAL”
Em um post, uma adolescente contou uma experiência que aconteceu em sala de aula. “O professor de BIOLOGIA começou a falar o quanto era antiético se referir a esses ‘travestis’ como ele, pois temos que respeitar e chama-lo de ‘ela’, dizendo que isso esta ferindo a liberdade desse travesti, e minha liberdade de discordar que ele seja uma mulher? Como fica?”
Neste post, várias pessoas concordam com ela. “Querem respeito e não respeita quem não concorda com eles, esquerdistas intolerantes”, disse outra garota. Vários comentários são agressivos, o que também é uma característica de muitos integrantes do grupo. “Esse professor é um esquerdopata comunista maldito!”; “Chama ele no canto e fala baixinho no ouvido dele ‘vc é um merda’”. Nesta postagem, questionei as pessoas da seguinte maneira: “Vocês não acham que um professor de biologia tem conhecimento para falar sobre questões de gênero?” Apesar de ter questionado muitas pessoas, a única que me respondeu apenas exclamou que eu só posso ser um esquerdista para falar uma coisa dessas.
Aqui as pessoas não dialogam. Não há debate, cada um faz seu próprio comentário, sem ler o anterior e sem esperar resposta, como se fosse um grande mural de recados e não um fórum de debates. Percebi isso com mais convicção ao comentar frases contrárias às ideias deles e não ser respondido por ninguém. Eram raras às vezes em que alguém me notava e respondia minha crítica, mas mesmo assim, a conversa acabava caminhando para uma briga, e não para um debate. Quando alguma notícia sobre alguém é publicada, muitas pessoas falam frases como se estivessem conversando com esta pessoa da notícia. Eles não comentam sobre a declaração ou sobre o tema em questão, mas sim ofendem a pessoa da manchete, de uma maneira como se esta pessoa pudesse ler o xingamento, como se fosse de forma direta, pessoal, cara a cara. Um exemplo foi a notícia com a manchete “Juninho Pernambucano pede para fãs de Bolsonaro deixarem de segui-lo”. Juninho, que é ex-jogador de futebol e comentarista de Rede Globo, foi atacado no grupo de uma forma como se estivesse ali dentro e pudesse ler os comentários: “Vc é um lixo seu otário”, “O que podia esperar de voce… da Rede Globo.”
A simplificação das coisas a partir de comentários rasos e sem profundidade ocorre a todo o momento, principalmente quando os assuntos são as pautas que eles defendem —independente se for notícia real ou falsa. Me acostumei a ver as pessoas acreditando em notícias mentirosas apenas pois representam aquilo que elas querem acreditar. Porém, existem situações em que há cautela antes de julgar. Um post de uma notícia com a manchete “Polícia apura agressão de operário por policial e agente em SC; veja vídeo” resultou em uma série de comentários divergentes. Uns, apoiam a suposta atitude do policial: “Só quem apanhou foi ele, então mereceu”, “Que vergonha, um trabalhador, abuso de poder, vamos todos falar com a corregedoria”. Mas grande parte das pessoas ficou em dúvida com relação ao ocorrido: “Será que foi só isso mesmo?”, disse um membro. Junto disso, vários questionam se o vídeo não está mal intencionado: “Ninguém analisou o contexto da ação do Policial. Soltam o vídeo e depois uma legenda para falar mal da Polícia”; “Pena que não mostraram o início de tudo”; “Vai saber o que ele fez antes?”.
Nestas situações, é possível perceber que quando o assunto pode impactar quem eles apoiam e atinge diretamente suas convicções, há cautela e cuidado antes de opinar. Em alguns casos, simplesmente se ignora o fato ou até se defende, minimizando a dimensão. Uma publicação diz que “Bolsonaro admite que estuprava animais”, juntamente com um vídeo de uma matéria do extinto programa CQC, da Bandeirantes. Nos comentários, diferentemente de outros posts, aqui há ponderação e cautela. As justificativas vêm das mais diversas formas, seja naturalizando a situação: “Ahh….gente vai pesquisar mas roças com os senhores pra vocês verem que isso era natural da molecada”; com piadas: “E ele agora vai estuprar um molusco… aguarde!!!!”; ignorando o fato: “É só boato, pessoal…”; ou descredibilizando o autor do post: “Tirem essa pessoa do grupo, aqui é só para apoiadores não difamadores”. No entanto, quando a matéria fala sobre alguém que eles não gostam, não há nenhum movimento de cautela, pelo contrário, mesmo quando alguém avisa sobre a inveracidade do conteúdo, continuam firmes e repercutindo uma notícia mentirosa.
Um post trazia a seguinte manchete: “Jean Wyllys propõe emenda à Bíblia para retirar trechos considerados homofóbicos”. A fonte da matéria é o site Sociedade Oculta, um portal similar ao humorístico Sensacionalista. Aqui, não há cautela: “Isso é como um piolho, só tem jeito matando”; “E nós, família cristã, devemos propor leis pra jogar na fogueira esses viados legisladores”. São julgamentos sem receios, entretanto, sempre quando são informados de que a matéria é mentirosa eles relutam ou dizem algo como “Mas mesmo assim, ele é ruim de qualquer maneira”, ou “Independente disso, dessa pessoa eu espero qualquer coisa”.
“Eu proponho que mate essa aberração, chamado Jean Wyllys”. O deputado Jean Willys, que é integrante do PSOL e declaradamente de esquerda, é grande alvo do grupo
“Este tinha que ser morto embalado para morrer feliz”. Esta foi uma das sugestões que um membro deu sobre a notícia anterior, a respeito da absurda manchete sobre Jean Willys. Mas não para por aí. Um membro disse assim, em caixa alta: “TEM QUE EXTERMINAR UMA ABERRAÇÃO DESSA”. Outro membro fala de forma mais pragmática: “Eu proponho que mate essa aberração, chamado Jean Wyllys”. O deputado Jean Willys, que é integrante do PSOL e declaradamente de esquerda, é grande alvo do grupo. Aliado ao posicionamento político existe o “agravante” de que ele é homossexual. Além dos assuntos sobre ele, diversas outros posts no grupo abordam a homossexualidade. Houve um momento em que eu queria saber se essa repulsa contra a população LGBT tinha a influência religiosa, já que uma das pautas defendidas pelos membros é a da religião. Resolvi questionar um membro da seguinte maneira: “O que tem de errado em ser gay? A pessoa vira assassina? Bandida? Corrupta?”. Fui respondido com esta mensagem: “O problema não é ser gay meu amigo. O que mata a sociedade são as imposições e os ativismos, eles não se contentam em apenas ser. Querem que todos sejam iguais a eles. Não se faça de desentendido”.
Gay e trans tem que virar homem, eles não nasceram gay nem trans eles viraram e igual bandido ele não nasce bandido ele escolhe essa opção
Posteriormente, foi publicado um manchete com o título “Vereador ameaça prender Pabllo Vittar no Paraná”. O autor do post comentou: “Tudo bem que agente deve respeita a opinião de todo mundo mais só eu que acho que gay e trans não deveriam existir?”. Aqui, apesar de já ter entendido o que eles pensam sobre gays, eu esperava alguma repreensão dos membros. Mas não, me equivoquei. “Isso é um erro, nao deveriam existir mesmo”, comentou um. “Não deveriam mais existem, não tendo direitos a mais por isso já tá ótimo”, disse outro. “A parada é bem simples. A maioria é que deve comandar, não a minoria! E Pablo Vitar, deveria ser preso sim!!”, acrescentou mais um. E teve este comentário que solucionou minha dúvida sobre o envolvimento da religião neste posicionamento sobre gays: “Gay e trans tem que virar homem, eles não nasceram gay nem trans eles viraram e igual bandido ele não nasce bandido ele escolhe essa opção…”. Questionei: “Você é cientista? Estudioso do assunto? Quais são as provas disso?”, e foi respondido: “SÓ É PRECISO ACREDITAR EM DEUS PRA TER ESSA CERTEZA”.
Certeza é o que eu já tinha sobre muita coisa neste ponto da pesquisa. Pude entender que, nestes grupos, muitos posts são de links de sites e blogs suspeitos, com conteúdos categorizados como disseminadores de fake news. É por meio disso que as pautas do grupo são disseminadas para fora dali e ganham a internet. São pautas variadas, como a militarização das escolas, a liberação do porte de armas, o voto impresso nas urnas eleitorais e a oração religiosa nas salas de aula, por exemplo. Mas isso não fica apenas dentro dos grupos.
Estou pronto para pegar em armas… Que a morte seja o único destino possível para os esquerdistas desse país. Convido os esquerdistas a começarem a luta armada. Não vejo a hora de reagir
Além de todo este fortalecimento de ideias e de união entre os membros, há uma organização para que a força deste movimento seja sentida fora das fronteiras dos grupos. Faz parte da rotina chamarem os membros para comentar em páginas de esquerda, de direita, em portais de notícias ou em qualquer lugar da internet em que estejam falando algo contra o que eles acreditam. Eles se reúnem, canalizam suas forças e atacam —e é aqui que eles admitem quem verdadeiramente são. “Vamos oprimir… Veja esquerdista querendo derrubar o mito… #bolsonaro2018. Comentem dentro do vídeo”. Assim publicou um membro, chamando os outros participantes a irem marcar presença numa postagem da revista Veja no Facebook. A matéria em questão foi uma entrevista que a revista fez com Jair Bolsonaro. Em outro post, um membro compartilha uma postagem da página “Time Ciro Gomes” com um vídeo de Bolsonaro saudando a bandeira dos Estados Unidos. A convocação para atacar é expressa da seguinte maneira: “Vamos dar aquela oprimida padrão p/ página do Time do Jumento do Ciro Gomes”.
E não ocorre apenas em páginas públicas do Facebook. Uma garota publicou em seu perfil pessoal uma foto com o ex-presidente Lula em que diz que ele era o homem que ela mais difamou na vida, mas que após uma conversa com ele, mudou de ideia. Aqui, um membro do grupo convocou os apoiadores de Bolsonaro para a opressão: “Vamos oprimir no facebook dessa aproveitadora, que, acuso Eduardo bolsonaro de assédio, piranha”. Outro membro do grupo fortaleceu o pedido: “Foda-se todos os viadinhos covardes da esquerda, enquanto não souberem respeitar as opinião contrárias e a religião alheia a opressão só vai aumentar e nunca ficaremos passivos diante de toda sua imundície”.
Após ficar 40 dias nesta caverna de pessoas que se definem opressoras, não foi possível compreender os meandros profundos deste perfil nem discorrer sobre a origem deste fenômeno, mas sua lista de pautas, motivações e inimigos ficaram claras. Inclusive, faço parte desta lista, principalmente após ler a mensagem que me fez sair de todos os grupos e finalizar minha estadia: “Estou pronto para pegar em armas… Que a morte seja o único destino possível para os esquerdistas desse país. Convido os esquerdistas a começarem a luta armada. Não vejo a hora de reagir”, disse um homem de aparentemente 40 anos, que tem a foto de uma igreja católica na capa do perfil pessoal e compartilha imagens da família e de trechos bíblicos em sua timeline.
Texto publicado originalmente na página do autor no Medium. Este artigo foi desenvolvido como trabalho de conclusão dos módulos de Etnografia e Antropologia Urbana na Especialização em Antropologia Cultural da Pontifícia Universidade Católica do Paraná — PUCPR/2017.
Sergio em 21/11/2017 - 17h51 comentou:
Silvio Turban em 21/11/2017 - 23h46 comentou:
Diego em 22/11/2017 - 03h03 comentou:
Pablito em 22/11/2017 - 08h18 comentou:
Sintetizou o sentimento de milhões de brasileiros que acreditaram e levaram o PT ao poder, meu caso. A decepção é tamanha que na próxima eleição vou praticar o voto contra o PT, seja o candidato quem for.
Valmir Barbosa em 22/11/2017 - 09h57 comentou:
Jensoares em 22/11/2017 - 14h54 comentou:
Jefferson em 21/11/2017 - 17h57 comentou:
Jensoares em 22/11/2017 - 14h58 comentou:
Mario em 21/11/2017 - 18h42 comentou:
Mas tem que ser considerado que mesmo com muitas opiniões radicais e até mesmo ofensivas, o nº de pessoas que apoiam Bolsonaro é muito, muito grande!
Então não dá para generalizar! E colocar todos no mesmo saco!
Até porque se visitarmos o site da esquerda tudo o que foi escrito se aplica lá também! Desde das sombras na caverna, com a intolerância!
Quem não concordar com suas ideologias é Fascista, racista, homofóbico, misogeno…
Mas também não podemos generalizar!
Tem gente boa e ruim dos dois lados!
Lydiane em 22/11/2017 - 01h15 comentou:
adao Fernandes em 21/11/2017 - 19h13 comentou:
Reginaldo em 21/11/2017 - 19h13 comentou:
Wagner Torres em 22/11/2017 - 11h07 comentou:
Iracema em 22/11/2017 - 14h13 comentou:
adao Fernandes em 21/11/2017 - 19h52 comentou:
EDSON ROSSIM em 21/11/2017 - 20h25 comentou:
luis fernando em 21/11/2017 - 20h29 comentou:
A soma de todo esse ódio visceral escorre pelas redes como pautas honestas e para o bem da sociedade.
Triste saber que essa via política que tem Bolsonaro como capitão-mor não acrescenta nada ao debate sadio.
Abraços! Parabéns pelo texto e pela brava resistência a esses maníacos!
Jes em 22/11/2017 - 00h35 comentou:
Lucas Passos de Souza em 21/11/2017 - 20h51 comentou:
Renato Oliveira em 21/11/2017 - 20h58 comentou:
Agora seria bom uma experiência virtual sendo integrante de grupos de apoio a outros candidatos presidenciáveis em potencial, como Ciro Gomes e Luiz Inácio.
Cynara Menezes em 21/11/2017 - 22h26 comentou:
Ivson Alexandre em 22/11/2017 - 08h45 comentou:
Em tempos de eleição,o contexto está focado em mostrar lado negativo e os defeitos de cada candidato. Não mostrando o que de bom foi feito no período de vida púbica de cada um.
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 10h50 comentou:
Leon Dalaedovick em 21/11/2017 - 21h05 comentou:
Romilson em 22/11/2017 - 00h38 comentou:
Jean Marcos pastorini Alves em 21/11/2017 - 21h06 comentou:
Cynara Menezes em 21/11/2017 - 22h26 comentou:
Adilson Francisco em 21/11/2017 - 21h36 comentou:
Cynara Menezes em 21/11/2017 - 22h23 comentou:
Simei Tarse Sobrinho Santos em 21/11/2017 - 22h01 comentou:
Dionatan em 21/11/2017 - 22h34 comentou:
Silvio gomes em 21/11/2017 - 22h52 comentou:
Silvio Turban em 21/11/2017 - 23h50 comentou:
Samuel Oliveira em 21/11/2017 - 22h52 comentou:
César MRT- ABC em 21/11/2017 - 23h07 comentou:
Quinta feira estaremos na câmara de StoAndre, protestando contra a proposta do vereador Lobo, que quer promover este sr que nada fez para a cidade, título de cidadão andreense.
César MRT- ABC em 21/11/2017 - 23h11 comentou:
Revolução já!
Sandro em 21/11/2017 - 23h27 comentou:
Anon Jeemous em 21/11/2017 - 23h32 comentou:
Jovem dinâmico em 21/11/2017 - 23h39 comentou:
João Bosco Coelho Costa em 22/11/2017 - 09h37 comentou:
Tenta, assim, mudar o foco porque lhe falta argumentos para defender o indefensável.
Apenas alguém em 22/11/2017 - 01h03 comentou:
Não é atoa que essas pessoas se isolam e preferem não permitir esquerdistas em seus grupos.
Rômulo da Cunha Pereira em 22/11/2017 - 01h47 comentou:
Soares em 22/11/2017 - 02h47 comentou:
João em 22/11/2017 - 03h25 comentou:
Marlene em 22/11/2017 - 19h47 comentou:
Richard Porto em 22/11/2017 - 07h30 comentou:
Gosto do contraditório. Ler e ouvir apenas quem compartilha de sua ideologia, não ajuda a crescer.
Concordo que há acéfalos de direita, e que estes são maioria. Entretanto, pareceu-me que o texto tende a indicar que todos os de direita assim o são. Isto é discriminatório, e apenas polariza as discussões. É forçar a porta tentando fazer o acéfalo mudar de opinião para não parecer burro.
Não importa se está alinhado à esquerda ou a direita. Continuará sendo o que é: gado.
Em todos os movimentos, percebe-se o efeito manada. Inclusive na esquerda.
O que difere o gado de um pasto ou de outro, são seus princípios.
Discordo de atitudes discriminatórias. Entretanto, parece-me que o simples exercício do direito de discordar do discurso de esquerda, ou inclusivo, como preferir, coloca automaticamente o indivíduo em uma posição de “intolerante”, de “fascista”. Este posicionamento, por si só, já é discriminatório.
Sempre estive alinhado ao pensamento de centro-esquerda, acreditava piamente na social democracia e pasmem, na pureza do PT. O PT era quase sacro. Ao menos foi a imagem cultivada durante anos.
O PT afunda, e leva consigo toda a esquerda que insiste em morrer abraçado à Lula. Figuras expressivas como Heloísa Helena sumiram do meio político.
Apesar de meu alinhamento político, sempre acreditei na família tradicional como base da sociedade. E esta é a crença da maior parte da população. Não estamos negando o direito das pessoas serem o que quiserem. Mas isto não dá o direito de imporem às minhas filhas, acesso a material pornográfico pseudo didático.
Ensinar o respeito as individualidades, perfeito. Como cristão ensino minhas filhas que todos são amados por Deus da mesma maneira e é isto que Ele espera de nós. Tenho amigos gays. O fato de eu ser hétero e ter formado uma família tradicional não impede nossa amizade.
Mas a esquerda tornou-se intolerante. Prega o fim da família hétero normativa (!!!). Não soa incoerente com o discurso de intolerância e de discriminação?
A sociedade como um todo, ainda crente no sacro petismo, ignorou a intolerância esquerdista. Mas, ver suas crenças e convicções serem atacadas constantemente por uma agenda que se diz progressista, enquanto que o meio político uniu-se a dilapidar a nação, foi demais.
Por isso o gado mudou de pasto.
Há pessoas inteligentes nos dois pastos. Mas uma grande massa impensante em ambos. Quando o meio político como um todo cai na vala comum da corrupção, resta à sociedade agarrar-se à sua última convicção. Então ressurge a defesa da família tradicional. Último lastro moral de uma sociedade corrompida.
E quem há muito grita este discurso? Bolsonaro. Isto explica o fenômeno?
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 10h54 comentou:
Ismael Reghin Filho em 22/11/2017 - 12h22 comentou:
A esquerda defende sistemáticamente a Ideologia de Gênero e você pretendeu tapar o sol com uma peneira?!!?
A socialista morena fez um texto bem feito que pretende desmoralizar as pessoas conservadoras, transformando todo mundo em direitista extremista que vive numa caverna onde ela passou 40 dias.
Na verdade, lendo os comentários encontrei repetidamente o padrão da caverna da esquerda que alegadamente, no texto, dá a impressão de que ele não existe.
Enquanto a esquerda, em nome de uma sociedade utópica mais justa e igualitária, tenta impor seu modo de pensamento destruindo aquilo que existe e chamando quem é contra de homofóbicos, racistas e fascistas….
Os conservadores vão defender os valores morais de Cristo, de nossos ancestrais e a família e o direito a propriedade, lutando se for preciso, nas mesmas formas e condições que a esquerda sempre adotou….
E é isso que de fato está incomodando.
Seu discurso traiçoeiro e rasteiro foi descoberto.
As pessoas no mundo todo conseguem enxergar cada vez com mais facilidade, essa tática Gramicista da esquerda e isso possibilitou por exemplo, a eleição do Macri na Argentina, do Trump nos EUA, o Brexit da Inglaterra.
Daqui para a frente, toda tática da esquerda de ocupar espaços será combatida, pois se esqueceram de avisar o cidadão comum e trabalhador que iam destruir o que ele mais preza, sua família.
O Congresso barrou a Ideologia de Gênero e a esquerda em nome do respeito ao democrático e em defesa da sociedade que ela quer fazer progredir, mandou a tal ideologia para as Secretarias Municipais de Ensino, por acharem que através dos seus integrantes iriam calar as pessoas e aprovar a Ideologia de Gênero.
Foi o maior tiro no pé. Levaram para dentro das famílias a luta em defesa delas mesmas e o que vemos todo dia é alguma câmara de vereadores de cidades de todos os rincões do Brasil, dizendo NÃO a essa porcaria!
Vão se acostumando….
Vai ser cada vez mais difícil, tapar o sol com a peneira!!!
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 13h27 comentou:
Richard Porto em 22/11/2017 - 16h55 comentou:
E se eu for bi, ou gay. Que diferença faz à minha opinião?
Quanto ao combate à família hetero normativa, como a esquerda define, basta entrar em blogs de esquerda, e assistir alguns discursos esquerdistas no YouTube. Alienados há em ambos os lados. Radicais também.
A virtude não está nos extremos. Ela encontra-se no meio.
E finalizando, respeito ao contraditório é o mínimo que se espera de pessoas inteligentes em uma democracia.
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 17h10 comentou:
Edson em 22/11/2017 - 07h33 comentou:
helena correa dos santos. em 21/01/2018 - 21h49 comentou:
César MRT- ABC em 22/11/2017 - 07h51 comentou:
Temos preocupações bem diferentes, por exemplo… não espalhar o ódio e sim mostrar a verdade, que infelizmente choca e provoca irá e ódio dos missogenos, preconceituosos, burgueses contrários.
Fátima Martins em 22/11/2017 - 08h14 comentou:
Teve uma postagem de um vídeo, que uma mulher, creio eu ser do meio político, ( desculpa por não dar nome, pois não me lembro mais quem é), então ela defendia o direito da família patriarcal, falava categoricamente que muitas coisas que existe nessa sociedade levaria a sociedade a cometer incesto … Eu entendi perfeitamente o que ela dizia no vídeo, porém quem postou o vídeo pôs uma legenda dizendo que ela estava apoiando o ato de incesto e querendo destruir a família… Eu não acreditava no que eu estava lendo nos comentários, fiquei de boca aberta com o que lia… Resolvi comentar, pedindo as pessoas para ouvirem o áudio, fui atacada. Só o que ele dizia pra mim,( vc escreveu incesto errado) eu disse normal, mas a minha audição está ótima, e tbm não sou formada em letras… Ele continuou a ver apenas meu erro ortografico, pedi para ele falar com o rapaz que editou o vídeo, pois ele escreveu algo errado ao que se ouvia no vídeo… Acho que ele então entendeu… 😂
Realmente, falta a análise do que se vê ou ouve… Se questionarmos, somos esquerdistas, esquerdopatas etc….
Difícil mesmo se chegar a um consenso…
Manoel alvarenga em 22/11/2017 - 09h06 comentou:
Luis em 22/11/2017 - 09h26 comentou:
Hildete em 22/11/2017 - 11h26 comentou:
Alexandre H em 22/11/2017 - 12h55 comentou:
EUGÊNIO em 22/11/2017 - 18h16 comentou:
Pequenos espaços como este dão a ver o monstrengo em que se transformou a grande massa brasuca. O nome do criador, o dr. Frankenstein tupiniquim?
Elementar: mídia dos bancos + igrejas e mais igrejas…
A grande, imensa maioria dos comentaristas — daqui ou de outro canto qualquer — é semianalfabeta no português e completamente, absolutamente e totalmente analfabeta em política ou tudo o mais.
Somos um país de talvez 180 milhões de imbecilizados pelas globos e pelos templos de todos os tamanhos (anticristãos, diga-se. Verdadeiros templos do Diabo a quatro, dos quintos dos infernos).
É claro que a estupidez não tem cor, pode ser vermelha, amarela, verde e o escambau, mas daí a pedir respeito pelo tal candidato é querer demais.
Fazer uma matéria sobre os seguidores do cara? Chover no molhado, só pode se tratar de idiotas e mais idiotas, da mesma laia dos que defendem quem quer que seja sem saber exatamente o que estão defendendo.
Numa palavra: GADO.
Povo marcado, povo feliz?
Nada disso, Zé Ramalho,
povo imbecil.
Tô fora dessa massa.
Sucesso na empreita, (Santa) Cynara ,
mas vou assistir a tudo bem de longe…
Alisson jobert em 22/11/2017 - 09h29 comentou:
Silvio Turban em 22/11/2017 - 11h16 comentou:
Mendes jr em 22/11/2017 - 09h39 comentou:
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 10h47 comentou:
Lucas em 30/03/2018 - 00h53 comentou:
Raphael Sanches em 22/11/2017 - 11h20 comentou:
Hildete em 22/11/2017 - 11h28 comentou:
Philipe em 22/11/2017 - 11h57 comentou:
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 13h29 comentou:
Luiz Curvo em 22/11/2017 - 12h22 comentou:
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 13h26 comentou:
Marcio Camillo em 22/11/2017 - 12h25 comentou:
Edilson Santana em 22/11/2017 - 12h59 comentou:
Engenheiro, matemático, filósofo, morador do complexo do alemão por 12 anos, artista plástico, Ex- Sargento da brigada de infantaria paraquedista, futuro graduando em direito e acima de tudo Patriota.
Zap: 21 99676-9543
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 13h25 comentou:
Andrey Bragalda em 22/11/2017 - 15h54 comentou:
Quanto a defender a vontade da maioria diante da minoria, não é isso que se entende por democracia?
Todas as pesquisas de intenção de votos apresentam até o momento praticamente os mesmos candidatos de sempre, que não representam mudança alguma e sim os mesmos partidos tradicionalmente corruptos de sempre e, se um deles for eleito, será sinal de que o brasileiro merece mesmo viver na lama que jogaram país.
Anderson em 22/11/2017 - 16h12 comentou:
Luiz Carlos P. Oliveira em 22/11/2017 - 16h52 comentou:
Luiz Carlos P. Oliveira em 22/11/2017 - 17h03 comentou:
Carlos Lima em 22/11/2017 - 17h06 comentou:
Waldir Chahine em 22/11/2017 - 21h42 comentou:
Cynara Menezes em 22/11/2017 - 23h25 comentou:
Olimpio em 23/11/2017 - 03h10 comentou:
Mari em 24/11/2017 - 21h04 comentou:
Carlos Valentin em 28/11/2017 - 13h59 comentou:
Ivan Carvalho em 03/12/2017 - 12h56 comentou:
MARCELO BARROS em 05/12/2017 - 15h10 comentou:
MARCELO BARROS em 05/12/2017 - 15h19 comentou:
então nada mais vêem senão o desvio das crenças estabelecidas.
O institnto de outra vida as conduz sem dificuldades
ao pé dos altares e entrega seus corações aos preceitos
e às consolações da fé.”
Alexis de Tocqueville, “A Democracia na América” (1830), p. 220.
O crescimento dos evangélicos não é um milagre,
é resultado de um trabalho incansável
de aproximação com o povo
A esquerda nunca dialogou com os evangélicos,
nunca lhes apresentou seus planos,
nunca lhes explicou sequer o valor do Estado Laico
Paulo em 25/12/2017 - 21h22 comentou:
Orwsell em 20/03/2018 - 11h04 comentou:
Gerson Silveira em 01/01/2018 - 12h37 comentou:
Edson Amorim em 16/01/2018 - 13h11 comentou:
Quando Eleito, se possível fosse, queria ver a cara de seus eleitores ex-paneleiros eleitores de Aécim Pó das Neves, revoltados com os Petralhas . Calados e cabisbaixo, assim como ficaram depois do Golpe… Em um silêncio profundo engasgados com as cagadas do BostaNaro, pena que seus zumbis seguidores não sabem explanar uma ideia sem ter que rosnar e babar, tais qual seu Candidato que já tem muito a explicar para continuar sendo taxado de Honesto.
Mas o importante para os Bolsominions é que eles fuderam a Dilma e o PT usando seus própios CÚSSSSSS. 🙂
Cinéfilo Esquerdado em 24/01/2018 - 22h27 comentou:
Gustavo em 06/08/2018 - 03h18 comentou:
Reinaldo Santos em 11/10/2018 - 10h13 comentou:
E como muito a também votei no PT por isso tenho o mesmo sentimento que a maioria dos brasileiros tem; indignado com tamanha corrupção.
Todos nós votamos. Ou melhor a maioria votou nos ” partidos dos trabalhadores ”
E foram estas pessoas que não. sao fanáticas pelo.partido que elegeram o Sr digníssimo.lula.
A Sra digníssima Dilma foi as urnas pedir voto em MG .
Olha o resultado…. está fora !!!
Nao é uma questão de perseguição é democracia!
Sandra em 20/10/2018 - 19h53 comentou:
Mauro em 10/11/2018 - 13h22 comentou:
Fabricio em 21/11/2018 - 16h49 comentou:
Sem isenção, não percebe que faz um desabafo ao sentir-se ofendida e delatar ao leitor termos que a corroem como “esquerdopata”.
Como todos que critica, sente-se intelectual e superior, usa tudo isso para falar, no fundo, de si própria, incapaz de olhar para si e ver, em nenhum momento, de quem realmente está falando.
caminho verdade vida luz em 24/11/2018 - 13h12 comentou:
Maria em 12/01/2019 - 22h21 comentou:
Parzival em 16/01/2019 - 22h30 comentou:
Marcelo em 26/01/2019 - 10h54 comentou:
ilton clay langoni em 06/03/2019 - 19h13 comentou:
Adilson em 13/04/2019 - 22h28 comentou:
Erivaldo em 15/05/2019 - 17h35 comentou:
Juliano em 09/07/2019 - 22h33 comentou:
BOLSOMITO! em 27/10/2019 - 12h05 comentou:
Manuel em 27/10/2019 - 20h02 comentou:
André Luís em 06/11/2019 - 00h49 comentou:
Excelente noite.
Alguns recados para a galera que apóia a esquerda:
Vocês acham certo tachar quem vocês nem conhecem de “bolsominions”, “minions”, “gados”!?
Como exigir respeito de quem não respeita os outros!?
Quando forem discutir sobre política e/ou assuntos correlatos, discutam sobre isso. Não se discutem sobre pessoas!
Quando forem dizer para os outros estudarem, mostrem o exemplo e Estudem, Urgentemente!
Quando forem fazer passeatas/manifestações, jamais impeçam o direito de ir e vir dos outros e não depredem patrimônio público!
Fascista não é sinônimo de discordar!
Fascista não é sinônimo de direita!
Fascista não é sinônimo de eleitor do Bolsonaro (obs: votei nele no segundo turno e não me arrependo)!
Se fosse lhes aconselhar sobre tudo que já vi de errado que vocês já fizeram e ainda fazem daria pra escrever um livro!
Cynara Menezes em 07/11/2019 - 11h11 comentou:
Saimon em 08/11/2019 - 12h28 comentou:
Uma proposta que não se concretiza (de traçar um perfil dos “bolsominions”)
Uma conclusão inconclusa.
Sidney em 23/12/2019 - 13h44 comentou:
Claudio em 14/01/2020 - 11h32 comentou:
Cynara Menezes em 16/01/2020 - 19h28 comentou:
Marco em 10/03/2020 - 09h50 comentou:
Vanderlei Rodrigues em 25/03/2020 - 10h29 comentou:
Jacó em 01/04/2020 - 00h22 comentou:
luciana teofilo marques em 08/04/2020 - 21h54 comentou:
yared em 14/04/2020 - 16h17 comentou: