“Popularidade do “renegado de extrema direita” cairá em 2021, diz o The Guardian
03/01/2021O jornal afirma que “observadores estão convencidos de que severas turbulências econômicas, políticas e sociais estão por vir no Brasil, à medida que a raiva pública” contra Bolsonaro aumentará ‘no tocante’ à pandemia e ao fim do auxílio emergencial, o que colocará sua popularidade em linha de queda

“O governante mais polarizador da América Latina, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, enfrentará um ano difícil em 2021 – o terceiro de seu mandato de quatro anos – e o fará sem o apoio de seu aliado estrangeiro mais importante, Donald Trump“, escreve Tom Phillips, no jornal inglês The Guardian, sobre como a política mundial mudará em 2021.
A previsão do ‘observador’ da mídia faz parte de um contexto que ensaia as consequências da saída do presidente norte-americano da vitrine da geopolítica mundial e traz previsões de outros pensadores sobre a situação de outros países influentes no globo.
O fim da curta Era Trump aumentará o foco na crise climática e nas respostas à pandemia de coronavírus, que afetarão todas as nações levando-as a imergir em desafios específicos nos 12 meses de 2021, diz a introdução do artigo que reflete a visão dos redatores.
“O renegado de extrema direita até agora conseguiu se esquivar da responsabilidade pela terrível resposta do Brasil à epidemia de Covid-19 , que matou mais de 195.000 brasileiros, ao mesmo tempo que se livrou de uma sucessão de escândalos envolvendo sua família“, diz Phillips.
“As pesquisas mostram que o Bolsonaro ainda conta com a aprovação de cerca de 37% do eleitorado – amplamente atribuída aos pagamentos emergenciais do coronavírus a dezenas de milhões de cidadãos“, diz o observador. “Mas esses pagamentos cessam em janeiro, com muitos observadores convencidos de que severas turbulências econômicas, políticas e sociais estão por vir, à medida que a raiva pública aumenta“.
Phillips reproduz a fala do presidente brasileiro, antes do Natal, quando ele afirmou que “a pandemia está chegando ao fim”, “enquanto o número de infecções por coronavírus e internações hospitalares disparava novamente“, escreveu.
“Os problemas do presidente podem estar apenas começando“, conclui Phillips no The Guardian.
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