Caetano Veloso lamenta morte de congolês e detona nome de quiosque: “Fere a memória”
O cantor Caetano Veloso disse hoje nas redes sociais ter chorado com a história do assassinato do jovem congolês Moïse Kambagabe na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O artista também lamentou o fato do quiosque ter o mesmo nome do movimento político e artístico do qual participou, o tropicália.
No Twitter o cantor comentou “horei hoje lendo sobre o assassinato de Moïse Mujenyi Kabamgabe num quiosque na Barra da Tijuca. Que o nome do Quiosque seja Tropicália aprofunda, para mim, a dor de constatar que um refugiado da violência encontra violência no Brasil.”
A polícia ainda conclui as investigações, que buscam encontrar todos os cinco autores do crime. Moïse morreu por espancamento enquanto cobrava salário atrasado.
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O jovem congolês trabalhava fazendo diárias no quiosque Tropicália, quando foi cobrar R$ 200 reais de salário atrasado. Incomodado, o dono do ambiente passou a agredir o jovem junto com mais quatro homens.
“Tenho certeza de que a família Oiticica está comigo nessa amarga revolta. O Brasil não pode ser o que há de mesquinho e desumano em sua formação”, disse Caetano.
Agora, a Divisão de Homicídios da polícia trabalha para encontrar quem são os envolvidos no crime.
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