Pandemia dos negacionistas: maioria em UTIs e nos túmulos não foi imunizada, dizem estados

08/02/2022  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Pandemia dos negacionistas: maioria em UTIs e nos túmulos não foi imunizada, dizem estados

 Protesto antivacina em São Paulo | Foto de Rogerio Pagnan para o Folhapress


PROGRESSISTAS POR UM BRASIL SOBERANO

SP, RJ, MG, AM, dentre outros, confirmam que a quase totalidade dos óbitos relaciona-se a pacientes com vacinação incompleta ou ausente

Mesmo com as dificuldades dos técnicos em saúde, que não conseguem acesso às taxas de mortalidade relacionadas ao coronavírus em vacinados e não vacinados, devido à falta de integração entre os sistemas federais que consolidam dados de vacinação e os de casos e mortes por Covid, os estados do Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo divulgaram dados de diferentes tipos que confirmam a efetividade da vacina, conforme divulgou o g1, nesta terça-feira (8/2).

É a chamada ‘pandemia dos negacionistas, cuja maioria dos hospitalizados em UTIs, e aqueles que não resistiram à covid-19 e morreram, são pessoas que se recusaram à receber a imunização ou que receberam apenas parcialmente, não completando adequadamente o ciclo.

O Ministério da Saúde do pior governo da história do Brasil não ofereceu alternativa e não realizou estudos próprios. O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) também sinalizou que também não tem um levantamento nacional a respeito do assunto.

Os dados estaduais são:

AMAZONAS – Janeiro de 2021 teve 3.556 óbitos por Covid-19 e, neste ano de 2022, até 3 de fevereiro, foram 152 mortes, sendo que 62,5% não tinham se vacinado ou completado a imunização.

RIO GRANDE DO SUL – 68% das hospitalizações e 70% das mortes por Covid-19 entre dezembro/2021 e janeiro/2022 ocorreram em pessoas não vacinadas ou com alguma dose em atraso.

SANTA CATARINA – Taxa de óbitos em idosos não vacinados ou com vacinação incompleta foi 47 vezes maior do que naqueles que já receberam a dose de reforço. Entre os adultos, a taxa entre os não vacinados ou com vacinação incompleta foi 39 vezes maior do que naqueles que receberam a dose de reforço.

PARANÁ – Risco de mortes entre pessoas de 12 a 59 anos que não tomaram nenhuma vacina é de 6,59 por 100 mil habitantes. Índice de mortalidade na mesma faixa etária cai para 0,29/100 mil pessoas com o ciclo completo e o reforço. Vacinados têm 22 vezes menos chances de morrer pela doença.

SÃO PAULO – 82% dos óbitos dos internados por Covid-19 no hospital Emilio Ribas não tinham ciclo vacinal de 3 doses. Dos 17 óbitos que ocorreram na unidade, 14 não tinham ciclo vacinal com 3 doses.

RIO DE JANEIRO – Não vacinados ou com apenas uma dose têm 73% mais risco de serem internadas com a doença do que vacinados com duas doses. Taxa de incidência de internação é de 21,3 por 100 mil habitantes para não vacinados ou com apenas uma dose; e em 12,3 por 100 mil entre os vacinados com duas doses.

MINAS GERAIS – Não vacinados apresentam uma taxa de 8,2 por 100 mil habitantes, enquanto os vacinados com duas doses têm um índice de 0,6 por 100 mil habitantes.

ESPÍRITO SANTO – Taxa de mortalidade é de 130 por 100 mil para não vacinados, enquanto para apenas uma dose é de 4,3 para 100 mil. Já com duas doses ou com reforço é de 2,4 para 100 mil. Taxa de mortalidade dos vacinados com o ciclo completo é 56 vezes menor do que a dos não vacinados.

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