| | | Uma cidade nas ruas: 32 mil pessoas estão em situação de rua em São Paulo/SP | |
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| | | Quarta-feira, 09 de fevereiro de 2022 |
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| | | Quem anda pelas avenidas dos grandes centros urbanos brasileiros nota o aumento da população em situação de rua – um resultado do aumento do desemprego, inflação e aumento nos preços dos aluguéis. Um levantamento da Prefeitura de São Paulo em dezembro de 2021 mostra, com números, que isso não é apenas impressão: houve um aumento de 31%. São quase 32 mil pessoas vivendo nas ruas nos últimos dois anos. |
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| | | | O que impressiona, também, é uma mudança de perfil das pessoas sem um teto para morar: muitas delas enfrentam essa situação pela primeira vez, recorrendo a barracas para tentar criar um abrigo para a família. As moradas desse tipo cresceram em 330% na capital paulista. E ainda que a população em situação de rua siga sendo majoritariamente masculina, há um aumento expressivo no número de mulheres nessa condição: 16,6% são mulheres cis e 3,1% são mulheres trans. Outro número que chama a atenção é o número de famílias nas ruas que correspondem a 28,6% desta população. E se no Brasil 12,6% da população está desempregada, nas ruas da capital paulista 42,8% estão sem trabalho. Outros 33,9% estão vivendo de bicos, 3,9% têm emprego sem registro em carteira, 2,2% trabalham registrados e 16,7% trabalha por conta própria. Outro número que reflete as desigualdades sociais e econômicas diz respeito a cor: 70,8% dessa população é negra. E é um projeto político, como denúncia Kundaline, 19 anos, que vive nas ruas de São Paulo/SP: "Não me contempla ficar dormindo no chão. E não contempla ninguém aqui. Mas está todo mundo acostumado. É desde a colonização, desde que os portugueses chegaram aqui, mataram os povos indígenas, trouxeram os negros da África num navio negreiro. Nada disso é à toa". Gabriela Moncau e Pedro Stropasolas foram às ruas da capital paulista para conversar com esses homens e mulheres, cis e trans, nesta série de reportagens especiais que faz uma radiografia da população em situação de rua na capital paulista. Confira! Apologia ao Nazismo e o falso debate sobre liberdade de expressão E como notícias ruins nunca andam sós, nesta semana outro debate que tomou conta das redes sociais e noticiários foi, pasmem, a denúncia do nazismo. Parece improvável, diríamos até surreal que ainda hoje precisemos explicar o óbvio: o nazismo é crime, é desumano. Tudo começou com as falas do youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark e apresentador do podcast Flow, que defendeu a legalização de um “partido nazista” no Brasil e o direito a ser “antijudeu” na edição desta segunda (07), problemática por si só. Além das respostas de associações judaicas, a resposta dada por seus patrocinadores, retirando o apoio financeiro, e por vários entrevistados do programa, pedindo que os episódios de que participaram fossem retiradas do ar, já mostram que o discurso confessadamente “louco” do podcaster não colou (e ele foi desligado do programa). Mas a situação piora com parte do debate que veio depois. Ficamos por aqui e até semana que vem, esperamos, com notícias melhores! |
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| | | | | "Nunca imaginei", diz ex-motorista de aplicativo que vive com a esposa na Sé, entre ações do "rapa" e busca por emprego. Leia aqui. |
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| | | | | | Afirmações foram feitas durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri e Tabata Amaral. Veja aqui. |
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