quinta-feira, 28 de abril de 2022

Retrato de um gorila, o bandido de estimação do bozzo.

 


Retrato de um gorila
Por Fernado Morais
Alguém, já se deu ao trabalho de levantar a capivara do gorila Daniel da Silveira, que está provocando essa grave crise entre os poderes Executivo e o STF? Vale a pena:
Nome completo Daniel Lucio da Silveira
Nascimento 25 de novembro de 1982 (39 anos)
Petrópolis, Rio de Janeiro
Profissão : Policial militar
Graduação cabo
Nascido em Petrópolis, Daniel Silveira foi cobrador de ônibus entre 23 de dezembro de 2006 e 17 de janeiro de 2007. Nesse trabalho, chegou a apresentar atestados falsos para justificar faltas ao expediente, sendo processado por isso. Pouco tempo depois, prestou concurso para Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido reprovado devido ao processo por falsidade. Em 2012 foi incorporado plenamente após recorrer na Justiça. Em 2016 o processo prescreveu e foi encerrado. Integrou a corporação entre 2012 e 2018. Enquanto era policial, período em que recebeu sessenta sanções disciplinares, declarou durante uma manifestação contra Jair Bolsonaro, que torcia para que um dos manifestantes contrários ao então candidato "tomasse um tiro no meio da caixa do peito". Na sua ficha policial, consta que Daniel tinha "mau comportamento", ficou 26 dias preso e 54 detido, além de receber 14 repreensões e duas advertências, sendo considerado inadequado para o serviço policial militar, segundo boletim da polícia. É também professor de muay thai e defesa pessoal.
Foi eleito nas eleições de 2018 como deputado federal pelo Rio de Janeiro para a 56ª legislatura da Câmara dos Deputados, através do Partido Social Liberal (PSL), com 31.789 votos (0,41% dos válidos).[19]
O político ficou conhecido porque, antes das eleições de 2018, viralizou nas redes sociais um vídeo seu ao lado do deputado estadual eleito pelo Rio de Janeiro, Rodrigo Amorim, em que ambos os então candidatos quebravam uma placa que homenageava Marielle Franco, vereadora assassinada em 14 de março de 2018 na capital fluminense. Em sua defesa, Silveira alegou que a placa fora retirada pois cobria a sinalização da praça Floriano Peixoto e para transmitir um recado aos agentes militantes de que estes não tomariam território de forma ostensiva e pela via de vandalismos.
Dentre as principais votações no Congresso, Daniel votou a favor nas seguintes pautas: MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores); MP 910 (conhecida como MP da Grilagem); PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores; Novo Marco Legal do Saneamento; anistia da dívida das igrejas; "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro; PEC da Reforma da Previdência; congelamento de salário de servidores públicos (2020) e a convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo.
Daniel votou contra nas seguintes pautas: que os responsáveis por rompimento de barragens sejam criminalizados; que os professores estivessem fora das regras da nova Reforma da Previdência; aumento do Fundo Partidário e a possibilidade de alteração ou diminuição do Fundo Eleitoral. Na regulamentação do novo FUNDEB, Daniel esteve ausente na primeira votação e na segunda votou contra que a destinação fosse apenas para o ensino público.
Em fevereiro de 2021, após ter sua prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal e confirmada pela Câmara dos Deputados, Silveira deixou o PSL e ingressou no Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), assinando sua ficha de filiação de dentro da prisão ao lado do presidente da sigla, Roberto Jefferson.
Em 11 de outubro de 2019, Rodrigo Amorim e Daniel Silveira, ambos do PSL, foram ao Colégio Pedro II, em São Cristóvão para fazer uma inspeção para a "Cruzada pela Educação", que é empreendida pelos dois parlamentares. Oscar Halac, reitor da instituição, tentou impedir a entrada dos parlamentares, pois estes não possuíam autorização. Na ocasião, o reitor se pronunciou evidenciando sua indignação com o ocorrido, que demonstrou a falta de conhecimento dos dois parlamentares sobre as regras de entrada e saída da instituição, e questionou a atitude dos eleitos, que, em sua opinião, estariam preocupados apenas com interesses político-partidários. O reitor comunicou o evento à Polícia Federal, para analisar se houve abuso de autoridade por parte dos parlamentares. Rodrigo Amorim disse que a "Cruzada pela Educação" não tem "escopo ideológico" e alegou ter encontrado nos locais que visitou uma "forte doutrinação". Em 18 de outubro de 2019 foi divulgado pelo jornal O Globo que a diretoria do Colégio Pedro II fez um registro de ocorrência na Polícia Federal. No mesmo mês, foi divulgado que Daniel Silveira teria que responder ao processo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Agressão de jornalista
Em outubro de 2019 foi registrado em vídeo Daniel Silveira discutindo com o jornalista Guga Noblat. Ele joga o celular do jornalista no chão e diz:
"Arremessei. E aí irmão? Te bati, babaca. Vai no STF e me processa. Tu é um babaca, rapaz."

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