quinta-feira, 12 de maio de 2022

Assassinato da jornalista palestina.

 Susan Sarandon: “Até quando ficaremos em silêncio enquanto nossos ‘aliados’ matam jornalistas por dizerem verdades inconvenientes?”

Padre católico do Patriarcado Latino de Jerusalém faz orações antes do sepultamento da jornalista Shireen Abu Aqel, 51, executada com um tiro na cabeça por franco-atiradores israelenses. Foi enquanto cobria (usando capacete e colete à prova de balas que dizia PRESS on in) para a Al Jazaaera mais mais um ataque israelense a refugiados palestinos em Jenin. Shireen era palestina de fé cristã e tinha cidadania estadunidense. Fotos: Fepal
POLÍTICA

Susan Sarandon: “Até quando ficaremos em silêncio enquanto nossos ‘aliados’ matam jornalistas por dizerem verdades inconvenientes?”


11/05/2022 - 22h38

A voz da Palestina não morrerá

Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil)

O mundo amanheceu diante de mais um crime de lesa-humanidade do regime de Apartheid de Israel, o brutal assassinato premeditado, com um tiro na cabeça, da veterana jornalista palestina Shireen Abu Aqla, enquanto cobria, para a Al Jazeera, mais uma invasão israelense ao campo de refugiados de Jenin, na Palestina ocupada.

Ela vestia o colete de identificação internacional para jornalistas e capacete, inclusive com proteção contra disparos de arma de fogo, mas foi atingida mortalmente perto do ouvido, tornando certo que se tratou de mais um assassinato premeditado.

Assassinar jornalistas ou feri-los gravemente é prática rotineira de Israel.

Nos últimos anos seus soldados atiraram nos olhos de dezenas de jornalistas palestinos, especialmente fotógrafos e cinegrafistas, todos enquanto cobriam os crimes israelenses contra o povo palestino.

Quase todos ficaram cegos e sofrem até hoje de outras sequelas decorrentes dos ferimentos. Muitos foram assassinados.

A intenção de Israel é calar a voz da Palestina, cegar a Palestina.

Israel não quer que o mundo saiba de seus crimes de lesa-humanidade pelas vozes e imagens dos destemidos jornalistas palestinos.

Israel age como todos os regimes fascistas agiram no curso da história.

Prender, torturar, sequelar e matar jornalistas, impedir a liberdade de imprensa e de expressão é inerente ao que Israel é desde que nasceu: um regime segregacionista e de Apartheid, que se fez à base da limpeza étnica na Palestina, experimento social genocida que segue nos dias de hoje.

Israel não cumpre nenhuma das dezenas de resoluções da ONU para a Palestina, especialmente a 194, de 11 de dezembro de 1948, que reconheceu ter havido limpeza étnica e determinou o retorno dos atuais 6 milhões de refugiados palestinos.

A admissão de Israel na ONU, em 11 de maio de 1949, se deu sob a condição de acatar a resolução 194, o que até hoje não ocorreu.

Por isso e pelo integral desrespeito ao Direito Internacional, por ser um regime de Apartheid, por cometer comprovados crimes de lesa-humanidade na Palestina, pedimos ao mundo proteção internacional ao povo palestino e Israel fora da ONU Já!

A voz da Palestina não morrerá. Ela ecoa pelas vozes de todos os seus jornalistas assassinados por Israel. Shireen Abu Aqla vive! Justiça para Shireen Abu Aqla!

Palestina Livre a partir do Brasil, 11 de maio de 2022, 74° ano da Nakba.

Da atriz Susan Sarandon: Por quanto tempo continuaremos em  silêncio?

“Shireen Abu Akleh foi EXECUTADA com um tiro na cabeça por franco-atiradores israelenses enquanto usava seu capacete e colete à prova de balas que dizia PRESS on in.

Por quanto tempo continuaremos em silêncio enquanto nossos “aliados” matam jornalistas por dizerem verdades inconvenientes?”

Nenhum comentário: