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![]() O Brasil inteiro acordou chocado com a cena.Dois policiais rodoviários federais prenderam um homem no bagageiro de um camburão e jogaram dentro uma bomba de gás.Genivaldo de Jesus tinha problemas psiquiátricos, segundo um sobrinho que estava com ele. Ficou nervoso durante a abordagem por causa dos gritos dos policiais.Os dois agentes imobilizaram o homem, que estava desarmado. Pelas cenas, não parece oferecer perigo. Trancado no camburão, asfixiado pelo gás, Genivaldo de Jesus morreu pouco depois. A imagem é desoladora e não há como não lembrar das câmaras de gás da Alemanha nazista. O Brasil nos oferece um amostra brutal e crua de um morticínio em andamento. A Polícia Rodoviária Federal entra na mesma escalada de assassinatos das demais forças armadas. Em fevereiro, durante uma operação no Rio de Janeiro, participaram de uma chacina: 8 mortos. Nessa semana, outra vez no Rio de Janeiro: 26 mortos, entre eles o ex-militar da Marinha Douglas Costa Inácio Donato. Ele levava um amigo para casa depois de uma festa. Tinha um bebê de 2 meses de idade em casa. Donato é um nome de origem religiosa que ao longo da história adquiriu o sentido de “consagrado ao Senhor”, em referência a uma criança que seria preparada desde pequena para seguir uma vida em Cristo. A chacina de 26 mortos na Vila Cruzeiro, como bem notou a jornalista Fabiana Moraes, aconteceu na parte alta da favela, conhecida como Terra Prometida. Genivaldo de Jesus.Terra PrometidaDouglas Donato. Eles mataram Donato. Eles encheram de sangue a Terra Prometida. Eles mataram Jesus. | |||||||||||||||||||||||||||||||


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