sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"PETROBRAS É NOSSA"


CUT: “Petrobras é nossa! Corrupção se combate com reforma política!”
Sob o lema: “Petrobras é nossa! Corrupção se combate com Reforma Política! Direitos se ampliam e não se reduzem!”, a CUT – Central Única dos Trabalhadores divulgou nesta 4ª feira resolução de sua Executiva Nacional pela qual conclama os trabalhadores a ocuparem novamente as ruas em defesa do emprego, de seus direitos, da estatal brasileira e da reforma política.
“Devemos levar essa luta aos locais de trabalho”, orienta o documento da maior central de trabalhadores do país. No documento a CUT , reafirma sua posição contrária às MPs 664 e 665 (que restringem benefícios como o seguro desemprego) e em defesa de uma proposta de política tributária que taxe os ricos e não os trabalhadores brasileiros em quem sempre recai a conta do pagamento dos ajustes fiscais.
A defesa da Petrobras também ganha prioridade nesta resolução da CUT: “A Petrobrás é nossa, pertence ao povo brasileiro. Foi conquistada na luta e será defendida na luta. Jamais aceitaremos sua privatização. Seus recursos devem ser aplicados no desenvolvimento do país, em especial na educação”.
Um grande ato em defesa da estatal brasileira, inclusive, está programado para o próximo dia 24, a partir das 18 horas, na sede da ABI – Associação Brasileira de Imprensa (Rua Araújo Porto Alegre, 71 – Centro do Rio) quando a CUT lançará o seu manifesto em defesa da Petrobras.
Confiram abaixo a íntegra da resolução da CUT Nacional e a agenda das mobilizações dos trabalhadores:
RESOLUÇÃO DA EXECUTIVA NACIONAL DA CUT
São Paulo, 11 de fevereiro de 2015
RESOLUÇÕES
A Direção Executiva da CUT, reunida em São Paulo no dia 10 de fevereiro de 2015, avaliou a gravidade da crise que afeta o pais e reafirmou o papel da Central na defesa dos interesses históricos e imediatos da classe trabalhadora.
A crise é uma das mais graves da nossa história recente, atinge a economia e a política, gera um cenário de incerteza, favorece o fortalecimento dos setores da sociedade que se opõem ao governo e que, apoiados pela mídia golpista, ameaçam com a desestabilização da ordem democrática.
A CUT é desafiada, nessa conjuntura, a representar os interesses dos milhões de trabalhadores(as) que tiveram suas expectativas frustradas com a política econômica adotada pelo governo, de caráter regressivo e recessivo, que penaliza os(as) trabalhadores(as) com a retirada de direitos e com a ameaça do desemprego. A CUT reafirma a defesa do modelo de desenvolvimento exposto na Plataforma da CUT, apresentada nas últimas eleições, e do projeto político vitorioso nas urnas. A crise se combate com o crescimento econômico, com a inclusão social e a diminuição das desigualdades, com o fortalecimento dos sindicatos e a democratização das políticas públicas. Direitos devem ser ampliados, nunca diminuídos.
A CUT teve origem nas lutas no local de trabalho contra a exploração dos(as) trabalhadores(as) e nas lutas dos movimentos de massa, que ocuparam as ruas combatendo a ditadura, o imperialismo e exigindo a democracia. Neste momento de crise, devemos ocupar novamente as ruas em defesa do emprego, dos direitos, da Petrobras e da Reforma Política. Devemos levar essa luta aos locais de trabalho. A CUT reafirma sua posição contrária às MPs 664 e 665 e defende uma proposta de política tributária que taxe os ricos, não os trabalhadores(as). A Petrobras é nossa, pertence ao povo brasileiro. Foi conquistada na luta e será defendida na luta. Jamais aceitaremos sua privatização. Seus recursos devem ser aplicados no desenvolvimento do país, em especial na educação. Corrupção se combate com Reforma Política e esta se faz através de uma Constituinte Exclusiva e Soberana em relação ao poder econômico, aos partidos e ao governo.
Levando em conta este cenário, a CUT desenvolverá uma ampla mobilização de suas bases e ações de massa, junto com os movimentos sociais, em torno dessas bandeiras: defesa dos direitos, defesa da Petrobras e defesa da Reforma Política. Manteremos também vigilância no Congresso Nacional para impedir que nossos direitos sejam retirados, com especial atenção ao PL4330 da terceirização. Pressionaremos para que o governo nos ouça e atenda nossas reivindicações.
Conclamamos, portanto, os trabalhadores(as) de todo o país a engrossar nossas fileiras nas mobilizações previstas para o próximo período:
• Dia 24/02 – Lançamento do manifesto em Defesa da Petrobras, no Rio de Janeiro.na sede da ABI, 18 horas
• Dia 04/03 – Abertura do CONCUT e ato no Congresso Nacional – Brasília.
• Dia 13/03 – Manifestação em São Paulo e capitais do país em defesa dos direitos, da Petrobras e da Reforma Política.
• Marcha da Classe Trabalhadora, com as Centrais Sindicais, em data e local a serem definidos.
Petrobras é nossa! Corrupção se combate com Reforma Política! Direitos se ampliam e não se reduzem! Não às MPs 664 e 665! Não ao PL4330!

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