quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PETROBRAS - Tirem as mãos da Petrobrás.



Fonte: AEPET.


           




Após o anúncio do afastamento de Graça Foster da presidência da Petrobrás, além de mais cinco diretores  - José Formigli (E&P), Almir Barbassa (Financeiro), José Figueiredo (Engenharia), José Cosenza (Abastecimento) e Alcides Santoro (Gás e Energia) – as atenções da sociedade brasileira estão voltadas para os nomes que irão compor a nova diretoria. A AEPET aproveita a ocasião para reafirmar o perfil desejado para qualquer gestor da maior empresa do País.
-  reputação ilibada;
-  ser funcionário de carreira, aposentado ou da ativa;
-  conhecimento técnico de alto nível;
-  não ser produto de indicações políticas.
O vice-presidente da AEPET Fernando Siqueira destaca ainda que, dos nomes ventilados pela imprensa, que teriam respaldo no “mercado”, até aqui nenhum se enquadra totalmente nos critérios acima. Siqueira, porém, reiterou que a AEPET não aponta nomes e sim o perfil esperado para os dirigentes. 
Já Silvio Sinedino, diretor da AEPET e representante eleito dos funcionários da Petrobrás no Conselho de Administração enfatiza a necessidade da escolha de nomes competentes e comprometidos com a defesa da Petrobrás. “Exigimos que o novo presidente seja funcionário de carreira. Em geral, pessoas de fora não entendem nada do mundo do petróleo, como Henrique Meirelles, ou o ex-presidente da Perdigão, Nildemar Secches. Precisamos de uma diretoria formada por técnicos do setor que sejam funcionários da casa”, resumiu.
Como critério de escolha, Sinedino faz coro à diretoria da AEPET, que defende uma lista tríplice eleita pelos funcionários a ser aprovada pelo governo. “Assim como é feito na Procuradoria Geral, na Fiocruz ou nas universidades”, lembrou Sinedino. Para ele, o primeiro grande desafio da nova diretoria será resolver o imbróglio jurídico-financeiro do balanço. “Resolvido isto, a Petrobrás estará destravada”, finalizou. 

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