Jô Soares e a pichação de “Morra”: lembra a ditadura, mas ainda não chegamos lá. Assista
Autor: Fernando Brito
Ontem, em seu programa, Jô Soares comentou a pichação “Morra, Jô Soares”, feita diante de seu prédio, em Higienópolis, São Paulo.
Uma ligeira piada – “ainda bem que não marcaram data” – e uma boa fala, sincera e solidária a outro que recebeu ameaças pelas redes sociais, o jornalista e escritor Fernando Morais, sem tratar o assunto como fosse simples molecagem, pois não é.
É fanatismo fascistóide, como o que vicejou nas periferias da ditadura e, ali, saiu da tinta para virar assassinatos e brutalidades que este país deixou impune e pronto para rebrotar.
A omissão em punir os brutos estimula a brutalidade.
E, como todos se acoelham diante do enfrentamento disso, o ovo da serpente mencionado pelo Jô vai chocando.
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