Maria do Rosário afirma ter sido ameaçada de morte em shopping de Porto Alegre
Procurada pelo G1, a assessoria da deputada disse que ela não irá mais se manifestar na noite desta sexta. Na manhã de sábado, ela pretende registrar ocorrência na Polícia Civil.
“O ódio saiu das redes sociais para se manifestar hoje, às 19h, na insanidade de um sujeito que sentiu-se à vontade para me ameaçar de morte em pleno shopping Bourbon Country, em Poa (Porto Alegre). A sua hora de morrer vai chegar, tenho que ouvir. Pior. Não respeitou os cabelos brancos de minha mãe de 80 anos, que ouviu isso. Não respeitou a criança que carregava pela sua própria mão, talvez um filho. Não respeita a dignidade e a distância física que se deve manter de cada um, concorde-se ou não com sua opinião política”, disse em um texto compartilhado pelo Twitter.
“Me resta denunciar, registrar ocorrência, processar. Não é um tiro. Não me matou, nem vou deixar de dizer o que acredito e fazer o que devo em coerência às ideias que me movem. O sujeito movido pelo ódio é um patético, arrogante. Mas não posso negar, esse ódio começa a comprometer a esperança de que possamos retomar o rumo do fortalecimento da democracia”, completou no relato.
Em seguida, ela ainda tuitou que respeito e democracia são valores “rasgados quando um sujeito se acha no direito de te agredir em lugar público”. E completou dizendo que não se assusta com as ameaças.
Maria do Rosário foi ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff. Ela deixou a pasta em abril do ano passado, para dedicar-se à campanha para a reeleição na Câmara dos Deputados.
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