quarta-feira, 24 de junho de 2015

PETROBRAS - Reconhecimento da Shell.

Até a Shell reconhece a capacidade técnica da Petrobras e os fundamentos do Brasil   

 

É inacreditável. Mas basta comparar a fala do presidente mundial da Shell, Ben van Beurden, e do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), para ver o abismo em que o país está metido.

O presidente da Shell disse ao Valor que confia na competência técnica da Petrobras, sua sócia no Campo de Libra, e que acredita que “os fundamentos do Brasil são muito fortes e, particularmente, se você olhar sob nossa perspectiva, estamos investindo em um recurso de classe mundial. Temos que ser otimistas. Eu sou”.
Paulo Hartung disse ao Estadão que “mesmo antes da crise que vive a Petrobrás, já havia perda de dinamismo do setor de petróleo e gás. A proposta do senador [José Serra, pelo fim do regime de partilha no pré-sal]) abre o debate e é boa nesse sentido. Precisamos também pensar na convivência entre modelos de concessão e partilha. É uma forma de trazer de volta a concessão sem acabar com a partilha. Dependendo da área licitada, o governo escolheria o modelo, levando em conta a conjuntura, a realidade do mercado. O importante é procurar um caminho para aquecer o setor.”
O investidor estrangeiro confia na Petrobras, em sua capacidade técnica e nos fundamentos do país. Já o governador, aliado dos tucanos, vê perda do dinamismo no setor de óleo e gás, esquecendo que em todo mundo, à parte as conseqüências da Operação Lava Jato na empresa, o setor reduziu investimentos simplesmente porque o preco do petróleo caiu 50% e a demanda caiu. Fora o impacto extraordinário da produção de gás e óleo nos Estados Unidos a partir do xisto…
A prova para desmentir toda essa baboseira do senador José Serra — e agora dos governadores Pezão e do Hartung — está nos noticiários. Enquanto Hartung e Pezão anuncia seu apoio ao projeto de José Serra, a Petrobras confirma o potencial de petróleo leve em mais um poço do pré-sal na Bacia de Santos, Carcará Norte.
O que nossa oposição quer é entregar de mão beijada para as empresas a renda do petróleo do pré-sal, hoje destinada à nação, à educação e à saúde, à tecnologia e ao meio ambiente.

Nenhum comentário: