quarta-feira, 2 de setembro de 2015

POLÍTICA - Cunha tenta golpe tucano na TV Câmara.

   

Cunha tenta Golpe
tucano na TV Câmara

“Jornalistas” são aecistas raivosos – PHA




O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria a intenção de demitir o Diretor Executivo da Secretaria de Comunicação Social da Casa, Sérgio Chacon, que seria substituido por Laerte Rímoli, ligado a parlamentares tucanos, como revelou a Folha de S. Paulo, em 2012,e  assessor de imprensa do senador Aécio Neves, na campanha à Presidência em 2014 (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/06/serra-lanca-livro-em-sp-sem-anunciada-presenca-de-aecio-neves.html) .

Rimoli foi personagem de reportagem de Leandro Fortes, para CartaCapital, em que denuncia o esquema de Marcos Valério, o valerioduto, durante o governo FHC.

Diz a matéria: “Em 18 de setembro, uma decisão burocrática do plenário do Tribunal de Contas da União levantou a ponta de um novelo escondido desde 2005. Por unanimidade, os nove ministros do TCU acataram o parcelamento de um débito judicial do jornalista Laerte de Lima Rimoli, ex-chefe da Assessoria de Comunicação Social do antigo Ministério do Esporte e do Turismo, no fim do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Entre 2001 e 2002, segundo auditoria do tribunal, o ministério, comandado por Carlos Melles (maio de 2000 a março de 2002) e Caio Carvalho (março de 2002 a 1º de janeiro de 2003), desviou 10,6 milhões de reais para a SMP&B Comunicação, uma das agências de publicidade controladas por Marcos Valério de Souza, operador dos “mensalões” tucano e petista. (…) Em 2005, o plenário do TCU, baseado nas auditorias, condenou quatro servidores do ministério a ressarcir os cofres públicos por conta dos pagamentos irregulares. São eles Adeildo Máximo Bezerra, ordenador de despesas da pasta, e os três chefes da Assessoria de Comunicação Social no período, Estanilau da Costa Sá Júnior, Isabel Cristina Tanese e Rimoli”.

A  possível ida de Rimoli para a Secretaria de Comunicação Social da Câmara acarretaria na chegada do jornalista Claudio Lessa, segundo uma funcionária da Casa, que não quis ser identificada. A informação foi confirmada por outras fontes.

Lessa tem um blog na internet em que diz “considerar a corrupção algo repelente”. Em um dos seus textos, ao utilizar manchetes dos jornais Folha de S. Paulo e O Globo,  acusa o procurador Rodrigo Janot de “empurrar os crimes de Dilma Rousseff para debaixo do tapete”. (http://claudiolessa.com/?p=1124). No perfil da Wikipédia, Lessa aparece como funcionário concursado da Câmara dos Deputados desde 2008 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Claudio_Lessa)

Em outro post, intitulado “Petralhas, quadrilha de ladrões escolados”, Lessa usa trecho de matéria da Revista Época em que chama o Presidente Lula de “lobista da Odebrecht” e a Presidenta Dilma de “rainha da Mandioca”. (http://claudiolessa.com/?p=1116)

Na página de Lessa é possível encontrar texto de Rímoli sobre a prisão de José Dirceu. “(…) Fala, capitão. Revolva seu íntimo e ajude a passar o país a limpo. Isso significa desvendar Luiz Inácio. Dá um exemplo pros seus netos. Retome aqueles antigos ideais (ou eles eram falsos?). Dignidade, ainda que tardia”, escreveu em agosto deste ano. (http://claudiolessa.com/?p=766).
No site da Câmara, ainda aparece o nome de Sérgio Chacon como Diretor Executivo da área. Resta saber até quando. (http://www2.camara.leg.br/a-camara/estruturaadm/secom/contato)


Nome de Chacon ainda aparece no site

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