Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras.
Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
Não, não foi o encontro dos Pergaminhos do
Mar Morto em 1947 que nos trouxe à mais antiga Bíblia conhecida e nem
os manuscritos de Nag Hammadi, em 1948, que revelou ao mundo a
existência de evangélicos apócrifos, a notícia mais importante da
existência humana no Planeta Terra. Nem a revelação do Terceiro Segredo
de Fátima faria tanto barulho no Brasil como a que o “Santo” Fernando
Henrique Cardoso, vulgo FHC, beatificado pela mídia brasileira, fez em
seu recente livro “ Diários da Presidência – Volume 1”, e que foi pouco
alardeado pela igreja da imprensa brasileira. “Por 2 mil anos, acreditamos que as únicas fontes sobre a vida de
Jesus eram os 4 evangelhos canônicos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Mas
nos últimos 50 anos, vimos que eles são apenas um pequeno exemplo entre
vários textos que foram escritos nos primeiros séculos após a
crucificação”, diz Elaine Pagels, professora de religião na Universidade
de Princeton, contida na edição 226, de maio de 2006, da revista
Superinteressante. Assim também acreditamos que as únicas informações importantes sobre o
escândalo da Petrobras, vulgarmente chamado de “Petrolão”, foram as
delatadas em ordem por: Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa, Augusto
Mendonça e Julio Camargo Neto, Pedro Barusco e Milton Pascowitch. Como
mostra o infográfico do site G1. Reveja aqui. Ledo engano, o “Petrolão” começou realmente há exatos dezoito anos,
antes do início da famosa Operação Lava Jato, quando o juiz Sérgio Moro
tinha acabado de se tornar juiz federal, aos 24 anos de idade. Ou seja,
segundo o relato, narrado pelo jornal O Globo,
a informação foi repassada a FHC por Benjamin Steinbruch, dono da
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no dia 16 de outubro de 1996. “Eu
queria ouvi-lo sobre a Petrobras.
Ele me disse que a Petrobras é um escândalo”, afirma o ex-presidente no
livro, feito com base em gravações feitas pelo tucano à época. No texto, FHC sugere que Orlando Galvão Filho, que foi presidente da
BR Distribuidora e diretor-financeiro da Petrobras, era quem “manobrava”
o esquema. “Acho que é preciso intervir na Petrobras. O problema é que
eu não quero mexer antes da aprovação da lei de regulamentação do
petróleo pelo Congresso, e também tenho que ter pessoas competentes para
botar lá”, afirmou, segundo matéria veiculada no site da revista EXAME
em 20/10/2015 às 18:40. Reveja aqui. O Coroinha Pedro Barusco, em seu depoimento à Polícia Federal, disse
com todas as letras que começou a receber propina em 1997 ou 1998,
quando ocupava o cargo de gerente de tecnologia de instalações na
diretoria de Exploração e Produção na Petrobras. Porém, o pagamento
teria sido sistemático entre 2000 e 2003. Durante este período, a
propina era paga mensalmente e os valores variavam de US$ 25 mil a US$
50 mil por mês. No total, ele calcula ter recebido cerca de 22 milhões
de dólares em pagamentos de propina da empresa holandesa SBM, diz a
mesma matéria da EXAME. Duas perguntas importantes devem ser respondidas por seus atores: 1 - Depois de avisado por Steinbruch, por que FHC não tomou as
devidas providências que qualquer gestor sério e honesto tomaria ao
saber dos indícios de corrupção em seu governo? 2 - Por que Steinbruch, de posse dessas informações privilegiadas,
não denunciou o esquema para a Polícia Federal, Congresso Nacional ou
imprensa brasileira, já que FHC nada fez? Por que a imprensa brasileira ridiculamente minimizou essa declaração
tão importante de FHC, contida no livro a ser lançado no próximo dia
29/10/2015 e, por muito menos, publicou em capas de jornais e revistas
que Lula e Dilma sabiam? Tão importante quanto as últimas informações que foram divulgadas
pelos manuscritos de 1,7 mil anos, escrito em Copta (idioma usado na
redação de manuscritos no Egito antigo), encontrados em suas cavernas e
divulgados como pertencentes ao Evangelho de Judas, que dizem que ele
não traiu Jesus. As informações descritas na primeira edição dos livros
de memórias de FHC, que retratam o início da corrupção na Petrobras,
descortinam de fato um mistério há muito tempo desvendado por Barusco em
seu depoimento na Lava Jato, e que foi desprezado pelo senhor Sérgio
Moro e pela mídia brasileira. Diante desses fatos, o juiz Sérgio Moro tem por obrigação convocar
Fernando Henrique Cardoso, Benjamin Steinbruch e toda a diretoria da
Petrobras naquela época para, juntamente com Pedro Barusco, concluir o
verdadeiro início da operação Lava Jato. Tão grave quanto a informação de que Judas não traiu Jesus é a de que
FHC traiu. E não só a ele, mas aos milhões de brasileiros que o
elegeram presidente da República. Para a mídia golpista, agora não será
tão santo assim. Se ele tivesse intervindo à Época, Veja, nada disso
teria acontecido. IstoÉ, não haveria escândalo de corrupção, nesse
pedaço do Globo chamado Brasil. Viva o Santo FHC das confissões tardias, que não quis nomear o probo
Eduardo Cunha como diretor comercial da Petrobras em seu governo. Ou
seja, não sendo o dono da caneta, Cunha, que já embolsou vários milhões
descobertos na Suíça esse mês, em nome de seu Deus, imagine se o fosse? O Brasil esperará que a delação premiada de FHC saia de seu livro de
memórias e entre de fato, oficialmente, nos anais da Operação Lava Jato,
para que pessoas inocentes não paguem por crimes que não cometeram e
que poderiam ter sidos evitados.
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