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A “Teoria da Estupidez”, descrita pelo teólogo e membro da resistência antinazista Dietrich Bonhoeffer, buscava entender na culta Alemanha o surgimento do nazismo. Ele dizia que “o poder de um, precisa da estupidez do outro”.
Freud acreditava que a psiquê humana é regida pela lei do menor esforço: busca atalhos mentais pela simples necessidade de economia de energia libidinal. Steinbock chamou a “lei do menor esforço” freudiano de “tendência e vieses cognitivos” - tendências que podem levar a desvios sistemáticos de lógica e a decisões irracionais, do indivíduo quando englobado pela massa.
E de todos os vieses, nos dias de hoje, o efeito de rebanho é o mais proeminente. E com isto a estupidez torna-se orgulhosa de si mesma, pois adquire a chancela do grupo, da “maioria” que constitui seu próprio entorno.
Na Sociedade Líquida conectada pela internet, a sociabilidade virtual é muito mais abrangente, o que torna a estupidez tanto um problema psicológico como sociológico. E o comportamento de rebanho está entre as causas mais importantes da estupidez.
Umberto Eco tinha razão ao dizer que a Internet deu voz a uma “legião de imbecis”: as unanimidades virtuais acabaram criando a estupidez orgulhosa de si mesmo.
Bolsonaro e seus acólitos são a melhor tradução política da estupidez orgulhosa de si mesma. Esta estupidez elegeu não somente o Presidente do Brasil, como o pior e mais estúpido Congresso de todos os tempos da República!
Leia nosso ensaio completo em: https://www.proust.com.br/post/a-estupidez-%C3%A9-o-adubo-dos-quais-brotaram-bolsonaros-e-ac%C3%B3litos
Carlos Russo Jr.Espaço Literário Marcel Proust.
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