Vídeo com Marcia Tiburi deixando entrevista à chegada surpresa de Kataguiri volta a bombar

09/02/2022  Por REDAÇÃO URBS MAGNA
Vídeo com Marcia Tiburi deixando entrevista  à chegada surpresa de Kataguiri volta a bombar

Declarações do deputado em apoio ao nazismo fizeram com que usuários de mídias sociais resgatassem imagens da filósofa abandonando a Rádio Guaíba ao ver o então líder do MBL

Um vídeo em que a filósofa Marcia Tiburi deixa uma entrevista na Rádio Guaíba, em 2018, devido à chegada surpresa do então líder do MBL, Kim Kataguiri, volta a bombar nas redes sociais, após o hoje deputado fazer declarações e apoiar uma fala em defesa do nazismo, feita pelo apresentador do Flow Podcast, Morark.

Usuários das plataformas sociais resgataram as imagens e o compartilhamento é feito com base na afirmação viral de que “onde dez pessoas estão reunidas e ninguém se levanta após a chega de um nazista, então há onze nazistas“.

Na ocasião, o então coordenador do MBL (Movimento Brasil Livre) chega e beija Marcia, sem que ela perceba quem é a pessoa. Ao identificar Kim Kataguiri, a filósofa inicia uma argumentação surpreendente, chegando a afirmar que “não converso com pessoas indecentes, perigosas”.

Da próxima vez me avisa quem tu convida pro teu programa”, disse para o radialista Jeremias. “As deusas que me livrem, eu tenho até medo de estar aqui, tô indo embora”. E foi.

Veja abaixo e leia mais a seguir:

Kataguiri estava na capital gaúcha para acompanhar o julgamento do ex-presidente LULA no TRF4.

Na época, o golpista organizou manifestação pela condenação do ex-presidente.

Hoje, LULA conseguiu provar sua inocência e as “mentiras” do então juiz federal Sergio Moro.

Depois do episódio na rádio, Tiburi declarou em carta aberta que tem “o direito de não legitimar como interlocutor pessoas que agem com má fé contra a inteligência do povo brasileiro ao mesmo tempo em que exploram a ignorância, o racismo, o sexismo e outros preconceitos introjetados em parcela da população”.

A filósofa é autora do livro “Como conversar com um fascista“., no qual afirma que “o detentor da personalidade autoritária, fechado para o outro e com suas certezas delirantes, chama de diálogo ao que é monólogo”.

Comente